8/30/2019

"O Coração não é de aço, de aço é o Cavalo"




*A DIREÇÃO " DO MAIS QUERIDO REALIZA MAIS UM ENCONTRO MOTIVACIONAL NO AUDITÓRIO GOVERNADOR LUÍZ ROCHA NO GABINETE DO SENADOR ROBERTO ROCHA*

Esses encontros têm sido uma rotina no Cavalo desde o início da participação do time no Brasileiro da série C e, segundo o presidente Adauto, ajuda  muito os jogadores uma vez em campo a por "o coração na ponta da chuteira"

Essa  palestra motivacional antecede a partida da próxima segunda-feira, 2,  no Caldeirão do Frei com o Juventude, do Rio Grande do Sul, time de forte tradição do futebol gaúcho.

O Cavalo precisa vencer pra chegar mais fortalecido no jogo de volta com o time gaúcho, dia 9 de Setembro naquele Estado.

As chances do Cavalo subir para a série B e até de ser campeão da Série C , são grandes, na avaliação da direção e da comissão técnica.

8/29/2019

Câmara Municipal de Imperatriz realiza entrega da Comenda José Lamarck em alusão ao mês dos pais


TEXTO: Sidney Rodrigues
FotoS - Sidney Rodrigues/Fabio Barbosa
           
 Na manhã desta quinta feira, 29, a Câmara Municipal de Imperatriz realizou homenagem ao dia dos pais, que por motivos de ordem maior só pôde ser realizada agora, com a entrega da Comenda José Lamarck de Andrade Lima, ex-presidente da Câmara  e advogado atuante sempre presente nas causas sociais e políticas de nossa cidade.

            A honraria foi criada pelo vereador presidente José Carlos Soares ainda em 2017 para prestar homenagem aos pais, que são representados por homens dos vários seguimentos sociais de Imperatriz escolhidos pelos vereadores a exemplo das comendas Hilda Cortez (dia das mães) que homenageia a primeira mulher eleita vereadora e Alvina Vieira Fortaleza (dia da mulher) que honra a única mulher que presidiu a casa de leis.

            A solenidade iniciou com momento devocional ecumênico  e na sequência o cerimonialista oficial da casa Francisco Brandão fez uma breve apresentação da comenda que leva o nome do ex presidente e também das outras duas comendas instituídas pelo presidente da Câmara nesta mesma gestão.

            Aconteceu em seguida a entrega da comenda aos agraciados:
Jose Alves Costa
Raimundo Leite da Silva Filho
Francisco Soares da Silva
Francisco Clébio Silva Araujo
Antonio Rodrigues da Luz (Careca)
Alberto Jose Tavares Lima
Sebastião Barros da Silva
Jose de Ribamar Marciel Jorge
Francisco Salviano Santos
Marivaldo Ramos da Silva
Jose Ribamar Oliveira
Jose Raimundo Pacheco de Oliveira
João Paulo Carvalho
Carlos Augusto Freitas de Sousa
Mauricio Ribeiro Lima
Francisco Borges Diniz
Ailton Lustosa Neves
Walison Carvalho Cutrim
Weig Lima Oliveira
Mariano Dias Pereira
Jose Lira Braga Filho
Francisco das Chagas Rodrigues Barroso
William Fonseca de Azevedo
Antonio Augusto Frazão (Prof.  Frazão)
Paulo de França Sales
Xelmo Pereira da Silva
Carlos Ferreira dos Santos
Fabio dos Santos Barbosa
Israel Vieira de Paula (Pescoço)
José Rocha de Sousa
Manoel Odomilton Sousa Lima

            Logo após o colaborador da Camara, Elmo Pereira fez uma linda homenagem ao seu pai que está em São Paulo e ha mais de três anos não o vê.

            O presidente Zé Carlos finalizou a solenidade falando sobre a expressão “Eixo de Rotação”, onde deu o exemplo de pessoas que tem suas famílias praticamente girando em torno de alguns membros (pais), em que todas as suas esperanças e forças estão em uma única pessoa que cria todos os irmãos, filhos netos e citou a si como alguém abençoado por poder ter feito isso em sua vida. Falou também do homenageado ‘pescoço’ que criou os irmãos, tem 02 filhos consanguíneos e 07 adotados.

            A sessão solene encerrou com um grande café servido aos homenageados e aos presentes.

