4/16/2014

Líderes Maçônicos e do setor empresarial cobram do poder público cumprimento da “Lei dos Bares” .

Recebidos ontem pelo prefeito em exercício Hamilton Miranda  eles reivindicaram que  o horário limite das duas da madrugada  seja mantido.

Depois da Igreja Católica e da Assembleia de Deus terem se manifestado, por meio de documento, ao prefeito Madeira pela continuidade da fiscalização e cumprimento da “chamada lei dos Bares”, ontem foi a vez da Maçonaria, Sindicato dos Atacadistas e dos Representantes Comerciais; Conselho Regional de Medicina e Associação Médica se manifestaram também favoráveis à manutenção das 2 horas da  manhã como hora  limite para as atividades de diversão noturna em Imperatriz.

Mais do que divulgar um documento a Maçonaria e Associação Médica se fizeram receber pelo prefeito em exercício Hamilton Miranda e pessoalmente pediram da parte do poder público municipal o cumprimento e a ampliação da fiscalização.

“Nós temos dados recentes que depois do início dessa fiscalização os índices de violência em Imperatriz despencaram significativamente”  ressaltou o médico Nailton Lira, ali presente como liderança maçônica,  membro  do Conselho Regional de Medicina e  da Associação Médica de Imperatriz.

O Médico também ressaltou que além de “atacar o problema da violência” o cumprimento da Lei dos Bares proporciona um economia muito grande para o município nas despesas hospitalares uma vez que, na avaliação dele, também já é bastante acentuada a queda no número de acidentes  de trânsito desde o início da fiscalização.

Como argumentação para a continuidade na fiscalização do cumprimento da lei dos bares Naiton Lira lembrou o caso da cidade de Diadema (SP) que ostentava altos índices de violência, notadamente de crimes contra a vida e que o município conseguiu baixá-los com uma ação como essa que hoje é realizada na cidade. Ele lembrou que em cidades cosmopolitas como Viena, na Áustria, e Nova Iorque (EUA) os bares não ultrapassam a meia noite, abertos.

O empresário Marcone Marques, outra liderança maçônica da cidade também se manifestou.  Cobrou a continuidade no cumprimento da Lei, contudo ressalvou a necessidade de não se confundir bares com casas noturnas.

Membro do sindicato dos atacadistas, do qual é ex-presidente, o empresário Hassan Yussuf, também se mostrou favorável á lei, contudo cobrou que a fiscalização não se atenha apenas à Beira Rio e seja ampliada.

O prefeito em exercício Hamilton Miranda ao ser interpelado sobre uma possível mudança no horário limite da Lei dos Bares, informou que havia um movimento na Câmara Municipal para que a lei fosse alterada mas pela falta de apoio popular o movimento esfriou. Para ele não existe clima para mudança na lei porque a população não apóia.

Miranda disse que não tem sido fácil aos órgãos de fiscalização  fazer cumprir a Lei e que o município tem recebido muitos apelos de políticos pela flexibilidade na fiscalização no entanto “o que se percebe é um apoio maciço da população. A minha posição pessoal é pela cumprimento da  lei em vigor” declarou o prefeito.

Mesmo externando sua posição a respeito Hamilton Miranda disse que essa é uma discussão ainda em aberto e que na manhã desta quarta-feira vai receber no gabinete um grupo de promotores de evento e proprietários de casas noturnas com argumentos contrários aos apresentados pelas lideranças que acabava de receber.  A reunião está marcada para as 8 horas da manhã.
Kayla Pachêco – ASCOM




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