*Relatório apresentado pelo
senador Maranhense na CCJ deve ser voltado no início de outubro*
Os benefícios inseridos na
Reforma Tributária do Senado para o Maranhão também beneficiam o Brasil,
declarou o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) apropósito das críticas recebidas pela imprensa do sul do Paísdurante entrevista, por telefone, aos
radialistas Arimatéia Júnior e Edir Soares na Nativa FM de Imperatriz.
O parlamentar disse que não se
incomodou com as críticas por ter incluído no relatório da reforma tributária
que tramita no Senado pautas que interessam ao povo do Maranhão. Para ele a
imprensa do sul sempre reage dessa maneira quando há uma ação que venha
beneficiar os Estados do Nordeste. Foi assim, lembrou o parlamentar, quando foi
anunciada a construção da Ferrovia Norte Sul.
Na verdade, ressaltou o
senador, os benefícios {criticados} inseridos no contexto da Reforma Tributária
não beneficiará só o Maranhão, mas o Brasil. É o caso da criação da Zona de
Exportação do Maranhão-ZEMA a partir do Porto de Itaqui e cuja proposta defende
desde o tempo em que era deputado.
“ O Porto de Itaqui é um local
perfeito para a zona especial de processamento de exportação. É o melhor do
Brasil e das américas mas ainda inexplorado. Não é uma coisa do Maranhão, é
coisa muito nacional” disse o senador reiterando o que escreveu no relatório.
Na semana passada,
informouo parlamentar ele esteve em São
Paulo para um debatecom empresários do
setor varejista para discutira reforma
e lá, além de defender o relatório como um todo destacou a parte que toca ao
Maranhão, mas que também é importante para o Maranhão.
Fora a criação da ZemaRoberto Rocha tambémpropõe a inclusão doMaranhão nas linhas de financiamento doFundo de Financiamento do Norte (FNO), a
destinação de parte dos recursos arrecadadoscom a exploração da Base de Alcântara, para a preservação do patrimônio
histórico, cultural, artístico, a infraestrutura e o atendimento das populações
vulneráveis e o aval para o repasse de recursos para a região do chamado
Matopiba, região formada pela junção das divisas do Maranhão, Tocantins, Piauí,
e Bahia.
Compreende o parlamentar ser
tais pautas gatilhos importantes para o
desenvolvimento do Maranhão e do Brasil.
O relatório da Reforma
Tributária do Senador Roberto Rocha que prevêa reunião pelo menos nove impostos em apenas um, deverá ser votadono início da primeira quinzena de outubro.
Seguindo o rito do processo
legislativo se aprovado pelaComissão de
Constituição e Justiça segue ao plenário. Votada em dois turnos para ser
aprovadaprecisa do voto de pelo menos
49 senadores. Depois segue para a Câmara dos Deputados.
Adhemar Freitas Jr, Fábio Hernandez e Zesiel Ribeiro comemoram a vitória que para eles é de toda a CâmaraMunicipal e da comunidade surda
Eles foram os autores das emendas que alteraram o texto original do projeto que extinguia esses cargos da prefeitura e terceirizava os serviços
Texto - Sidney Rodrigues - ASSIMP
Foto -Sidney Rodrigues
Ainda repercute a aprovação por unanimidade na sessão da ultima quinta-feira (19), onde emendas de autoria dos vereadores Fábio Hernández e Adhemar Freitas (ambos do PSC) e Zesiel Ribeiro (PSDB), que retirou do processo de terceirização da Prefeitura de Imperatriz, os cargos de interprete, instrutor de Libras; ledor, tradutor, transcritor e revisor de Braille; além de todos os professores de Educação Especial, lotados na Secretaria Municipal de Educação (Semed).
Fábio informou que vários cargos iam ser extintos dos quadros gerais do município, mas que quando chegou ao seu conhecimento que essa lista alcançaria os profissionais de Libras e Braile, extinguindo e terceirizando os mesmos, tratou de conversar com seus pares e apresentar uma emenda para que esses cargos não fossem abolidos e permanecessem como efetivos dos quadros da prefeitura
“Esses cargos através da emenda aprovada aqui nesta casa por unanimidade não serão extintos e nem terceirizados conforme a lei 16/2019. Outra emenda também apresentada pelo colega Carlos Hermes (PCdoB) garante o cargo de AEE (Atendimento educacional Especializado) nos quadros, pois foi aprovado juntamente nesta votação. Também é de nossa autoria a emenda que aumentou de 05 para 10% as vagas ofertadas pelo município nos cargos do concurso às pessoas com deficiência na cidade de Imperatriz. Essa vitória também envolve outras, que preservam direitos das comunidades de pessoas especiais, como a semana da pessoa com Down, a semana do autista e o dia municipal do surdo que aprovamos aqui e é comemorado todo dia 20 de setembro. A área de direitos difusos e de inclusão é uma bandeira defendida não só por mim, mas por vários colegas vereadores que se preocupam com esse direito das pessoas que tem alguma condição especial ou deficiência e nós lutamos pelo direito de inclusão”, disse.