8/27/2019

Câmara aprova projeto que prioriza pacientes de quimioterapia, radioterapia e hemodiálise em Imperatriz


Vereadora Fátima Avelino

Pessoas que utilizam bolsa de colostomia também foram incluídas

            Em única discussão e votação na manhã de ontem (27), foi aprovado o projeto de Lei de autoria da vereadora Fátima Avelino (MDB), que “dispõe sobre a determinação de prioridade de atendimento para pessoas que realizam tratamento de quimioterapia, radioterapia, hemodiálise ou utilizem bolsa de colostomia, na cidade de Imperatriz”.

            A determinação se refere a atendimento na fila de prioridade de bancos, casas lotéricas, supermercados, empresas públicas de transporte e coletivos que deverão disponibilizar assentos de prioridade. Fica garantido estacionamento de estabelecimentos privados ou de uso coletivo, para as pessoas incluídas nesta lei, o direito de utilização das vagas de estacionamento destinadas para as pessoas com deficiência, com dificuldade de locomoção e idosos, desde que apresentem carteira de identificação do tratamento.

            Em defesa do seu projeto a vereadora usou a tribuna e explicou que pessoas incluídas nessa lei tenham prioridade não só nos hospitais, mas no ônibus, no banco, no posto de saúde, na igreja, nas clinicas, nos comércios, onde elas vivem e se relacionam, pois todas tem uma vida normal quando não estão em crise. “São fragilizadas, sofrem de fraqueza, desanimo que chega a depressão, e infelizmente a quantidade de quem tem só aumenta. Peço aos vereadores a aprovação do projeto, mas que não fique só no papel, para que a sociedade possa respeitar e estar sensível em atos simples, como o de dar uma cadeira pra sentar, não ignorar quem esteja em um tratamento tão doloroso. Esse projeto visa tornar o dia a dia dessas pessoas menos penoso, visando melhorar a qualidade de vida”, disse.

            Pedro Gomes (PSC) acha lamentável ser preciso um projeto de lei pra despertar no ser humano atenção carinho e cuidado; que pra ceder uma cadeira seja necessária uma lei. "Estamos perdendo o que em nos é mais precioso, mais sagrado, nossa humanidade".

            Adhemar Freitas Jr (PSC) parabenizou a iniciativa e citou que essas pessoas já têm alguns direitos garantidos, como liberação de FGTS e previdência, e que o projeto de lei é humanitário, pois faz com que esses pacientes tenham a preferência em tudo. “Não basta apenas o projeto, ele precisa ser amplamente divulgado, pois me deparei semana passada com um comerciante que tratou muito mal alguém que foi explicar o projeto de placa obrigatória para altistas no município. Infelizmente temos mesmo que ter leis para fazer as pessoas serem mais humanas, pois isso tem se perdido. Brasil afora irão nos copiar”.

            Alberto Sousa (PDT) tratou da relevância do assunto e da prioridade que se deve ter com quem está passando por isso. Mencionou o TFD (Tratamento fora de domicilio). Diárias que estão muito distantes da realidade para quem busca tratamento fora. “Quem não tem dinheiro paga o preço com a vida. Já tratei disso com o município e com o estado. É um assunto que não pode ser politizado, pois são vidas e quem tem esse mal morre um pouco todo dia. Que possamos sair do discurso e de fato mudar essa realidade, pois hoje o TFD não atende nem de longe quem passa por esse tratamento”.

            O projeto foi às comissões de constituição, justiça, redação e a comissão de saúde. Foi aprovado pelas duas e seguiu para votação, onde foi aprovada por unanimidade pelos vereadores.


TEXTO: Sidney Rodrigues - ASSIMP
Foto - Fábio Barbosa


8/26/2019

CORTE NO ORÇAMENTO DO MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES PODE INVIABILIZAR - MOMENTANEAMENTE -DUPLICAÇÃO DA BR-010.


Pelo que se informa, o orçamento do Ministério dos Transportes que era de 30 bilhões, foi reduzido para seis bilhões de reais paralisando  vários projetos na área da infraestrutura do Governo Federal.

O projeto da duplicação da travessia urbana de Imperatriz da BR-010 vai do Posto Policial (Itamar Guará) até o Posto da PRF, da Lagoa Verde.

Atualmente a obra se concentra nas imediações do Riacho Cacau, mas pode parar a qualquer momento por falta de recurso.

ACADEMIA IMPERATRIZENSE DE LETRAS TEM NOVO MEMBRO


O poeta e advogado Altair Maria Damasceno  assume na noite desta sexta-feira, 23,  a Cadeira 22 da  Academia Imperatrizense de Letras.

O mais novo acadêmico vai ocupar a vaga   deixada pelo ilustre  Jornalista Valdir  Braga que deixou o plano terrestre recentemente.

