1/31/2014

Pesquisa da Unesco é alerta para a Educação (Editorial)

O Globo

A mais recente pesquisa internacional sobre Educação reforça a necessidade de o Brasil recalibrar seus esforços na área. Agora, trata-se do relatório mundial da Unesco (Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura), em que duas centenas de países são monitorados com referência a metas pré-acordadas em 2000 para serem atingidas até 2015.
O relatório divulgado esta semana pela Unesco indica a quase impossibilidade de o Brasil chegar aos objetivos até o ano que vem: 80% das crianças na pré-escola; 97% delas matriculadas nos anos iniciais do ensino fundamental; 97% na fase final deste ciclo; reduzir para a metade a taxa de analfabetismo na faixa de 15 anos ou mais (6,45%, a meta); garantir igualdade de gênero, meninos e meninas, na educação.
Com base em dados de 2011 e 2012, a Unesco faz um diagnóstico pessimista para o Brasil. Por sua vez, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do MEC, discorda, por entender que pelo menos três das cinco metas serão atingidas (acesso à pré-escola, período inicial do ensino fundamental e equipação nos gêneros).
  
Pode até ser, mas a situação continua desconfortável, para se dizer o mínimo. Com o destaque negativo especial da persistência do analfabetismo na população de jovens e adultos.
No fim do ano passado, foi a vez do teste internacional Pisa, para estudantes de 15 anos de idade, aplicado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em que se reúnem os países mais avançados, inclusive o Brasil.
Obtiveram-se bons resultados: o país foi o segundo que mais incluiu na rede de ensino adolescentes com 15 anos. Houve, ainda, substancial queda na taxa de repetência e na distorção idade/série, no ensino médio: de 51,1% para 31,1%. O Brasil, foi, ainda, onde os alunos mais avançaram em Matemática.
Ainda assim, no Pisa, o país se mantém, numa relação de 66 países, entre os dez últimos lugares (desta vez, 58º). Consolida-se a ideia de que, se o Brasil tem avançado, as conquistas se dão de forma lenta. Parece, portanto, correto o diagnóstico de que poder público e sociedade, já tendo sido consensualizada a necessidade de a Educação ter prioridade no país, precisam fazer mais. Não necessariamente em quantidade, mas qualidade.
Incluída no Plano Nacional de Educação a meta de se destinar 10% do PIB para o setor — dobrar, portanto, a proporção atual, em dez anos — , ganha extrema relevância discutir como gastar este dinheiro. Onde, de que forma, quais os mecanismos de controle dos gastos e aferição dos resultados, assim por diante. É crucial evitar o conhecido equívoco brasileiro de considerar que todo problema tem uma única solução definitiva: mais dinheiro. Na própria Educação há exemplos que desmentem a crença.



Seminário marca o encerramento do PNAIC 2013

São Francisco do Brejão – O Governo municipal, por meio da Secretaria de Educação e Desenvolvimento Humano (SEMED), promoveu na manhã desta sexta feira, 31, o Seminário de Encerramento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC/2013), nas dependências da escola Raimundo de Moraes Barros.
Empolgados pelo aprendizado, e pelas experiências trocadas e vividas ao longo do ano passado, durante a implementação dessa nova metodologia de ensino, os professores fizeram diversas apresentações, como parodias e espécie de peças teatrais, bem como a exibição de vídeos das aulas práticas, em sala de aula com os alunos.
“O PNAIC veio para ensinar novas práticas pedagógicas, novas metodologias. Veio para inovar a educação, e para mostrar através de apresentações lúdicas que o método é o caminho certo”, afirmam os orientadores. O Pacto lida com a sistemática ‘alfabetização e letramento’.
Depois da palestra inicial, e interativa, da professora Maria dos Reis, uma das orientadoras de estudo do PNAIC, e das apresentações dos educadores, vários depoimentos foram dados, quando professores fizeram questão de colocar suas dificuldades e declarar que através do estudo e da sintonia entre a classe, puderam reverter à situação e encontrar motivação para estarem ali, concluindo mais essa etapa da vida pedagógica.
Concluída essa parte, os professores foram para o auditório do colégio, visitar os stands preparadas pelas escolas e seus educadores com os trabalhos realizados em sala de aula. “Vale ressaltar que todas as escolas do município participaram do PNAIC, embora nem todas tenham feita a exposição de seus stands”, afirmou Geraldo Marinho, coordenador do PNAIC.
Finalizando, o secretário de Educação, professor Josué Oliveira, agradeceu a todos os educadores, pela perseverança e empenho. “Não tenho dúvidas do esforço de cada um de vocês. Bem como, tenho certeza que essa experiência já está dando frutos. Muito obrigado a todos pela dedicação à nossa causa, que é uma educação melhor para os brejaoenses”, destacou. [Assessoria de Comunicação]