De acordo com Hernandez, todos os vereadores entenderam que é importante que esses profissionais não sejam terceirizados, pois essas comunidades tem um mundo, uma linguagem própria, onde os tradutores e interpretes estão inseridos, foram aceitos por eles; são o elo de ligação e comunicação dos ouvintes com os surdos e pessoas que tem algum tipo de deficiência. Dão voz a quem não tem e devem ser tratados com respeito e valorização.
Na manhã desta
segunda-feira, 23, a Prefeitura, por intermédio da Fundação Cultural de
Imperatriz, FCI, realizou uma reunião com artista plásticos da região. O
encontro teve como objetivo planejar a inauguração de duas galerias de artes
plásticas e visuais na cidade. A primeira, de responsabilidade do município e
com sede nas dependências da FCI, batizada por escolha dos artistas em
homenagem in-memoriam, ao produtor Luís Brasília.
A galeria
municipal será aberta ao público para a exposição e comercialização de obras de
artistas plásticos e escultores de Imperatriz e região, e deve ser inaugurada
ainda no mês de outubro. O evento de abertura da galeria contará com uma
exposição voltada para obras inspiradas no repertório musical do cantor gaúcho,
Nelson Gonçalves, que se vivo, em 2019 completaria seu centenário.
O presidente da
Fundação Cultural, José Carneiro Buzuca, destaca "que essa é uma ação
muito importante para a valorização dos artistas plásticos e escultores locais
e para fomentar a cultura na cidade, um dos compromissos da gestão Assis Ramos.
Também ressalto que estaremos buscando recursos, por meio dos editais culturais
do município, para garantir mais incentivo aos nossos artistas".
A Galeria de
Artes Plásticas Luís Brasília contará com excursões escolares programadas,
visitas guiadas pelos próprios artistas plásticos, que se revezarão entre os
dias de exposição, para que os alunos de escolas públicas e particulares tenham
acesso às histórias e inspirações por trás de cada obra de arte. Além dos
estudantes, as visitas também serão abertas ao público em geral, para
democratizar o acesso à cultura e garantir uma maior proximidade do público com
os artistas.
A segunda
galeria é iniciativa da empresária agropecuária Érika Lira com apoio da
Fundação Cultural. A Galeria de Artes Olindo Chaves, em homenagem póstuma ao
pai da empresária, também será aberta ao público, para exposição e
comercialização de obras de artistas plásticos imperatrizenses. A galeria será
inaugurada em 31 de outubro e terá em sua primeira exposição 15 obras com a
junção das temáticas do campo, paisagismo e indústrias de Imperatriz.
De acordo com o
Coordenador de Difusão Cultural da FCI, Axel Britto, "as duas galerias
irão impulsionar tanto a divulgação e valorização das obras e dos nossos
artistas locais, quanto no fomento do próprio consumo de cultura. Os dois
espaços contribuirão para o contemplativo do belo do campo e da nossa cidade".
As exposições terão em média 30 dias de duração e os frequentadores poderão,
além de apreciar as obras expostas, adquirir as que forem de seu agrado.
Em janeiro de 2020 sai a primeira
turma de médicos formada na cidade
Não faz muito
tempo o filho da região que quisesse cursar Medicina tinha que deixar a família
para estudar em Belém, São Luís, Brasília e Goiânia, os destinos até então mais
procurados. Há seis anos esse ritual mudou com a inauguração do primeiro curso
de Medicina {público} da cidade, no Centro Universitário da Universidade
Federal do Maranhão em Imperatriz. Em janeiro de 2020 sai a primeira turma de
médicos formada na cidade.
Quando se fala
em curso de Medicina, notadamente os instalados no interior do País, tem sempre
quem questione a qualidade. No quesito qualidade, o curso da UFMA/ Imperatriz,
coordenado pelo médico William Lopes, tem ganhado evidência, com os alunos já
se destacando em congressos médicos de nível nacional, como é o caso da
estudante Anna Carolina Marilas. Aluna do oitavo período, ela apresentou
um estudo de caso no recente Congresso Brasileiro de Oftalmologia
(CBO), realizado no Rio de Janeiro, e que se tornou referência no
País.