Solenidade  de posse bastante prestigiada por acadêmicos,  intelectuais, familiares e amigos do poeta.

Com 40 membros a AIL foi fundada há 28  anos e desde então tem atuado forte no fomento da cultura  local e regional.

A AIL ganhou notoriedade nacional por organizar  um dos maiores eventos literários do País: o Salão do Livro- Salimp
que este ano chega à sua 17 edição.

*Comunidades quilombolas são ouvidas em audiência pública por senador e órgãos federais*


Com o tema "Solução Para o Maranhão", o senador Roberto Rocha (PSDB) realizou, nesta última sexta-feira, 23, uma audiência pública com comunidades quilombolas de Alcântara e órgãos federais como Codevasf, Funasa, Incra, Agência Espacial Brasileira, Banco do Nordeste e Conab. O evento aconteceu no auditório do IFMA e reuniu centenas de pessoas de Alcântara e regiões vizinhas. Cerca de 40 comunidades estavam representadas na audiência.
O objetivo do encontro foi levar esses órgãos para ouvir as pessoas do município, e elaborar um diagnóstico preciso para resolver os problemas mais urgentes que elas enfrentam.
"Esta não é a primeira vez que venho a Alcântara para ouvir as comunidades. A nossa preocupação é mudar para melhor a vida dessas pessoas que tanto necessitam. Não sou do executivo, mas por meio de órgãos federais como a Codevasf, já trouxemos inúmeras melhorias para as comunidades de Alcântara e toda a região", disse Roberto Rocha.

Representando os órgãos federais estavam o diretor presidente da Codevasf, Sérgio Luís Soares; o diretor executivo da Funasa, Márcio Sousa; o diretor de Negócios do Banco do Nordeste, Rosendo Júnior; Maura Jorge, superintendente do Incra; Dulce Cutrim, superintendente da Conab; o Coronel Monteiro, superintendente da Secretaria de Patrimônio da União; André Barreto, representando a Agência Espacial Brasileira; Jones Braga, Superintendente regional da Codevasf; Rui Alcides, superintendente substituto do Incra e Alan Ramalho, chefe de representação regional  da Fundação Palmares. No âmbito municipal, participaram o prefeito de Alcântara, Anderson Wilker; o vice-prefeito, Sargento Leitão, o vereador Guterres Filho, o diretor do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Edalton Reis.

Com ativa participação na audiência, os representantes de comunidades pediram melhorias para os seus povoados. "Agradecemos por essa oportunidade falar dos problemas da nossa comunidade. O nosso povoado precisa de muita coisa, nos sentíamos esquecidos. Não temos estrada, falta água; a escola precisa de reforma e muitas outras coisas", desabafou Maria Rodrigues de Araújo, moradora do povoado Itapuaua. Representando o povoado Cajueiro, o lavrador Anastácio de Lima e Silva também reclamou do isolamento e da falta d’água.

Demandas - Todas as solicitações feitas foram acolhidas de imediato, muitas delas foram logo asseguradas pelo senador e pelos órgãos presentes, outras encaminhadas às pastas competentes, que garantiram empenho no cumprimento de todas as demandas.
"Recebemos inúmeras sugestões. Muitas delas poderemos atender em prazo rápido, outras, temos que analisar a melhor forma de atender, porque não se trata apenas de recursos, e, sim, de como fazer", disse Roberto Rocha, que garantiu, ainda, se empenhar ao máximo para levar a Alcântara o projeto Estação Cidadania, que tem como finalidade disponibilizar à população a prestação de serviços públicos, mediante a integração de diversos órgãos no mesmo local, oferecendo atendimento ágil, eficiente e de qualidade.
 diretor de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura da Codevasf, Sérgio Soares, que responde pela presidência da Companhia, destacou que há uma forte determinação em ajudar a promover o desenvolvimento de Alcântara. "Estamos hoje aqui para ouvir de perto as necessidades da população.  Por meio de emendas do senador Roberto Rocha, já investimos quase quatro milhões de reais em equipamentos agrícolas. A Codevasf já está presente em Alcântara a partir dos diversos equipamentos de apoio entregues pela empresa, como kits de irrigação familiar, barcos e patrulhas agrícolas, além das quase 400 cisternas instaladas. Mas temos a convicção de que é apenas o início do trabalho que será realizado no município”, ressaltou Sérgio Soares.
 IFMA de Alcântara – Informado pelo diretor do IFMA, Edalton Reis, da necessidade de ampliação da estrutura do IFMA de Alcântara, que já comporta com dificuldade o quantitativo de alunos do município, o senador Roberto Rocha lembrou que já destinou milhões para reformas de universidades, a exemplo da UFMA e de IFMA’s de outros municípios. E assegurou recursos para dobrar a capacidade da instituição. O anúncio foi comemorado pela plateia presente.     