“Cronograma de asfaltar 200 quilômetros de ruas está sendo cumprido fielmente”, diz Roberto Alencar

  



Texto: Domingo Cezar 

 O secretário de Infraestrutura listou várias obras, delas com drenagem profunda

            “O cronograma estabelecido pelo prefeito Sebastião Madeira de asfaltar 200 quilômetros de ruas e avenidas por toda a cidade, neste seu segundo mandato, está sendo cumprido fielmente”. A expressão é do engenheiro Roberto Alencar, secretário municipal de Infraestrutura, ao conceder entrevista para o jornalista José Filho, ao Jornal dos Municípios, na TV Tocantins – Canal 21.

            O secretário fez um breve balanço das realizações da Prefeitura de Imperatriz, por intermédio de sua pasta, observando que somente em 2013 foram pavimentadas 50 quilômetros de ruas. “Ainda temos três anos para cumprirmos essa meta”, afirmou, Roberto Alencar, ressaltando que várias dessas obras estão sendo feitas em parceria com o governo do estado e as do PAC, com o governo federal.

            Indagado se a prefeitura iria dar continuidade às obras que já foram iniciadas, mesmo no período de chuvas, Alencar garantiu que estão sendo realizadas no centro e em outros bairros da cidade, obras de drenagem profunda, preparando as ruas para receber a devida pavimentação, delas em asfalto de boa qualidade, outras, em bloquetes, principalmente nas ruas que não possuem serviços de água e esgoto.

            Roberto Alencar cita como exemplo, a obra de drenagem profunda da Rua Amazonas, com João Lisboa, Pará, que começou pela Rua Antonio Miranda e alcançou a Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa. “Ainda não concluímos os serviços, porque ainda resta cerca de 20% a ser feito, no entanto as chuvas que caíram ultimamente não conseguiram alagar aquele perímetro como acontecia em anos anteriores”.

            O secretário garantiu, ainda, que a Prefeitura de Imperatriz vai concluir a pavimentação do populoso bairro do Bacuri. “Também vamos recuperar todas as ruas dos bairros Leandra, Parque Anhanguera, Parque do Buriti, que compõe o Grande Bacuri”. Roberto Alencar informa que, para isso, a Prefeitura firmou convênio na ordem de R$ 5 milhões, com o governo do estado.

            Pediu que a população do Parque das Palmeiras fique tranquilo e tenha um pouco de paciência, pois, não obstante o período invernoso, a Prefeitura vai concluir os serviços ali iniciados. Roberto Alencar garantiu também os serviços de recapeamento e pavimentação de ruas no Jardim São Luis, enquadrando ainda a Super Quadra 602, a qual, segundo ele, faz parte do Jardim São Luís.

            Alencar revelou ainda, que a Vila Nova continua recebendo obra de drenagem profunda tão necessária na infraestrutura daquele populoso bairro. Garantiu também que as ruas da Vilinha serão pavimentadas em bloquete, uma que a maioria delas não possui serviços de água e esgoto. As obras do PAC II na Vila Cafeteira terão prosseguimento nessa segunda etapa, uma vez que a primeira foi concluída com a entrega de 465 casas.