A estudante,
que é presidente da Liga de Oftalmologia da UFMA/Imperatriz, apresentou um caso
raro de cisticercose ocular, que foi tratado na Clínica Allume, do médico
e professor universitário Alberto Madeira. Na situação estudada, uma paciente
com fortes dores nos olhos e com queda na acuidade visual teve identificada a
larva do verme que já ameaçava deixá-la cega. O tratamento teve resultado
positivo. Com a apresentação desse trabalho no Congresso, o tratamento da
cisticercose ocular realizado em Imperatriz se tornou objeto de estudo de
outros centros.
Além do estudo
de caso apresentado pela aluna Anna Carolina, outros membros da Liga de
Oftalmologia do curso de Medicina da UFMA/Imperatriz, Igor Assunção, Thaissa
Rodolfo e Bárbara Bedin, também tiveram trabalhos (pôster) aceitos e
apresentados no Congresso Brasileiro de Oftalmologia. Os outros
integrantes, Camila Léda, Esdra Pereira, Iago Assunção e Raphael Rodolfo não
foram, mas ficaram na torcida.
O médico Alberto Madeira com integrantes da Liga de Olftalmologia da UFMA/Imperatriz
Em entrevista à
reportagem, Anna Carolina informou que foi a primeira vez que a Liga de
Oftalmologia do curso de Medicina da UFMA participou do CBO. Para
isso, segundo ela, foi muito importante o apoio e o incentivo dos
professores que também como profissionais da área possibilitam aos alunos,
desde agora, acompanhar a rotina de consultas, exames e cirurgias em seus
consultórios. Ela destacou que esse contato acabou influenciando na
escolha da especialidade na qual pretende seguir carreira quando concluir a
graduação: a oftalmologia. "Uma área que ganha mercado a cada dia e é
cheia de desafios", comentou.
Para o
professor e médico Willian da Silva Lopes, coordenar o curso de
Medicina da Ufma/Imperatriz, é um grande desafio uma vez que se objetiva,
além da formação profissional, melhorar a ciência médica na cidade e
região. "Isso exige grandes responsabilidades, mas fica mais
fácil quando se tem alunos bem selecionados e preparados intelectualmente. A
Medicina regional ganhou e ainda tem a ganhar muito com a instalação desse
curso", disse.
PRODÍGIO
Daniel Costa-
Um capítulo à
parte desse encontro na capital carioca foi a conquista do
imperatrizense Daniel Costa da Copa Interoftalmo do Conhecimento ,
disputada por residentes de quase todo o Brasil. O jovem médico foi sabatinado
por uma banca de mestres e doutores sobre temas específicos da área e acabou
sendo campeão. Filho do engenheiro Joel e da médica Eliane Costa, Daniel
teve a performance acompanhada de perto por alunos e professores do Curso de
Medicina de Imperatriz, entre eles o médico Alberto Madeira.
Para o
professor Alberto, a participação destacada dos imperatrizes no
Congresso Brasileiro de Oftalmologia é uma demonstração de que eles
{alunos} estão antenados com os avanços da medicina, com a pesquisa científica
e os avanços tecnológicos. Sinal, ressalta ele, de que a universidade forma uma
geração de bons profissionais que farão a diferença no mercado.
TECNOLOGIA E
FUTURO
Hoje professor
da UFMA, o oftalmologista Alberto Madeira integra a safra de
médicos que desde o início da carreira aposta muito no avanço
técnico/científico da medicina, notadamente na sua área a oftalmologia, uma
especialidade, ressalta, de futuro promissor.
"O único procedimento nessa área que ainda não é realizado em
Imperatriz é o transplante de córnea", relata o médico, garantindo
que daqui, a no máximo três anos, pretende estabelecer a primeira residência
médica em oftalmologia da cidade. Para atingir esse objetivo, ele comanda a
construção do primeiro hospital oftalmológico da região.
Financiado pelo Banco do Nordeste, segundo Alberto Madeira, o Centro
Oftalmológico terá 15 consultórios, quatro salas de cirurgia e, além do
projeto da residência médica, há a intenção de que seja constituído alí um
banco de olhos.
"Tudo isso para prestar um serviço de excelência e agregar os filhos de
Imperatriz {novos médicos}, que depois de uma maratona de estudos estão
retornando para nossa cidade", concluiu o médico e professor.
