O blog foi o primeiro a postar, ainda em junho deste ano, que Edison Lobão retomaria o cargo de ministro das Minas e Energia, em caso da eleição da candidata Dilma Rousseff.
O PMDB fechou ontem internamente que não abrirá mão de nenhum dos seis ministério que ocupa hoje no governo de Lula. São eles: Saúde, Integração Nacional, Agricultura, Comunicações, Defesa Nacional, e Minas e Energia.
Esta última é a mais poderosa de todas. Detém o controle dos setores elétrico e energético. Todos os investimentos no Pré-Sal passam por lá. São bilhões e bilhões.
Dentro do PMDB, o nome de Edison Lobão é o mais cogitado, principalmente entre os senadores eleitos da bancada, que devem disputar internamente a vaga de presidente do Congresso Nacional. Com ele no ministério, menos um nome forte na sucessão do senador José Sarney.
Além do PMDB, o senador reeleito pelo Maranhão goza do prestígio pessoal da presidente eleita. Como a vaga será mesmo dos peemedebistas, Dilma Rousseff prefere não arriscar.
Aceita Lobão, a quem tem dito abertamente que foi bom ministro na área que, alías, é a sua área também.
O empresário Edinho Lobão é o primeiro suplente do pai. Sendo assim, Lobinho deve assumir a vaga de senador a partir de fevereiro, quando o pai deve ocupar novamente o Ministério de Minas e Energia.
O senador eleito, João Alberto, tem tido problemas de acrofobia. Anda cismado com as alturas. E mais, não lher faz bem o clima de Brasília.
Gostaria de ter sido eleito mesmo vice-governador na chapa de Roseana, mas a aliança com o PT abortou seu desejo.
É fato sua vontade de compor a equipe da governadora eleita. Aceitaria, segundo soube, a Casa Civil ou a de Planejamento. Segurança, nem pensar.
Clóvis Fecury, deputado federal em final de mandato, filho do senador Mauro Fecury, também em final de mandato, é o primeiro suplente de João Alberto. Deve assumir uma vaga no Senado Federal a partir de março do próximo ano.
Além disso, João Alberto tem um sonho: voltar a administrar a cidade de Bacabal. Pretende sair candidato a prefeito com o apoio do Governo do Estado e ajuda financeira do empresário Mauro Fecury. Em assim sendo, Clóvis Fecury se efetivará no cargo de senador da República, a partir de 2013, ficando no cargo até 2018.