            O secretário disse que o Conjunto Habitacional Dom Felippe Gregory, que conta com 342 residências será entregue na terceira etapa do programa. Perguntado pelo repórter sobre a Vila Davi II, Roberto Alencar afirmou que a associação do bairro firmou parceria com o governo do estado que está concluindo o serviço de água. “Ao ser concluído esse serviço, a prefeitura vai recuperar todas as ruas daquela vila”, concluiu.
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Rua Sousa Lima recebe serviços de drenagem


O objetivo é solucionar problema de alagamento que se arrasta durante décadas

Reduzir os pontos de alagamentos é o foco principal dos serviços de drenagens que estão sendo realizados pela Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra).

No cruzamento das ruas Sousa Lima com Aquiles Lisboa, a solução técnica encontrada pela equipe da Sinfra foi substituir a tubulação de 30 para 60 centímetros, bem como construir duas grandes bocas de lobo para permitir uma maior vazão do volume d’água durante esse intenso período chuvoso em Imperatriz.

O vereador Marco Aurélio (PCdoB), que terça-feira (28) observou o andamento dos serviços, explicou à reportagem que “o problema de alagamento no cruzamento é antigo devido a grande quantidade d’água que desce das ruas Monte Castelo e Benedito Leite”. “A vazão que era pequena e acabava provocando esse alagamento no cruzamento das ruas Sousa Lima com a Aquiles Lisboa”, detalha.

Ele diz que o problema afetava diretamente não apenas empresas instaladas nas imediações, mas principalmente os moradores que acabavam sofrendo prejuízos com os alagamentos que invadiam residências e causavam transtornos. “Temos um vizinho que trabalha com equipamentos eletrônicos, onde teve nesses últimos anos vários prejuízos”, exemplifica.

Também cita que durante os últimos alagamentos a água chegou a invadir aproximadamente 30 centímetros de sua empresa, localizada na esquina da rua Sousa Lima. “Esses transtornos são de menos para as empresas, o fato é que famílias que residem nas proximidades acabavam acordando de madrugada para suspender os móveis para não perdê-los”, relata.

Marco Aurélio argumenta que ainda no primeiro semestre do ano passado conseguiu aprovar indicação no plenário do legislativo, solicitando ao prefeito Sebastião Madeira e ao secretário Roberto Alencar (Sinfra) uma solução para o fim do alagamento no cruzamento dessas vias. “Hoje (ontem) veio uma solução prática, com investimento pequeno que foi aumentar o tamanho da tubulação e das bocas de lobos”, disse.


Ele reconhece a importância da obra que deverá melhorar substancialmente a vazão d’água quando houver uma chuva torrencial na cidade de Imperatriz. “Nós queremos agradecer à Secretaria Municipal de Infraestrutura pela solução técnica e a providência adotada para solucionar esse alagamento”, concluiu. (Da Ascom)

1/30/2014

Em Londres, Barbosa diz que prisões brasileiras são ‘um inferno’


Vivian Oswald, O Globo

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, qualificou nesta quarta-feira as prisões brasileiras como um "inferno". Em Londres, o ministro falou sobre a crise do sistema penitenciário, além do seu possível futuro político. "Nunca fiz militância política", disse ele, ao refutar a possibilidade concorrer à Presidência da República.
- Ano passado fiz visita a presídios como presidente do CNJ. O que posso dizer é que 'horror' é a palavra mais adequada para qualificar as prisões brasileiras. Por que a situação é tão absurda? A questão é política.
O ministro visitou, em abril do ano passado, o Foro das Comarcas de Natal, no Rio Grande do Norte. Na ocasião, ele chamou de 'desesperadora' a situação dos presos.