É uma máfia organizada, e que opera em grande escala, a responsável principal por queimadas e desmatamento da Amazônia. Segundo um relatório divulgado hoje pela Human Rights Watch, os grupos em ação têm método. Tomam terras, desmatam, queimam, colocam gado para pasto e então revendem a terra se baseando em documentos falsos. São grileiros e madeireiros, pois as redes criminosas também estão no negócio da extração ilegal de madeira em grande escala: um único tronco de ipê pode ser vendido por entre R$ 2 e R$ 6 mil.
Para esta operação, é necessária a contratação de gente, envolve máquinas pesadas e, em geral, as árvores são ‘esquentadas’ em madeireiras legais que superestimam a produção real e geram notas falsas. Este desmate, o para extração de madeira, correspondia a um quarto da devastação da mata, em 2002. Já chegara à metade, em 2012.
Um dos grupos, responsável pelo desmatamento de 180 km2 de floresta no Acre, tinha cinco funcionários do Ibama, o diretor do órgão no estado e quatro policiais na folha de pagamento. Outro, de Altamira, no Pará, pôs abaixo 290 km2 de mata entre 2012 e 2015, o equivalente a três cidades de Paris. Eles põem os trabalhadores no meio da floresta e só os pagam quando trazem a madeira num negócio que movimentou R$ 1,9 bilhão.
A ong documentou 28 assassinatos cometidos por estes grupos desde 2015, além de quatro tentativas e 40 ameaças. São crimes que ocorrem, em geral, em locais de difícil acesso para a polícia. O relatório se baseou em 170 entrevistas realizadas entre 2017 e 2019, além de dados oficiais e da Pastoral da Terra. (G1) Galeria: As queimadas da floresta documentadas. (Reuters)
A Constituição da República Federativa do Brasil no artigo 18, parágrafo terceiro, diz que os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, desde que haja aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
Por população diretamente interessada, hoje o entendimento jurisprudencial é de que deve ser ouvida tanto a população do território mãe quanto da parte a ser desmembrada, como ocorreu recentemente no Estado do Pará, quando os eleitores foram às urnas para dizer se queriam ou não a criação do Estado de Carajás. O plebiscito ocorreu no dia 11 de dezembro de 2011, com resultado negativo para os emancipacionistas.
A redivisão territorial do Brasil tem sido tema recorrente no Congresso Nacional desde a Assembleia Nacional Constituinte. Naquela ocasião, vários projetos foram apresentados, inclusive o que daria vida ao Maranhão do Sul, mas num acordão entre líderes apenas um acabou passando: o Estado do Tocantins, sem um pedaço do Maranhão, como pretendia o autor da proposta, o então deputado federal Siqueira Campos, que até greve de fome chegou a fazer para atingir seu objetivo.
Siqueira Campos apresentou novo projeto
Ao contrário do que muitos imaginam, o movimento emancipacionista pela criação de um novo estado no território maranhense nunca parou. Criticado por uns e abraçado por outros, o tema acaba sempre voltando, como agora, com a proposta do senador suplente José Wilson Siqueira Campos (DEM-TO). No último dia 13 de agosto, ele protocolou na Secretaria Geral do Senado o Projeto de Decreto Legislativo 509 propondo a realização de plebiscito para a criação do Maranhão do Sul. Foi o que marcou, dessa vez, a passagem de Siqueira Campos no Senado, uma vez que dia seguinte ele devolvia o mandato ao titular, Eduardo Gomes (MDB-TO).
ROBERTO ROCHA GANHA A RELATORIA DA PROPOSTA DO SENADO
Senador Roberto Rocha designado relator do projeto
Mesmo tendo Siqueira Campos deixado o Senado por conta do retorno de Eduardo Gomes, o PDL 509 está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
É na CCJ, de acordo com o processo legislativo brasileiro, que é feito o juízo de admissibilidade dos projetos de lei ordinária, lei complementar, lei delegada, medida provisória, resoluções e dos decretos legislativos. A Comissão faz a verificação se as propostas estão compatíveis ou não com a Constituição Federal.
No caso da proposta de Siqueira Campos, o senador maranhense Roberto Rocha (PSDB) foi designado na semana passada seu relator. Caberá a ele a elaboração do relatório que será apresentado e votado pelos membros da comissão. Se aprovado, O PDL segue para deliberação do plenário do Senado. Aprovada no plenário, a proposta segue para a Câmara dos Deputados, onde passará por igual procedimento.
"Roberto sempre defendeu abertamente a proposta de criação do Maranhão do Sul, tanto que, quando deputado federal, embora na época não tenha prosperado, chegou a apresentar uma das propostas de criação do Maranhão do Sul. Não se pode esperar dele mais do que uma defesa contundente da proposta", assinalou o ex-prefeito e ex-deputado federal Sebastião Madeira, também autor de uma das propostas para a criação de um novo estado.