Fundo Social para comunidades - Como parte das discussões do dia, o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas assinado entre o Brasil e os Estados Unidos para o Centro Espacial de Alcântara foi destacado pelo senador Roberto Rocha como um dos principais fatores de desenvolvimento econômico e de redenção social para o município.
“Haverá um fundo de compensação social, proposto por mim ao Governo Federal, para investir nas comunidades, não apenas quilombolas, mas, comunidades vulneráveis do nosso estado, que tem o maior quantitativo do Brasil. A expectativa de circulação de dinheiro por ano, com a exploração comercial da Base, é de 10 bilhões. Se o percentual do fundo de compensação for de 1%, serão aproximadamente 400 milhões de reais. Dois terços desse fundo vão para as comunidades e um terço vai para o IPHAN investir no patrimônio material e imaterial”, explicou.    

OS CARROS VOADORES ESTÃO PARA CHEGAR

Celso Ming, economista

Neste artigo publicado neste Domingo em o Estadão, o economista Celso Ming aborda um dos grandes desafios atuais vividos nas grandes cidades: a mobilidade urbana. Fala das tendências e da intervenção do poder público no enfrentamento desses desafios.


AS NOVIDADES NO TRÂNSITO NÃO PARAM DE CHEGAR!

POR Celso Ming 


( O Estado de S. Paulo)

Na época das carruagens e dos bondes puxados por burros, ninguém se importava com mobilidade urbana. Mas chegou o tempo em que o automóvel mudou tudo e os especialistas em urbanismo e em engenharia de trânsito tiveram de começar a tratar do assunto.

A mobilidade urbana passa por nova revolução nos últimos anos. Deixa de ser apenas matéria que trata da circulação de metrôs, trens urbanos, ônibus, táxis e automóveis – e, por suposto, sem se esquecer especialmente dos pedestres. Hoje, ciclovias e ciclofaixas tornaram-se paisagem comum e, não raro, se encontram figurões de terno e gravata desfilando com patinetes e até mesmo com esquisitos monociclos nas grandes avenidas. Nada disso chegou ao fim. A tecnologia continua surpreendendo. Ainda promete novidades incríveis nos tempos vindouros.

A maneira de circular pela cidade, antes tão rígida, exige cada vez mais flexibilidade. Para o especialista da Universidade Presbiteriana Mackenzie Vladimir Maciel, a novidade está na enorme eficiência proporcionada pelos softwares de aplicativos, como a 99, o Uber e a Yellow. Eles garantem o encontro, em larga escala, da oferta com a demanda por locomoção: o motorista do Uber está à espera do passageiro e a bicicleta na rua espera pelo interessado. “Do ponto de vista da mobilidade urbana, essa tecnologia que identifica origem e destino é uma revolução”, observa.

Mas a revolução não para por aí. Ao menos não para ainda. Transformações apontam para mais transformações, algumas no horizonte ou já em uso experimental, com os carros elétricos sem motorista do Uber ou os drones-entregadores de encomendas da Amazon, sem falar nos veículos de uso compartilhado (co-sharing) já à disposição de qualquer um em grandes cidades. E, aqui no Brasil, a Embraer avança no projeto do automóvel voador, símbolo das histórias de ficção científica para o século 21. Imagine o que será pensar e administrar esse trânsito paralelo ao chão, para impedir que, janela adentro, um bólido desses não despenque de repente na sala de jantar.

A melhor maneira de preparar a sociedade brasileira para a automação intensiva cada vez mais próxima e de se antecipar a solução de novos problemas é levar os dirigentes do País a investir maciçamente em transporte público, deixando de dar prioridade ao automóvel (individual) para focar em transportes de massa. É o que recomenda o coordenador da FGV Transportes, Marcus Quintella. Se isso não for feito,

os congestionamentos aumentarão, adverte ele: “Há alguns anos, o trânsito nas grandes cidades apresentava picos em certos horários. Hoje, a frota está permanentemente nas ruas”.

Para ele, esse cenário distópico cada vez mais próximo tende a aumentar o consumo de combustíveis, a poluir ainda mais o meio ambiente com as emissões de CO2 e a aumentar a frequência de acidentes. Como a infraestrutura em transportes nas grandes metrópoles brasileiras é cara e desconfortável, as pessoas tendem a migrar para os aplicativos por razões econômicas, diz. “Mas o Uber (e congêneres) não pode substituir o transporte público”.