O presidente do STF também ressaltou que os casos de descaso não ocorrem apenas no Maranhão:

- Prisões são de responsabilidade dos estados. O governo federal tem um papel pequeno. Os políticos não ligam para isso porque não dá voto. (O problema) é em todo o Brasil, não apenas no Maranhão. As prisões brasileiras são como o inferno. Estamos avisando os governos sobre a natureza explosiva das prisões - disse ele, após dar uma palestra de duas horas para 250 estudantes da universidade “King’s College London”.

Barbosa, no ano passado, havia aventado a hipótese de concorrer à Presidência em uma palestra dada em um congresso internacional de jornalismo investigativo, no Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira, o discurso mudou:

Sobre os planos para o futuro, Joaquim Barbosa disse estar ansioso para ser "um homem livre de novo".

- E voltar a ter vida privada e menos exposição.

Barbosa também afirmou não se importar com quem não aprecia o trabalho que faz.


- Não ligo para quem não gosta do meu trabalho, seja ele, ela, liberal ou conservador. Eu faço o que eu acho que é certo. Sou muito cuidadoso. Tenho décadas de experiência na academia, nos tribunais. Esse é o meu guia para fazer o que tem que ser feito. Se liberais ou conservadores gostam, ok. Se não gostam, não me importa.

Imperatriz ultima preparativos para inaugurar primeira escola modelo Pró-Infância

  
TEXTO: LUANA BARROS

A Prefeitura de Imperatriz através da Secretaria Municipal de Educação (Semed) ultima preparativos para a inauguração da primeira escola modelo pró-infância no bairro Planalto. Além desta, ainda estão em construção outras escolas em parceria com o Governo Federal através do Ministério da Educação (MEC), conforme explica Zesiel Ribeiro, secretário municipal de Educação.

“Temos em andamento em Imperatriz a construção de cinco escolas em parceria com o Governo Federal através do Ministério da Educação (MEC), modelo Pró-Infância nos bairros: Vila Cafeteira, Parque Avenida, Santa Inês, Sanharol e Vila Mariana. Além destas, temos aprovadas outras três nos bairros: Bom Jesus, Itamar Guará e no Residencial Canto da Serra”.
Fabiana Portugal, gestora da Escola Municipal Edelvira Marques (educação infantil e creche/ Pró-Infância), explica que a inauguração desta escola é um marco na história de Imperatriz.

“Essa escola é importante não apenas na nossa comunidade, mas também porque sabemos que teremos outras unidades do Pró-Infância em diversos bairros da cidade. Esta é a primeira que esta sendo entregue e nós nos sentimos muito felizes por termos ganho esta linda escola que é algo de primeiro mundo, uma escola adaptada só para a educação infantil que será um marco para a história de Imperatriz. Esta é uma escola adaptada dentro das diretrizes que rege a educação infantil e assim nossos alunos terão todos os ambientes necessários para o seu crescimento com a interação com os outros alunos”, diz.
Fabiana explicou ainda que a Escola Municipal Edelvira Marques (Pró-Infância) tem capacidade para atender 372 alunos com os seguintes ambientes: salas de aula, sala de informática, bibliotecas, sanitários, fraldários, recreio coberto, parque, refeitório, diretoria, cozinha, entre outros ambientes, que permitem a realização de atividades pedagógicas, recreativas, esportivas e de alimentação, além das administrativas e de serviço. 

Sobre o Pró-Infância

O Governo Federal criou o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), por considerar que a construção de creches e pré-escolas, bem como a aquisição de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional, são indispensáveis à melhoria da qualidade da educação.
O programa foi instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, e é parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação.
Seu principal objetivo é prestar assistência financeira ao Distrito Federal e aos municípios visando garantir o acesso de crianças a creches e escolas de educação infantil da rede pública. (Luana Barros – Ascom)
Fotos: Sidney Rodrigues

1/29/2014

O Senhor tempo.


Em algum lugar desse Planeta há sempre alguém a falar, compor, cantar  ou escrever sobre o tempo que tantas marcas deixam nas nossas vidas. Desafio hercúleo esse, o de tentar decifrá-lo, entendê-lo ou conceitua-lo. O tempo não para, como cantava Cazuza que dizia ver o futuro repetir o passado.