No Senado, os senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (Ciddaania) também são favoráveis à proposta. O primeiro gravou vídeo defendendo o projeto, já a segunda foi uma das signatárias do projeto de Siqueira Campos.
HISTÓRICO
Na história recente já são cinco projetos, dois no Senado e três na Câmara, apresentados para dividir o Maranhão. Seis se for considerado o movimento de 1817 que ocorreu em Pastos Bons quando tentaram criar a República dos Pastos Bons.
Na cidade o então vereador Joaquim Paulo entrou para a história pela defesa permanente dessa bandeira. Tempos depois o então deputado federal Davi Alves Silva abraçou a causa e apresentou a proposta pela ocasião da Assembleia Nacional Constituinte. O deputado chegou a trazer quase toda a comissão de Sistematização da Câmara a Imperatriz, mas a Constituição de 1988, por meio do Artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias só criou o Estado do Tocantins, projeto do ex-deputado federal e hoje Senador Suplente Siqueira Campos, o Maranhão do Sul ficou de fora.
Depois da proposta de Davi foi que veio a do deputado federal, hoje senador Roberto Rocha. Em seguida, estimulado pela Maçonaria e seu "Movimento Pro Maranhão do Sul " foi a vez do deputado Federal Sebastião Madeira também apresentar uma proposta. Todo o Estado foi mobilizado. Foram realizados vários encontros aqui na região, em Brasília e até na grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo. Historicamente a Maçonaria do Brasil sempre apoiou a criação de Novos Estados.
Depois o ex-senador Lobão, também apresentou projeto idêntico que foi apensado ao do Madeira. Em 2017 a proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado mas nunca foi levada a Plenário, e assim acabou sendo arquivada.
Nesse o intervalo o jornalista William Marinho levantou um movimento que contou com a participação de políticos e empresários. Chegaram a ser recebidos pelo então presidente do Senado José Sarney recebendo a garantia dele que não se posicionaria a favor, mas não faria campanha contra. O movimento caiu então no "banho maria".
Em 2017, pra não deixar a bandeira cair, foi criada a Associação Para o Desenvolvimento da Região Tocantina e do Maranhão do Sul, hoje presidida pelo jornalista Josué Moura. A entidade chegou a realizar em Maio daquele ano na Câmara Municipal um grande evento sobre o tema. Veio as eleições e para o movimento não soar como plataforma eleitoral, houve um recuo temporário até agora quando assunto voltar a ser discutido novamente depois da apresentação de um novo projeto.
Tema sensível- O tema da divisão do Maranhão é considerado sensível pelos analistas políticos porque embora esse sentimento { separação} no sul e sudoeste do Estado ainda seja muito presente a população não acredita. Quem aparece empunhando essa bandeira é sempre acusado de oportunista e de querer auferir dividendos políticos.
O projeto de Siqueira Campos tem o mérito de reacender um tema que parecia esquecido: o da redivisão territorial do Brasil. Em pelo menos 13 Estados existem movimentos de criação de novos Estados contudo, esse desejo que em tese favoreceria o desenvolvimento regional, esbarra nas condições econômicas do País ante a complexidade e despesas em torno da efetivação de um novo Estado e por conta disso o tema nunca entrou na agenda Governo Federal.
Uma opinião é unânime: mesmo sendo apresentado por um político que não tem assento no Maranhão essa é uma oportunidade para que - independentemente de cor partidária- a bandeira seja reerguida e fortalecida.
OBSERVAÇÕES
O novo Estado seria o décimo da Região Nordeste- com limites com o Pará, Piauí, Tocantins, Maranhão.
Nasceria com 49 municípios e uma população , de acordo com dados de 2018 do IBGE de 1.361.728 habitantes distribuídos numa área de 146.272 quilômetros quadrados.