Por isso, vêm sendo testadas opções flexíveis também por aplicativos. A capital Goiânia e a cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, testam ônibus com rotas variáveis, em modelo similar ao do car-sharing. Essa é apenas uma das possibilidades que podem se popularizar nos próximos anos.

A verdadeira mudança está na multifuncionalidade das viagens. O cidadão pode escolher qual modal de transporte utilizar: ir a pé até a estação do metrô ou aproveitar a patinete; voltar para casa de ônibus ou chamar um carro com aplicativo; ir ao trabalho de bicicleta ou tirar o automóvel da garagem.

Ainda há quem pretenda eliminar o uso dessas novidades ou porque ferem os interesses de quem já estava lá (como o dos taxistas) ou porque tornam impraticável uma política consistente de mobilidade urbana. O urbanista e coordenador da pós-graduação de Mobilidade e Cidade Contemporânea da Escola da Cidade, Pablo Hereñu, avisa que essas novidades, principalmente as da micromobilidade (dos trajetos de curtas distâncias, como querem as empresas de aluguel de patinetes e bicicletas), conquistaram definitivamente seu espaço após os grandes investimentos públicos feitos em ciclovias ao longo desta década. “É difícil acabar com isso, porque já existe uma demanda firme por parte da população”, afirma. “Não se trata mais de projeto de um governante; é projeto da cidade.”

Mas, atenção, a revolução continua e os projetos das cidades a têm de levar em conta.

Terceira Copa de Basquete em Cadeiras de Rodas acontecerá no final de agosto


Conheça a história do Raimundo, um dos atletas do Cenapa

A 3a Copa Interestadual de Basquete em Cadeira de Rodas já tem dia certo para começar. De 29 a 31 de agosto a quadra do Complexo Educacional Dom Bosco em Imperatriz vai ficar pequena para tanto talento desses atletas.

A Copa está sendo preparada pelo Instituto Legal de Cultura e com patrocínio do Grupo Equatorial Energia e Cemar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Entre os atores desse grande evento, muitas histórias de destacam, uma delas é a do Raimundo Soares.

Ele ficou paraplégico há 18 anos em Porto Velho no dia 25 de novembro de 2001 quando subiu num poste sem conhecimento no assunto e nenhum equipamento de segurança, recebeu uma descarga elétrica e caiu. Quando recebeu o diagnóstico a primeira coisa que veio à mente foi pedir a Deus para que não ficasse dependente das outras pessoas para sobreviver. “Graças à Deus fui atendido, hoje consigo me virar sozinho em praticamente todas as atividades do meu dia a dia”, conta emocionado.

Um ano depois da lesão Raimundo foi apresentado ao basquete em cadeira de rodas, esporte que pratica e que foi responsável por “devolver minha vida por completo em todas as áreas, física, mental, social e até mesmo afetiva”, afirma.

Com 16 anos como jogador de basquete, Raimundo já participou de várias competições. Foi campeão da Copa Norte-Nordeste 2014 em Manaus, em 2015 jogou pela terceira divisão do Campeonato Brasileiro e em 2017, campeão da Copa Interestadual em Imperatriz pelo Cenapa.

Ele conta que o esporte resgatou sua dignidade, fazendo-o sentir-se novamente capaz de realizar qualquer coisa. “No momento que me vejo na cadeira de basquete, tudo se transforma, surge uma força, uma fé tão grande dentro de mim que naquele instante nada é impossível”, ressalta.

A história de Raimundo nos faz refletir sobre os riscos de contato com a rede elétrica. Em caso de falta de energia ninguém pode acessar o sistema elétrico (subir em postes e mexer nos equipamentos), somente os eletricistas da Cemar, que são treinados e capacitados para essa atividade, além de possuírem os equipamentos de segurança necessários para os serviços.

Para mais informações sobre a 3a Copa Interestadual de Basquete em Cadeira de Rodas, acesse as redes sociais (facebook e instagram) do Instituto Legal de Cultura de Imperatriz.

Assessoria de Imprensa da Cemar

8/23/2019

PROFESSOR DA UFMA CONSIDERA UM EQUÍVOCO IDENTIFICAR O NOVO ESTADO POR MARANHÃO DO SUL



O tema da redivisão territorial do Brasil desperta vários sentimentos. Amor pela causa, que remonta  ainda ao período da independência, ódio da parte de quem acha que o tema só entra na pauta  às vésperas dos períodos eleitorais;  [mas aí surge um problema porque eleição no Brasil é uma terminando e outra começando] euforia diante da remota possibilidade de que o sonho se torne realidade, enfim  uma verdadeira salada de sentimentos  juntando quem acredita, quem não acredita.

