4/15/2012

Coordenadora da Farmácia Básica explica como funciona o serviço



Lídio Emanuel

Um dispositivo do Sistema Único de Saúde de Imperatriz que ainda é pouco conhecido da população, ou entendido de maneira equivocado por muita gente é a Central de Assistência Farmacêutica.

Mantida pela Prefeitura, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde, a  Farmácia  Básica como é mais conhecida é uma partícula do Sistema Único de Saúde, hoje dirigida pela  biquímica Raquel Cardoso ( coordenadora da Assistência Farmacêutica).

 Como funciona a Farmácia Básica, a quem se destina e como o usuário do SUS pode ter deliberação de medicamentos? São perguntas frequentes  dos usuários dos SUS em Imperatriz que ouvem falar desse órgão da saúde municipal.

A coordenadora Raquel Cardoso explica que em Imperatriz,  a central,  que funciona na estruturara do Centro de Saúde Três Poderes,  opera  em duas linhas: A Farmácia Básica e Farmácia de Medicamentos de Alto Custo ou Medicamentos Excepcionais.

A Farmácia Básica ou Central de Assistência Farmacêutica, no geral, faz o abastecimento dos Postos de Saúde, distribuindo a eles os medicamentos que constam numa lista preconizada pelo Ministério da Saúde. O básico dos medicamentos de uma farmácia, obrigatoriamente é  distribuído  aos Postos de Saúde.

A Central de Assistência Farmacêutica na parte de medicamentos excepcionais atende a pacientes com doenças crônicas, como Alzeimer, Parkinson, Hepatite, Esquizofrenia e outras. São medicamentos de alto custo.

“Ela distribui, faz a dispensação de medicamentos que chegam via e,  de responsabilidade do Estado do Maranhão.  A medicação é feita da seguinte maneira: O paciente que precisa de uma medicação que custa muito caro, que não tem condições de adquiri-la, vai até a Central, onde existe uma lista e a partir dela, saber se consta na relação. Aí, em caso positivo, será feito um cadastro do paciente e este será encaminhado para São Luis e posteriormente analisado. Sendo deferido em São Luis, o cadastro volta para Imperatriz e o paciente passa então a receber a medicação” explicou Raquel Cardoso.

A bioquímica salienta ainda  que a ausência de medicamento excepcional não é de competência do município, mas sim do Estado do Maranhão. As razões podem acontecer por problemas licitatórios ou mesmo de fornecimento. Na maioria das vezes, pode haver falta de matéria prima para a fabricação de determinado  medicamento.

Além disso, prossegue ela, o médico também pode receitar um determinado medicamento que nem sempre existe na Farmácia Básica, isto porque a lista é fornecida pelo Ministério da Saúde.

Segundo  Raquel Cardoso, todos os esforços são feitos para não prejudicar o paciente.
Em Imperatriz são 43 postos de saúde e todos estão com o abastecimento de medicamento regularizado.

Segundo a farmacêutica responsável pela Farmácia Básica de Imperatriz, Rafaela Castro, a Farmácia Básica distribui medicamentos para os postos de saúde, e destina-se, exclusivamente à atenção básica de saúde, na rede SUS, a nível ambulatorial, nos serviços que dispõem de médicos, para a sua adequada prescrição.

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