O
diretor Rafael Heringer informa que uma quarta bomba será instalada para
turbinar a captação do produto
O diretor regional da Caema Rafael Heringer
declarou ontem no final do dia que uma quarta bomba será instalada nesta
sexta-feira,28, na estação de captação e
distribuição de água de Imperatriz e que
com isso a expectativa é de que o abastecimento seja normalizado “ senão
em 100%, pelo menos perto disso”
Heringer confirmou que a
crise no abastecimento de água provocada pela seca do Rio Tocantins já afetou
pelo menos 15 localidades da cidade, principalmente os bairros da chamada “Grande
Vila Nova” mas, que a estratégia de fazer o que ele denominou
de “revezamento nas manobras” já restabeleceu o abastecimento em alguns deles, como por exemplo, em parte do Jardim São Luís e da
Vila Parati. “Estamos fazendo o
possível, e o impossível para resolver essa situação” comentou.
Rafael Heringer esclareceu
que diferente do que muita gente imagina a irregularidade no fornecimento de
água não atingiu a cidade toda. “Diria que o problema atinge apenas 20% dos
bairros de Imperatriz , sobretudo os mais distantes do centro” informou.
Em situação de normalidade,
conforme o diretor regional da Caema, a estação de abastecimento chega a operar
com 3.500 metros cúbicos por segundo. Com a seca esse volume caiu para
2.800 e “tudo que produzimos é
distribuído. Reitero que nosso esforço é que a situação seja normalizada
até esta
sexta-feira”
Rio
Continua baixando, informa Defesa Civil
A irregularidade no abastecimento de água em
Imperatriz é apenas um dos problemas que
se agravaram na cidade com a seca
do Rio Tocantins que hoje mobiliza toda
a sociedade. A situação já impede, em alguns trechos, a navegação dos barcos de
médio e grande porte que operam no transporte de mercadorias e de
passageiros. A pescado, que já era escasso, também desapareceu vindo a prejudicar, tanto a pesca profissional quanto a pesca de
subsistência.
Ontem, por volta das 17h 28, o superintendente
municipal da Defesa Civil, Chico do Planalto confirmou o que havia declarado no final da semana passada: que a situação tende a piorar. O Rio, segundo ele, chegou a 2,57 metros abaixo do que ele chama de “marco
zero”.
Informações distribuídas
pelo Gabinete da Defesa Civil/Imperatriz ,
com dados oriundos da Hidrelétrica de Estreito, confirmam a fala do superintendente. Lajeado,
Serra da Mesa e Estreito, que tem compensado a deficiência das primeiras,
continuam contingenciando a abertura de
suas comportas para não prejudicar a geração de energia elétrica.
MONITORAMENTO DO RIO TOCANTINS- 26/07/2017
-VAZÃO DEFLUENTE - UHE
• 08:00h: 808,25 m³s
- Prev. de defluência p/as próx.
• 24h: 812,00 m³s
• 48h: 812,00 m³s
• 72h: 812,00 m³s
-EST. DESCARRETO/VAZÃO m³s
Acima da vazão com permanência 5%
• 12:15h: 720,29 m³s
- NÍVEL DO RIO – EST.TELEMÉTRICA DE IMP.
• 12:15h: - 2.57 m (abaixo de zero)
Chico do Planalto tem se
comunicado diariamente com Estreito. Segundo ele a orientação superior que
o consórcio que administra aquela UH
tem recebido é que mantenha a situação inalterada no que se refere à operação
de suas comportas para não comprometer a
geração de energia elétrica.
“Só mesmo uma atuação
{política nacional} para que seja encontrada
uma saída para esse problema que já começa a provocar terríveis
prejuízos” informou o superintendente. Ele ressaltou que com esse quadro, considerando a distância que
ainda há para o período chuvoso, a tendência é de a situação
se agravar.