O tema volta a ser debatido no País  por conta de um Projeto de Decreto Legislativo apresentado na primeira quinzena de Agosto  no senado pelo senador suplente  Siqueira Campos.

No Maranhão a ideia de dividir o Estado tem quase 200 anos. O nome  Maranhão do Sul só veio aparecer durante o grande movimento para se criar o novo Estado durante o processo Constituinte de 1989. 

A propósito  do nome 'Maranhão do Sul"  o  jornalista e professor Universitário  Marco Antônio Gehlen ,  tem uma ideia bem definida sobre o tema. Em  Janeiro de 2015, escreveu um rico texto onde ele diz considera um equívoco a escolha desse nome para identificar o futuro  Estado e que agora republico.

Vale a pena a leitura


O EQUÍVOCO DO NOME MARANHÃO DO SUL

Marco Antônio Gehlen*




Um dos propósitos de divisão territorial do Maranhão, hoje muito defendida no centro-sul do Estado, provavelmente seja a busca pelo reconhecimento das identidades regionais, ou seja, a distinção entre o perfil cultural e produtivo das porções norte e sul. Contudo, sem adentrar em outros argumentos divisionistas ou em discussões sobre benefícios e malefícios de tal separação, tenho defendido, entre amigos, que seria equivocada a adoção de “Maranhão do Sul” como nome do novo estado brasileiro fruto de eventual divisão territorial do Maranhão.

A título de contextualização é preciso lembrar das duas últimas divisões de unidades federativas ocorridas no Brasil e suas consequências: Tocantins desmembrado de Goiás (1988) e Mato Grosso do Sul desmembrado do Mato Grosso (1977). Além de citar, também, o caso do Rio Grande do Sul e do Rio Grande do Norte, que possuem nomenclaturas semelhantes e trataremos mais adiante.

Morei durante 25 anos em Mato Grosso do Sul antes de chegar, em 2009, ao Maranhão. Vivenciei, portanto, quase toda a trajetória do novo estado recém-dividido do então Mato Grosso e que, depois de avançar autonomamente em seu próprio rumo de desenvolvimento, pôs-se a discutir a falta de identidade que o nome Mato Grosso do Sul (MS) detinha nacionalmente, sendo incontáveis vezes e permanentemente confundido com o vizinho Mato Grosso (MT).

Hoje, em Mato Grosso do Sul (mesmo depois de 37 anos da separação do Mato Grosso) é motivo de irritação aos sul-mato-grossenses quando confundem os estados ou referem-se a um tratando do outro. E eu partilho tal irritação não por menosprezar MT em detrimento do MS ou o contrário, mas por me deparar com tamanha ignorância geográfica.

Há alguns anos, em Mato Grosso do Sul, foram criadas, inclusive, campanhas publicitárias na tentativa de sensibilizar o governo sul-mato-grossense a promover uma mudança do nome do Estado em função dos prejuízos que a confusão com o vizinho provoca. Prejuízos estes de ordem identitária, de imagem e de sensação de pertencimento da população local, além de perdas econômico-turísticas, uma vez que o Pantanal, por exemplo, está localizado nos dois Estados, mas há tremenda confusão sobre onde desembarcar quando um turista adquire, em outros estados brasileiros, um pacote de viagens para um destino pantaneiro. Um movimento específico em Mato Grosso do Sul chegou sugerir que o Estado alterasse seu nome para Estado do Pantanal, como forma de se diferenciar do vizinho ao norte e, ainda, atrair turistas ao seu grande mote turístico, o Pantanal.

No entanto, para efeito dessa discussão pontual pouco importa o ônus e o bônus de tais desmembramentos, todavia, continuam o nome Mato Grosso do Sul e a confusão com o Mato Grosso. Até mesmo a consagrada mídia nacional, costumeiramente, atrapalha-se ao informar se a capital de MS é Cuiabá ou Campo Grande.

No caso do Maranhão, o sucesso de eventual movimento divisionista tem em si a grande oportunidade de não incorrer em equívoco semelhante. Permanecer com o nome “Maranhão” e apenas acrescentar “do Sul” significará uma divisão geopolítica concreta, mas continuaremos a ser, aos olhos do restante do Brasil, o Maranhão. Não haverá diferença, nem campanha publicitária, capaz de reeducar a população brasileira a conceber que, a partir de determinado momento, tratar-se-á de dois estados.