Alguns vivem e aproveitam bem os tempos do tempo; outros, com pressa,  os enfrentam os desafiam  como  bem traduz o poeta/cantor Lulu Santos em  Tempos Modernos.
Hoje o tempo voa, amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir.
No bojo desse se permitir apressado   vêm as quedas as decepções. Lulu Santos tem razão quando canta que não há tempo que volte,  mas peço licença para discordar  quando diz que o tempo voa. Na verdade, ao se raciocinar sobre o tempo, chega-se à conclusão de que não existe essa dele passar rápido ou voar como apreendemos desde cedo. Ora, o tempo segue no seu ritmo sem presa nenhuma, no seu curso natural. Nós, enquanto humanos, é que insistimos em atropela-lo.
Como me fez lembrar o jornalista Carlos Gaby, Caetano Veloso  cantando o tempo em Oração ao Tempo, preferiu propor-lhe um acordo a ter de enfrenta-lo.
Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo, tempo, tempo, tempo.
Entro num acordo contigo
Tempo, tempo, tempo, tempo...
Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
O  tempo merece  respeito e o próprio Lulu Santos, citado no início do texto, reconhece  isso  na sua clássica Como uma onda.
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo.
Importante ficar atento às mudanças impostas pelo tempo e se adequar a ele seguindo-o ali, lado a lado para não  cair, ou se  deixar enganar, como alerta   Thedy Correa  em   Sobre o Tempo, música do repertório  da Banda Nenhum de Nós.
O passado está escrito
Nas colunas de um edifício
Ou na geleira
Onde um mamute foi morrer
O tempo engana aqueles que pensam
Que sabem demais que juram que pensam

Santo, às vezes diabo, o tempo está na linha paralela das nossas vidas. O danado  sara,  mas também provoca ferida.  Dizem até que o tempo “é o senhor da razão”, crescemos ouvindo isso, e assim  seguimos tentando aprender a esperar  “dando um tempo ao tempo”  que alheio a tudo segue seu curso e com a certeza de que cada segundo nunca é mais, sempre é menos. 
Diante do mais ser sempre menos, às vezes, bate uma angustia; aí vem a vontade renovada de correr e atropelar tudo o que vem pela frente, e aí aparece um freio natural: a necessidade permanente de se aprender   a domar, controlar o tempo, e usá-lo a nosso favor.
Quando nos atemos a pelo menos tentar entender,  e  compreender o ritmo do elemento tempo, chegamos à conclusão, imortalizada pelo compositor  Almir Sater   em  Ando Devagar:
Ando devagar porque já tive pressa,
E levo esse sorriso, porque já chorei demais,
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe,
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, ou
Nada sei, conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs.
É preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz
Pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir.
Penso que cumprir a vida, seja simplesmente compreender a marcha, ir tocando em frente, como um velho boiadeiro, levando a boiada. Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu vou, estrada eu sou.

Uma certeza aparece cristalina na frente dos nossos apressados olhos: o tempo corrói e destrói, mas também constrói templos onde vivemos ou matamos o amor.


O tempo segue forte, na sua calha, deixando marcas, deixando lições, ensinando, como já observava o sábio Salomão lá no seu Eclesiastes  que debaixo do Céu há momento para tudo e tempo para  cada coisa.

Secretaria Municipal de Saúde fará vacinação contra o HPV.


Em parceria com o Governo Federal  a imunização contra o HPV, segundo informa a secretaria de saúde Conceição Madeira, deve começar dia 10 de Março.  A meta é atingir todas as escola que integram a  Rede Municipal de Ensino.

É a primeira vez que o Ministério da Saúde vai disponibilizar doses dessa vacina no País, que em clinicas particulares chega a até R$ 600, a dose.