UMA VEZ CRIADO ESSES SERIAM OS MUNICÍPIOS DO NOVO ENTE FEDERATIVO DO BRASIL:
Mesorregião do Sul Maranhense Microrregião dos Gerais de Balsas. " Alto Parnaíba " Balsas " Feira Nova do Maranhão " Riachão " Tasso Fragoso Microrregião de Porto Franco " Campestre do Maranhão " Carolina " Estreito " Porto Franco " São João do Paraíso " São Pedro dos Crentes Microrregião das Chapadas das Mangabeiras " Benedito Leite " Fortaleza dos Nogueiras " Loreto " Nova Colinas " Sambaíba " São Domingos do Azeitão " São Félix de Balsas " São Raimundo das Mangabeiras Mesorregião do Oeste Maranhense Microrregião de Imperatriz " Açailândia " Amarante do Maranhão " Buritirana " Cidelândia " Davinópolis " Governador Edison Lobão " Imperatriz " Itinga do Maranhão " João Lisboa " Lajeado Novo " Montes Altos " Ribamar Fiquene " São Francisco do Brejão " São Pedro da Água Branca " Senador La Rocque " Vila Nova dos Martírios Microrregião de Pindaré " Bom Jesus das Selvas " Buriticupu Mesorregião do Centro Maranhense Microrregião do Alto Mearim e Grajaú " Arame " Barra do Corda " Fernando Falcão " Formosa da Serra Negra " Grajaú " Itaipava do Grajaú " Jenipapo dos Vieiras " Sítio Novo Mesorregião do Leste Maranhense Microrregião das Chapadas do Alto Itapecuru " Mirador " Nova Iorque " Pastos Bons " Sucupira do Norte
Com vagas em cinco
estados, estagiários são convidados a ter uma visão global da empresa e de seus
diferentes negócios
A Suzano, empresa que está entre as 150 melhores para se trabalhar,
segundo o ranking Great Place to Work, abre, nesta semana, as inscrições para o
seu Programa de Estágio, em que os estagiários têm oportunidade de aprenderem e
se desenvolverem ao lado de profissionais com larga experiência, transformando
seus talentos e suas aspirações em projetos com impacto direto para a empresa.
As inscrições vão até o dia 06 de outubro de 2019 e a previsão de início das
atividades é janeiro de 2020.
As vagas são para unidades nas cidades de Aracruz
(ES), Imperatriz e São Luis (MA), Mucuri e Nova Viçosa (BA), Três Lagoas
(MS) e Itapetininga, Jacareí, Limeira, Suzano e São Paulo (SP).
Durante o programa, os estagiários contarão com um programa de
aprendizagem, com estímulo ao protagonismo e ao perfil inovador através de mentoria, job
rotation, em que poderão explorar diversas áreas da empresa e projeto final
autoral e desafiador a ser apresentado à diretoria da companhia, entre outros.
Para se inscrever, o candidato pode estar matriculado em qualquer curso
superior e ter previsão de formatura entre dezembro de 2020 e dezembro de 2021.
Entre os benefícios, o programa oferece bolsa-auxílio, plano de desenvolvimento
diferenciado, carga horária flexível, assistência médica, seguro de vida,
vale-refeição ou refeitório nas unidades industriais, vale-transporte ou ônibus
fretado, reconhecimento por mérito, entre outros.
A Suzano também oferece um programa de estágio para jovens engenheiros. Os
jovens selecionados serão entrevistados por meio de uma plataforma online, o
Conexão Suzano. Em dezembro, os candidatos participarão do Suzano Tech
Challenge e das entrevistas finais de seleção, de forma presencial, em São
Paulo (SP).
Para se inscrever, o candidato precisa ter se formado em qualquer
especialidade da Engenharia dentro do período de dezembro de 2017 a dezembro de
2019, possuir inglês avançado e disponibilidade para mudança de residência para
as cidades onde as vagas estão abertas.
Sobre a Suzano
“A Suzano investe e confia nos
novos talentos, que têm muito a oferecer para a companhia. Por meio de
oportunidades como esta, os jovens podem se desenvolver e aplicar seus talentos
em um ambiente desafiador”, explica Thaís Loureiro, gerente de planejamento e
gestão de talentos da Suzano.
A Suzano, empresa resultante da fusão entre
a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, tem o compromisso de ser referência
global no uso sustentável de recursos naturais. Líder mundial na fabricação de
celulose de eucalipto e uma das maiores fabricantes de papéis da América
Latina, a companhia exporta para mais de 80 países e, a partir de seus
produtos, está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas. Com operações
de dez fábricas, além da joint operation Veracel, possui capacidade instalada
de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas
de papéis por ano. A Suzano tem mais de 35 mil colaboradores diretos e
indiretos e investe há mais de 90 anos em soluções inovadoras a partir do
plantio de eucalipto, as quais permitam a substituição de matérias-primas de
origem fóssil por fontes de origem renovável. A companhia possui os mais
elevados níveis de Governança Corporativa da B3, no Brasil, e da New York Stock
Exchange (NYSE), nos Estados Unidos, mercados onde suas ações são
negociadas.
A previsão é de que
o edital seja lançado ainda este ano
POR FRANCISCO LIMA - ASCOM-ITZ
O Projeto de Lei nº 016/2019, de autoria
do Executivo Municipal que estabelece a realização do novo
Concurso Público para provimento de cargos da Prefeitura de Imperatriz, aguarda
apreciação da Comissão Especial da Câmara de Vereadores.