Um outro bom exemplo é o caso do vizinho Tocantins, localizado ao sul do Maranhão, que foi desmembrado há apenas 26 anos e já não sofre com confusões em relação ao estado de Goiás, pois se separou adotando nova identidade, um nome novo, capaz de promover a distinção nacional entre o que é hoje e o que foi no passado.

Há quem lembre, ainda, do Rio Grande do Norte e do Rio Grande do Sul que possuem nomes semelhantes e pouco são confundidos. No entanto, neste caso, a distância cultural e geográfica, bem como o fato de nunca terem pertencido um ao outro, construíram no imaginário coletivo nacional a noção de que se trata de duas coisas completamente diferentes. E ambos se favorecem com a “não confusão”.

Por fim, no caso do Maranhão, temos nós, personagens dessa história em movimento, o dever e a oportunidade de refletir, previamente, sobre os problemas que podemos evitar no futuro, caso consigamos, antes de dividir o Estado, pensar em um nome digno de representar adequadamente esta nossa terra.

*O professor Gehlen  é Doutor em Comunicação (PUC-RS), mestre em Agronegócios (UFMS), pós-graduado em Comunicação Empresarial e graduado em Jornalismo. Desde 2009, é professor e pesquisador da UFMA, em Imperatriz.





Queimadas viram crise internacional: Bolsonaro cria gabinete de crise

Recortes nacional

O presidente francês Emmanuel Macron foi ao Twitter, ontem, convocar os líderes do G7 para discutir os incêndios na Amazônia em sua próxima reunião, que se inicia neste fim de semana. “Nossa casa está em chamas”, escreveu Macron, que será o anfitrião da cúpula, em Biarritz. “A floresta amazônica, os pulmões que produzem 20% do oxigênio do planeta, está pegando fogo.” O premiê canadense, Justin Trudeau, foi por enquanto o único dos sete líderes a responder. “Não poderia concordar mais.
Trabalhamos muito para proteger o meio ambiente no encontro do G7 no ano passado. Precisamos agir pela Amazônia.” (Twitter)

A imagem utilizada por Macron em seu tweet é de 2003. E, do ponto de vista científico, a descrição da floresta como pulmão do planeta é incorreta. Ela consome praticamente todo o oxigênio que produz.

O presidente Jair Bolsonaro criou às pressas, ontem, um gabinete de crise para tratar do tema. Que já se reuniu. Em sua tradicional live de quinta, insistiu em afirmar que as queimadas são criminosas. “Alguns países estão se aproveitando do momento para potencializar as críticas contra o Brasil e recalcar o Brasil em uma posição subalterna.” Afirmou que é uma “desfaçatez” Macron chamar a floresta de “nossa casa”. Também o acusou de agir como colonialista. (Poder 360)

Segundo avaliação da agência espacial americana, a Nasa, os focos de incêndio na Amazônia dão indícios de terem sido causados por desmatamento. (Folha)

Enquanto isso... O possível futuro embaixador Eduardo Bolsonaro respondeu a Macron em vídeo, também pelo Twitter. Chama o presidente francês de idiota. (Twitter)

E... O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também respondeu. “Os europeus usam a questão do meio ambiente por duas razões”, afirmou.
“A primeira para confrontar os princípios capitalistas. Porque desde que caiu o muro de Berlim, uma das vertentes para qual a esquerda europeia migrou foi o meio ambiente.” A tese de Lorenzoni segue. “A outra coisa é para estabelecer barreiras ao crescimento e ao comércio de bens e serviços do Brasil.” O ministro acredita que a ação europeia é protecionista. “O Brasil é o grande competidor em commodities, em bens minerais.” Lorenzoni disse que não visitará a Amazônia. “Vou ver coisa mais importante.” (Folha)

Justamente... O presidente da Câmara teme os efeitos comerciais. “A gente precisa de uma solução para que o Brasil não sofra sanções na comercização do agronegócio”, ponderou Rodrigo Maia. “Não é criticando, não é culpando ninguém que vamos conseguir isso.” (Globo)

Maia, segundo a Coluna do Estadãoviajará à Europa com um grupo de deputados. Fará um tour por Inglaterra, França Itália e Alemanha para conversar com parlamentares e reforçar o compromisso brasileiro com a sustentabilidade. (Estadão)

O governador do Amazonas, Wilson Lima, do PSC, vê uma explicação. “Há um discurso de permissividade e aí pensam que tudo é permitido”, disse. Mas quando questionado se a frase era referência ao presidente, desconversou. (Globo)