HPV é  sigla em inglês para papilomavírus humano causador do câncer do colo do útero.
Os HPV são vírus capazes de infectar a pele ou mucosas.

Segundo os especialistas, existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, sendo que cerca de 40 tipos podem infectar o trato ano-genital.

POLÍTICA: Saudades das Diretas Já, por Zuenir Ventura


 Zuenir Ventura, O Globo


Três datas terminadas em 4 devem ser lembradas neste 2014. A primeira é 1954, do suicídio de Getúlio Vargas. A segunda é 1964, do golpe militar apresentado como Revolução. A terceira, 1984, das Diretas Já.

Na primeira ocorreu um drama. Na segunda, uma farsa. Na terceira, um épico. Elas marcaram a história política do país e de uma geração. Quando soube da morte de Getúlio, naquele 24 de agosto (um mês também cabalístico, da renúncia de Jânio Quadros), eu me encontrava na porta da antiga Faculdade Nacional de Filosofia, onde cursava Letras Neolatinas. Estava fechada, como tudo o mais. Eu era tão politicamente alienado que, diante do país em choque, minha reação foi de alívio, e por um motivo mesquinho. Não ia precisar entregar os trabalhos de casa passados por aqueles geniais catedráticos: Alceu Amoroso Lima, Cleonice Berardinelli, Manuel Bandeira, Celso Cunha, José Carlos Lisboa, entre outros. Tenho vergonha de dizer que só mais tarde me dei conta da gravidade e importância daquele momento em que mais me interessavam Lorca, Camões, Pessoa, Camus, Machado.
Já 1964 foi completamente diferente, com a instauração do que ficou conhecido como “terrorismo cultural”: perseguições e prisões políticas, censura, arbítrio. Chegamos a Brasília, minha mulher (grávida) e eu, justamente na noite de 31 de março, depois de uma viagem de dois dias num Fusca sem ar-refrigerado, sem rádio e, portanto, sem saber o que estava acontecendo. A chamado de Pompeu de Souza, ia lecionar Jornalismo na universidade recém-criada por Darcy Ribeiro. Voltamos dias depois sem emprego e infiltrados num avião só de militares. Até hoje não sei como.


Se num caso um presidente se matou e no outro matou-se a democracia, no terceiro houve um dos mais bonitos espetáculos cívicos de ressurreição da esperança. Depois de 20 anos de ditadura, o país foi para as ruas e como nunca, antes ou depois, manifestou-se com vigor, mas em ordem e em paz. Até os políticos, passando por cima de divergências partidárias e em perfeita consonância com a sociedade, se uniram de maneira inédita em torno de uma mesma causa: o restabelecimento das eleições diretas.
O que mais fascinava naquela campanha, e ainda fascina vista à distância, era a crença com que milhões de pessoas iam para as ruas reivindicar e propor. Talvez porque fosse um movimento afirmativo, a favor, não mais de negação, o fato é que, se não foi a “maior manifestação popular da História do Brasil”, como se diz, foi pelo menos a mais alegre, colorida e musical que se viu. Em termos de cena urbana, não há como não comparar, com nostalgia, as gloriosas mobilizações de 30 anos atrás com os rolezinhos de hoje.


Zuenir Ventura é jornalista.

Inscritos em área de risco no programa Minha Casa, Minha Vida são convocados para agendamento de vistoria


Os candidatos que realizaram inscrição no Programa Habitacional, do Governo Federal, Minha Casa, Minha Vida no período de 17 de Outubro a 18 de Novembro de 2013, e que moram em área de risco estão sendo convocados pela Prefeitura de Imperatriz, através da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES), a comparecer a sede da Defesa Civil do município, para agendamento de vistoria. O prazo de comparecimento dos candidatos é do dia 03 ao dia 10 de Fevereiro de 2014.  