Edital será publicado após votação do texto, que visa
ofertar mais de 1.500 vagas de nível médio e superior em
diversos áreas.
De acordo com o secretário Municipal de
Administração e Modernização, Seamo, José Antonio Pereira, a
aprovação do projeto vai garantir a concretização do novo concurso
público.“Estamos no aguardo de que a mesa diretora faça a leitura da matéria e
coloque em discussão para os vereadores aprovarem o quanto antes o projeto de
lei municipal, que tem como finalidade selecionar profissionais para compor o
quadro efetivo da Prefeitura de Imperatriz”, afirma.
Ainda de acordo com o secretário, com a
aprovação do projeto, a previsão é de que o edital seja lançado ainda este
ano. “Após votação, o texto voltará para o prefeito Assis Ramos fazer a sanção
da lei, e, posteriormente, dar continuidade ao cronograma
do certame”, conclui.
Conforme o texto, enviado à Câmara Municipal
de Imperatriz desde o dia 13 de agosto, das vagas destinadas a cada
cargo, 5% serão reservadas para Pessoas com Deficiência. Salários,
funções, escolaridade e jornadas de trabalhos estão de acordo com o cargo
escolhido pelo candidato
No próximo sábado, 7 de setembro,
será realizado o grande desfile cívico em comemoração a Independência do
Brasil. Com o tema "Brasil: o que cabe no meu mundo?", evento
reúne na avenida apresentação de diversas escolas, fanfarras, bandas,
secretarias municipais, além de entidades religiosas, civis e militares. Em
preparação desse importante evento, a Secretaria Municipal de Educação,
Semed, organiza a Semana da Pátria, a fim de promover também atos cívicos em
polos da cidade e, assim, contemplar colégios que não estarão na grande
festividade.
A organização das escolas que
desfilam, tanto na Semana da Pátria como no aniversário da Independência,
começam logo no início de cada ano. Para as unidades educacionais, o mega
evento requer uma grande organização, ensaios que vão garantir a sincronização
dos integrantes e as caracterizações temáticas dos alunos. É um trabalho que
envolve todo o corpo docente da escola e principalmente conta com o auxílio
fundamental dos responsáveis pelos estudantes que entram na avenida.
Para os pais, é um momento que gera
bastante orgulho ver os filhos participarem de um dos eventos cívicos mais
importantes do país. Esse é o caso da mãe Eiddy Rocha, que vê sua filha
desfilar desde os anos iniciais do ensino básico da rede municipal. Ela sempre
acompanha os ensaios, faz questão de arranjar a roupa temática do ano e
principalmente assiste de perto os desfiles. “É muito emocionante ver a minha
filha nesse evento. Todos os anos a gente se empenha para participar,
ajudar na organização e sempre a vejo engajada. É gratificante o
trabalho”, completou.
A Escola Municipal Madalena de Canossa contará este ano com 270
alunos participando da festa da independência na avenida. De acordo com o
gestor Magno Ribeiro, a escola gosta de inovar nos desfiles e as reuniões de
alinhamento foram essenciais para promover uma boa participação da unidade.
“Estamos realizando constantemente ensaios gerais. Vamos levar as nossas faixas
temáticas e preparamos também um grande quebra-cabeça para ser montado na
avenida. Os pais, mães e todo o corpo docente tem se mobilizado para prestar
apoio no momento”, explicou.
Expectativa
O Coordenador
de Eventos da Semed, Edvan Nobre, informa que os preparativos para o dia do grande
desfile estão em andamento. Já os pequenos detalhes finais vão ser concluídos
até esta quinta-feira, 05 de setembro, e as escolas, fanfarras e outras
organizações já se encontram preparadas. “Os pormenores estão sendo ordenados e
o evento ocorrerá dentro dos conformes. Os desfiles da Semana da Pátria também
tiveram sucesso e estamos superando todas as falhas do passado. Isso traz
satisfação”, completou.
29 fanfarras,
13 Escolas, 02 Bandas e cerca de 20 entidades municipais, religiosas, civis e
militares participam da parada oficial de Sete de Setembro de Imperatriz. Todos
os anos o Centro de Assistência Profissionalizante ao Amputado de Imperatriz,
Cenapa, participa dos desfiles. De acordo com o presidente do Centro,
João Batista, nesta edição cerca de 35 integrantes do Cenapa estarão na
avenida. “Todos os anos fazemos também a apresentação do basquete sob rodas.