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, planeja criar uma Força-Tarefa Pró-Amazônia que incluirá o Ministério da Defesa, a Polícia Federal, Funai, Agência Nacional de Mineração e Incra. Pretende desenvolver economicamente a região e criar um novo sistema de monitoramento do desmate, para completar os dados já fornecidos pelo Inpe. As mineradoras e madeireiras participarão do grupo. (Folha)

Pois é... O Ministério Público Federal enviou ofício a Salles. Quer entender para que será contratado um novo sistema de medição. Um dos focos da investigação aberta pelos procuradores está nos nomes indicados para ocupar cargos de comando nos órgãos ambientais — “com o objetivo de averiguar se estão de acordo com os princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e da eficiência administrativa”. (Estadão)

Enquanto isso... João Amoêdo, fundador do Partido Novo, afirmou no
Twitter que Salles, embora filiado e tendo sido candidato pela legenda, não representa a sigla. Na sequência de tweets sobre o tema, Amoêdo foi além.  “Os mandatários do Novo no legislativo e executivo têm atuado com equilíbrio, diálogo e baseado suas políticas públicas e propostas em dados, fatos e evidências”, escreveu: 

“Esta é a postura que esperamos de todos os membros do atual governo, em especial daqueles que são filiados ao Novo, como o ministro Ricardo Salles.” Amoêdo afirma, assim, que considera a atuação de Salles equilibrada, baseada no diálogo e que suas decisões se baseiam em dados, fatos e evidências. Dentro do Novo não há qualquer debate público sobre a atuação do ministro. O presidente da legenda não informou se o partido concorda ou discorda da política ambiental ditada por seu membro com mais alto cargo no governo federal. (Twitter)

8/22/2019

AMAZÔNIA EM CHAMAS: Mundo entra em estado de alerta

Foto: Nasa 
RECORTES NACIONAL

Após semanas ignorando a questão ambiental ou questionando os dados oficiais sobre desmatamento, e dois dias após chover cinzas das queimadas na capital paulista, o presidente Jair Bolsonaro partiu para cima das ONGs ambientalistas.

“Este pessoal está sentindo a falta do dinheiro”, afirmou o presidente. “Então pode, não estou afirmando, ter ação criminosa desses ongueiros para chamar atenção contra minha pessoa.” Ele não apresentou qualquer indício que sustente a acusação. Em sua teoria, ambientalistas tocam fogo para filmar e causar alarde. (Terra)

Para o presidente, também os governadores do Norte do país são responsáveis. “Tem estados aí, não quero citar, que o governador não está movendo uma palha para ajudar a combater incêndio”, disse. “Está gostando disso daí.” (Jovem Pan)

Ao menos um dos governadores respondeu — Waldez Goes, pedetista do Amapá. “Transferir responsabilidades não vai acabarcom as queimadas”, disse. Goes é presidente do consórcio Amazônia Legal, formado por nove estados, criado para estabelecer uma política preservacionista no momento em que o governo federal escolheu não fazê-lo. (Globo)

Aliás... O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, do Partido Novo, foi vaiado ontem durante a Semana Latino-Americana e Caribenha sobre a Mudança do Clima. É a primeira vez em que uma autoridade brasileira é vaiada num evento destes. (G1)

A situação é muito grave. As chamas na Amazônia são tão intensas que a fumaça é vista do espaço, como mostra o registro da NASA. São 72.843 incêndios distintos detectados neste ano. “Nos anos anteriores, incêndios estavam muito relacionados à falta de chuva”, explica Adriane Muelbert, uma ecologista especializada na área. “Mas este ano tem sido bastante úmido. Isso nos leva a pensar que é causado pelo desmatamento.” Thomas Lovejoy, também ecologista, vai além. “É, sem dúvida alguma, uma das duas únicas ocasiões em que houve incêndios como estes.” (National Geographic)

Ibope: 96% dos brasileiros concordam total ou parcialmente com a ideia de que o governo federal deve aumentar as medidas de fiscalização para impedir o desmatamento ilegal da Amazônia. (BBC)

No exterior, a imprensa destaca amplamente o nível recorde de incêndios na Amazônia. “São tão grandes que a fumaça chegou a milhares de quilômetros de distância até a costa do Atlântico”, ressaltou o New York Times. “A Amazônia está queimando”, alertou a Reuters. Segundo o francês Le Monde, seca e desmatamento estão por trás do aumento do número de incêndios. CNNBBC e Al Jazeeratambém chamaram a atenção para as imagens dos últimos dias.
#PrayForAmazonas foi a hashtag mais distribuída no Twitter, em todo o mundo, ontem.

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