2/14/2013

Radicalismo pode prejudicar professores municipais de Imperatriz



 A notícia de deflagração de greve geral dos professores municipais de Imperatriz, anunciada na mídia pelo presidente do STEEI, Wilas Moraes, causou surpresa, inclusive entre a própria categoria.

É que o anúncio da paralisação, feita em primeira mão pelo blog do vereador Carlos Hermes, correligionário político do presidente do sindicato, aconteceu antes mesmo de a entidade classista ter apresentado à Prefeitura sua pauta reivindicatória.

Segundo O secretário de Educação de Imperatriz, Zesiel Ribeiro, geralmente a discussão e a deflagração de greve só ocorrem depois de, pelo menos, terem sido iniciadas as discussões.

O secretário de Educação disse ter achado estranha a postura do presidente do sindicato, principalmente depois da bem sucedida negociação do ano passado, em que os professores municipais tiveram reajuste e benefícios considerados significativos, bem superiores aos reajustes que foram praticados nos demais municípios e estados da federação.

Zesiel lembrou ainda que sempre dispensou total respeito e cordialidade com a direção do Steei, o que, na sua avaliação, dispensava tamanho radicalismo.

Para o procurador Geral do Município de Imperatriz, Dr. Gilson Ramalho, o anúncio de greve antes da instalação das negociações e da apresentação da proposta da entidade marcham na contramão, se opondo à inteligência da lei que regulamenta e disciplina o do direito de resistência dos trabalhadores.

Ramalho enfatizou que a inversão dos trâmites poderá trazer prejuízo aos servidores já que o anúncio da greve colide, frontalmente, com o disposto do art. 3º, da Lei 7783/89, considerada legítima pelo STF para dispor sobre a greve no serviço público. “A referida lei informa todos os procedimentos necessários e indispensáveis para a deflagração do movimento paredista. Assim, se estamos na vigência do estado democrático de direito, vejo que o rito legal deve ser observado”, destacou o Procurador Geral de Imperatriz.

CET

Outra questão intrigante, que deve causar grande alvoroço na categoria do magistério, diz respeito a proposta do presidente do Steei de acabar com a gratificação chamada de CET (Concessão Especial do Trabalho), concedida aos professores pela Semed.


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