Além da nossa participação ser muito importante, ela contribui para o
crescimento da nossa associação”, contou.
Neste editorial o Jornal O Estado de São Paulo, um dos mais influentes do País, faz uma análise sobre os impactos das sucessivas quedas na taxa global de natalidade, fenômeno que pode resultar, de acordo com o jornal, numa nova crise no Capitalismo.
Leia!!!
A DEMOGRAFIA E O
CAPITALISMO!
Editorial - O Estado de S. Paulo- 02 De Setembro
Se a diminuição da população
mundial é positiva para o clima, ela pode ser profundamente desafiadora para o
sistema capitalista.
Em artigo publicado na revista Foreign Affairs (The
Population Bust: Demographic Decline and the End of Capitalism as We Know It),
Zachary Karabell analisa as possíveis consequências sociais e econômicas das
atuais mudanças demográficas. “A maior parte do mundo está sofrendo fortes e
bruscas contrações nas taxas de natalidade ou em sua população absoluta”,
escreve.
O fenômeno das mudanças demográficas drásticas ocorre também
aqui. É global. Por exemplo, no ano passado, o IBGE anunciou que, diante da
diminuição da taxa de fertilidade e do aumento da expectativa de vida, o bônus
demográfico do País terminava não mais em 2023, como estava previsto, mas em
2018. O bônus demográfico é a situação em que o número de habitantes em idade
ativa, entre 15 e 64 anos, supera o total de pessoas consideradas dependentes –
os idosos e as crianças.
Apesar dos enormes efeitos que as mudanças demográficas podem
ter, por exemplo, sobre o clima, a geopolítica e o capitalismo, o assunto é
muito pouco discutido. “Se o mundo no futuro tiver menos pessoas, será possível
ter algum crescimento econômico real? Não apenas estamos despreparados para
responder a essa pergunta, não estamos nem começando a nos perguntar”, afirma
Zachary Karabell.
O assunto é complexo a começar pela própria dificuldade de
traçar projeções seguras. A ONU prevê, por exemplo, que a população global
chegará a quase dez bilhões em 2050. Mas estudiosos em demografia acham que os
números podem estar superestimados. Quase sempre as expectativas da população
feitas no passado não se concretizaram. Para o pesquisador Paul Morland, do
Birkbeck College, é irracional atribuir um caráter de certeza às tendências
futuras sobre a população.
Mesmo que não se saiba com segurança o que ocorrerá no
futuro, os dados atuais já revelam, no entanto, que o paradigma de expansão da
população utilizado nos dois últimos séculos não serve mais. “Chama a atenção
que o declínio da população esteja se tornando um fenômeno global quase tão
rapidamente quanto o boom populacional do século 20. As taxas de fecundidade na
China e na Índia, que juntas respondem por quase 40% das pessoas do mundo,
estão agora no nível de reposição ou abaixo dele. O mesmo acontece com as taxas
de fecundidade em outros países populosos, como Brasil, Malásia, México e
Tailândia.”
Zachary Karabell lembra que a deflação demográfica pode ter
um efeito positivo sobre o aquecimento global. “Dado que as emissões de carbono
são resultado direto de mais pessoas necessitando e exigindo mais material – de
comida e água a carros e entretenimento –, se houver menos pessoas, haverá
menor demanda.”
Mas se a diminuição da população mundial é positiva para o
clima, ela pode ser profundamente desafiadora para o sistema capitalista – e
aqui está o cerne da reflexão do artigo de Zachary Karabell. “O capitalismo é,
essencialmente, um sistema de maximização – mais produção, mais bens e mais
serviços. (...) Se a população global parar de se expandir e começar a
diminuir, o capitalismo – um sistema que está implicitamente baseado em um número
cada vez maior de pessoas – provavelmente não será capaz de prosperar em sua
forma atual. O envelhecimento da população elevará o consumo de certos bens,
como os cuidados com a saúde, mas, em geral, o envelhecimento e a diminuição da
população acarretarão uma diminuição do consumo”, afirma Zachary Karabell.
Se essa mudança de paradigma é por si só desafiadora, ela
traz ainda maiores desafios para países como o Brasil, que não conseguiram, nem
mesmo no paradigma demográfico anterior – de população crescente e jovem –,
alcançar um patamar mínimo de riqueza e de produtividade. Agora, com uma
população mais velha e menos jovens, tudo indica que será ainda mais difícil.
Como alerta Zachary Karabell, “se não estamos bem preparados para um mundo com
mais pessoas, estamos totalmente despreparados para um mundo com menos gente”.
É urgente abrir os olhos para a realidade.