Goreth Santos, coordenadora do programa Minha Casa, Minha Vida, explica que o “trata-se de um procedimento adotado para beneficiar famílias que vivem em áreas consideradas impróprias à instalação de moradias, por estarem propicias a riscos naturais, como: enchentes, alagamentos e outros sinistros. Todas as famílias agendadas na Defesa Civil serão visitadas pelo órgão para conhecimento da real situação de cada candidato inscrito neste critério”.

 A coordenadora orientou ainda que os candidatos que não garantirem o agendamento perderão a condicionalidade de área de risco e participarão do sorteio de contemplação agrupados em outros critérios do programa.
“O edital é bem claro quando ressalta que o candidato que não comparecer para fazer o agendamento será remanejado para concorrer ao sorteio através de outros critérios do programa”, informou.

As áreas de risco mapeadas pela Defesa Civil são os bairros: Bacuri, Vila Leandra, Curtume, Beira Rio e outros, bem como moradias de palafitas nas orlas dos riachos.

A Defesa Civil fica situada na Rua Dom Cesário, 360, Bairro Três Poderes.

Sara Ribeiro - Ascom



Imperatriz pode ser inserida na rota do turismo no estado: A cidade é considerada “porta de entrada” do turismo na região sul do Maranhão


Resultado do Encontro de Turismo realizado em novembro do ano passado, a superintendente municipal de Turismo, Andréia Cristina Silva Sanches, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), destacou a visita realizada na semana passada do secretário de Estado de Turismo do Maranhão, Jura Filho.

“O objetivo foi trabalhar o polo da Chapada das Mesas e inserir novamente a cidade de Imperatriz no eixo do turismo para trabalhar com os demais municípios ligados a esse polo”, disse ela, ao assinalar que a superintendência de Turismo recebeu convite para participar das próximas reuniões que acontecerão bimestralmente para avaliar e discutir medidas a serem adotadas para fortalecimento do turismo no sudoeste e sul do Maranhão.

Ele conta que a última reunião aconteceu em 13 de janeiro na cidade de Carolina, no sul do estado. A próxima está marcada para 13 de março em Tasso Fragoso (MA), onde será discutida a regionalização e integração do turismo no sentido de alavancar o polo.

A superintendente de Turismo observa a importância geográfica, o transporte aéreo e rodoviário e a rede hoteleira como “porta de entrada” do turismo regional explorado no eixo de Carolina. “Temos lutado para recolocar a cidade de Imperatriz nessa rota, considerada portal de entrada do turismo”, acrescenta.

Andréia Sanches enfatiza a qualidade dos serviços prestados pelo aeroporto de Imperatriz, onde inclusive disporá de mais uma empresa aérea [opera atualmente com a Gol e TAM] prevista para começar em março a operar voos da companhia Azul Linhas Aéreas. “Esse é um grande ponto favorável, pois estimulará a vinda de visitantes de várias estados brasileiros e até do exterior”, assegura.


Parada obrigatória – A superintendente entende que a cidade de Imperatriz é atualmente “parada obrigatória” da rota do turismo da região sul do Maranhão, dispondo de condições logísticas para hospedagens e transportes dos visitantes que buscam conhecer o eixo turístico de Carolina. 

Prefeitura e Sebrae oferecem formação de agentes de orientação empresarial


Estão abertas as inscrições para a formação de agentes de orientação empresarial. A formação que é voltada para acadêmicos dos cursos de Ciências Contábeis, Economia, Administração dos últimos períodos da graduação e também micros empreendedores. O curso será realizada em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MA).

De acordo com a coordenadora da Sala do Empreendedor, Benedita Gonçalves, a Dita Gonçalves, a principal finalidade da capacitação é proporcionar melhor direcionamento para estudantes e empreendedores da região. “O evento visa fornecer orientações de gestão que possibilitem o crescimento das empresas e o desenvolvimento dos empreendedores”, diz ela, que acrescenta também que no final da capacitação todos os participantes vão receber certificados da formação. 

Para realizar a inscrição é necessário apresentar documentação pessoal, comprovante de residência. No caso dos estudantes, além da documentação pessoal é preciso apresentar declaração de vínculo com a intuição de ensino.


