7/27/2017

Abastecimento de água deve normalizado nesta sexta-feira, garante direção da Caema


O diretor Rafael Heringer informa que uma quarta bomba será instalada para turbinar a captação do produto

 O diretor regional da Caema Rafael Heringer declarou ontem no final do dia que uma quarta bomba será instalada nesta sexta-feira,28,  na estação de captação e distribuição de água de Imperatriz e  que com isso  a expectativa é de   que o abastecimento seja normalizado “ senão em 100%, pelo menos perto disso”

Heringer confirmou que a crise no abastecimento de água provocada pela seca do Rio Tocantins já afetou pelo menos 15 localidades da cidade, principalmente os bairros da chamada “Grande Vila Nova”  mas,  que a estratégia de fazer o que ele denominou de “revezamento nas manobras” já restabeleceu o abastecimento em alguns deles,  como por exemplo,  em parte do Jardim São Luís e  da  Vila Parati.  “Estamos fazendo o possível, e o impossível para resolver essa situação” comentou.

Rafael Heringer esclareceu que diferente do que muita gente imagina a irregularidade no fornecimento de água não atingiu a cidade toda. “Diria que o problema atinge apenas 20% dos bairros de Imperatriz , sobretudo os mais distantes do centro” informou.  

Em situação de normalidade, conforme o diretor regional da Caema, a estação de abastecimento chega a operar com 3.500 metros cúbicos por segundo. Com a seca esse volume caiu para 2.800  e “tudo que produzimos é distribuído. Reitero que nosso esforço é que a situação seja normalizada até  esta  sexta-feira”

Rio Continua baixando, informa Defesa Civil


A  irregularidade no abastecimento de água em Imperatriz  é apenas um dos problemas que se agravaram  na cidade com a seca do  Rio Tocantins que hoje mobiliza toda a sociedade. A situação já impede, em alguns trechos, a navegação dos barcos de médio e grande porte que operam no transporte de mercadorias e de passageiros.  A pescado,  que já era escasso, também  desapareceu vindo a prejudicar,  tanto a pesca profissional quanto a pesca de subsistência.

Ontem,   por volta das 17h 28, o superintendente municipal da Defesa Civil, Chico do Planalto confirmou o que  havia declarado no  final da semana passada: que a situação   tende a piorar.  O Rio, segundo ele,   chegou a  2,57 metros abaixo do que ele chama de “marco zero”.

Informações distribuídas pelo Gabinete da Defesa Civil/Imperatriz ,  com dados oriundos da Hidrelétrica de Estreito,  confirmam a fala do superintendente. Lajeado, Serra da Mesa e Estreito, que tem compensado a deficiência das primeiras, continuam  contingenciando a abertura de suas comportas para não prejudicar a geração de energia elétrica.

MONITORAMENTO DO RIO TOCANTINS- 26/07/2017

-VAZÃO DEFLUENTE - UHE
• 08:00h: 808,25 m³s 

- Prev. de defluência p/as próx. 
• 24h: 812,00 m³s
• 48h: 812,00 m³s
• 72h: 812,00 m³s

-EST. DESCARRETO/VAZÃO m³s
Acima da vazão com permanência 5%
• 12:15h: 720,29 m³s  

- NÍVEL DO RIO – EST.TELEMÉTRICA DE IMP.
• 12:15h: - 2.57 m (abaixo de zero)

Chico do Planalto tem se comunicado diariamente com Estreito. Segundo ele a orientação  superior que  o consórcio que administra aquela UH  tem recebido é que mantenha a situação inalterada no que se refere à operação de suas comportas  para não comprometer a geração de energia elétrica. 


“Só mesmo uma atuação {política nacional} para que seja encontrada  uma saída para esse problema que já começa a provocar terríveis prejuízos” informou o superintendente. Ele ressaltou que com  esse quadro, considerando a distância que ainda  há para o  período chuvoso, a tendência é de a situação se agravar.

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