Os interessados podem se inscrever até 7 de fevereiro na Sala do Empreendedor localizada no prédio da Prefeitura Municipal, situado na Rua Simplício Moreira. E também no Sebrae situado na Rua Alagoas, nº 300, Juçara. (Eva Fernandes – Ascom)

1/28/2014

A HANSENÍASE ESTÁ CONTROLADA EM IMPERATRIZ


Pode se afirmar que a Hanseníase está sob controle em Imperatriz desde 2010. A garantia é do coordenador do Centro de Referência em Dermatologia Sanitária/Hanseniase de Imperatriz, Francisco Cutrim.

Mantido pela Secretaria Municipal de Saúde, o centro é referência quando se fala no combate e controle do chamado mal de hansem.

O Centro funciona, pela manhã e à tarde, na Rua Benjamin Constant entre Coronel e a Godofredo Viana.


Recentemente o coordenador esteve na Bélgica num congresso internacional apresentando suas experiências no que concerne ao controle da doença

Economia: A forte propensão da Argentina ao erro (Editorial)






EDITORIAL DE O Globo , hoje

Uma das dez maiores economias do mundo no início do século passado, com uma renda per capita equiparável à de França e Alemanha, superior à de Japão e Itália, a Argentina intriga historiadores pelo ineditismo de ter sido um país desenvolvido, mas que retrocedeu.

É certo que não haverá uma explicação única para a tragédia, só possível de ser analisada com o uso de conceitos multidisciplinares, da economia, da ciência política, da antropologia.
Pois, no espaço de 13 anos, o país mergulha em mais uma crise cambial, devido a uma sucessão de erros até óbvios cometidos na política econômica deste período, cuja maior parte é dominada pelo kirchnerismo, a vertente peronista hegemônica até o programa populista do casal Néstor e Cristina começar a perder força, em função mesmo da crise que os dois semearam.

Néstor, sucessor de Eduardo Duhalde, sobre o qual desabou a responsabilidade de começar a recuperar o país depois de outra tragédia, a explosão do câmbio fixo, em dezembro de 2001, enveredou pelo populismo, abraçado com entusiasmo pela mulher, sua sucessora, a senadora Cristina Kirchner.

 Com o país alijado do mercado financeiro mundial, devido à impossibilidade de chegar a um acordo com todos os credores atingidos pelo calote dado devido ao fim do engessamento cambial, o casal Kirchner partiu para conhecidas heterodoxias.

Câmbio desvalorizado, juros baixos, gastos públicos nas alturas — uma das maneiras mais eficazes de se fazer explodir a inflação. E quando ela acelerou os preços, o governo de Cristina passou a praticar uma “contabilidade criativa”, mas sem as sutilezas com que ela é aplicada no Brasil nas contas públicas.

Interveio no cálculo do índice oficial, tabelou-o em 10%, mesmo que hoje a taxa efetiva esteja próxima dos 30%. Com um governo desinteressado em dar segurança aos investidores, a economia com perda crescente de competitividade, também em função da inflação, a fuga em direção ao dólar ganhou velocidade — até porque o argentino nunca confiou plenamente no peso.

O resultado aí está: as reservas, hoje em US$ 29 bilhões, caíram mais de 40% em relação a 2011, o dólar no mercado paralelo (“blue”) está em mais de 12 pesos, enquanto a taxa oficial é de 8 pesos, mesmo assim depois de uma desvalorização de mais de 10% num único dia, quinta passada.

A situação é típica: requereria um choque fiscal e monetário, corte de gastos, juros nas alturas e flutuação livre do peso. Como fez o Brasil em 1999, com êxito. E em 2003, idem. Mas é muito “neoliberalismo” para Cristina e seu jovem ministro Axel Kicillof, um peronista de esquerda. Eles preferem denunciar a ação de “especuladores”. Tanto pior para a Argentina.

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