5/31/2019

PSDB de Imperatriz participa da Convenção Nacional do Partido em Brasília



O pré-candidato a prefeito Richardson Lima e o ex-prefeito Madeira representam o diretório municipal da legenda no encontro

O pré-candidato a prefeito pelo PSDB o empresário Richardson Lima  Cruz participa hoje,31, em Brasília da Convenção Nacional do seu partido. Richardson seguiu ontem no início da tarde para a capital da República acompanhado do secretário geral do PSDB estadual Sebastião Madeira, que é membro do Diretório Nacional. 

A  participação de  Richardson e Madeira na convenção foi definida na noite da última quarta-feira,29, durante a reunião mensal da Executiva Municipal do PSDB.

 “As células estaduais e municipais não podem ficar alheias às discussões nacionais por isso, acho importante nossa participação no evento. Estaremos lá com nosso líder Madeira  e  com  nosso presidente estadual  o senador Roberto Rocha” comentou Lima  Cruz.

Nesta sexta, 31, além do novo presidente do PSDB nacional,  que será o governador de São Paulo João Dória, serão eleitos os novos membros do Diretório Nacional e o Conselho de Ética. Outro ponto importante no encontro dos tucanos será a apreciação das possíveis alterações no estatuto do partido, há muito considerado defasado.

O credenciamento dos convencionais começou ainda ontem e prossegue até pouco antes do início do encontro previsto  para  as 9 horas da manhã no Centro Internacional de Convenções do Brasil, no Setor de Clubes Esportivos Sul.

O senador Roberto Rocha, presidente estadual do PSDB, que estava   em missão parlamentar na Ásia,  já está de volta ao Brasil e confirmou participação na convenção. Como parlamentar ele é naturalmente membro do Diretório Nacional. Por ter sido  presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela,  o órgão de formação política  do PSDB, o ex-prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira, também é.



PRÉ-CANDIDATURA- Na mesma reunião que definiu a representação de Imperatriz na Convenção Nacional do PSDB, que  contou com a participação do ex-prefeito Madeira, foi feita uma avaliação sobre a movimentação do partido tendo em  vista as eleições municipais do ano que vem. Na oportunidade foi reiterado o apoio do partido à pré-candidatura de Richardson Lima a prefeito.

Conforme a presidente da Executiva Municipal Miriam Ribeiro, diferente da eleição  passada quando o partido ocupou a vaga de vice na chapa encabeçada pelo empresário Ribinha Cunha (PSC) ano que vem o PSDB  vai encabeçar a chapa majoritária na disputa pelo comando do Palácio Prefeito Renato Moreira.  A presidente declarou que o PSDB tem uma valorosa história em Imperatriz  desde que foi fundado no final da década de 1980 e que voltar a lançar uma candidatura própria significa valorizar essa história.





Roberto Rocha visita países asiáticos para atrair investimentos



Senador maranhense esteve em Singapura e Tailândia

O senador Roberto Rocha (PSDB-MA) embarcou em viagem oficial a Singapura, território chinês, no último dia 22 de maio. Com o objetivo de falar sobre a relação entre Brasil e Singapura, além de atrair novos investimentos estrangeiros ao nosso país e para o Maranhão, o senador maranhense cumpriu uma vasta agenda que incluiu reuniões e visitas.

Roberto Rocha esteve em reunião com um representante da Autoridade Portuária de Singapura (PSA, sigla em inglês) e visitou o porto da cidade. O Porto de Singapura, com 8 mil funcionários é o segundo maior do mundo. No local são carregados 60 navios por dia, movimentando mais de 12 mil caminhões e 240 mil contêineres. O parlamentar falou das potencialidades do Porto do Itaqui, e apresentou o projeto da Zona de Exportação do Maranhão (ZEMA). “O que eu quero oferecer são as condições para que a PSA venha ao Brasil e invista no Maranhão. A Zona de Exportação (ZEMA) é uma saída para novos negócios e oportunidades”, disse o senador.

O senador se reuniu, ainda, com o Fundo Soberano GIC (sigla em inglês para Governem of Singapore Investment Corporation), o maior de Singapura. Segundo Roberto Rocha, o Fundo tem mais de US$ 400 bilhões para investir. Roberto Rocha notou que há interesse de investimentos dos empresários asiáticos no Brasil, assim como também percebeu que eles estão acompanhando as movimentações políticas do governo brasileiro. 

“Em Singapura, tive reunião com os três Fundos Soberanos, que juntos tem US$ 1 trilhão para investir no mundo, a CRA (Autoridade Regulatória dos Cassinos) e os dois Hotéis Resorts Cassinos, a PSA (Autoridade Portuária de Singapura) e o Porto de Singapura. Todos disseram a mesma coisa: têm muito interesse e dinheiro para investir no Brasil, mas aguardam a aprovação da Reforma da Previdência.”, concluiu.

Na Tailândia, na última terça-feira (28), Roberto Rocha participou como convidado oficial da THAIFEX - World of Food Ásia, maior feira de alimentação da Ásia. Em Bangkok, capital tailandesa, Roberto Rocha se reuniu com empresários locais que estão investindo no setor hoteleiro. Nesta quarta, se reuniu no parlamento tailandês, com senadores e mais uma vez apresentou a ZEMA, vislumbrando oportunidades para o Brasil e para o Maranhão. “Na hora que o mundo tomar conhecimento que dentro do Brasil, na ilha de São Luís, pode se tornar uma área de livre comercio voltada para exportação, vai acontecer uma enxurrada de empresas querendo se instalar no Maranhão. Ou seja, São Luís pode ser o melhor ponto das Américas para produção e exportação de produtos para mercados asiáticos, via canal do Panamá, países africanos e europeus”, prospectou o senador.
Roberto Rocha desembarcou ontem de volta ao Brasil, e hoje já participa da Convenção Nacional do PSDB, em Brasília.

5/30/2019

Vereadores aprovam compra de imóvel para aterro sanitário de Imperatriz



A área fica próximo à Lagoa Verde e será o primeiro aterro sanitário do sul do Maranhão

TEXTO  E FOTO - Sidney Rodrigues - ASSIMP


            Nesta terça, 28, aconteceu discussão e votação do Projeto de Lei Ordinária nº 009/2019, de autoria do Poder Executivo, que autoriza a gestão a adquirir a título oneroso, em nome do município de Imperatriz, imóvel específico para implementação do aterro sanitário local.

            O aterro sanitário municipal já vem sendo discutido há algum tempo e a aquisição da gleba de terra é um dos passos para a prefeitura receber os recursos federais, provenientes do deputado Sarney Filho que estava ministro do Meio Ambiente na época. Uma das primeiras e principais necessidades é a área, que foi levantada através de estudos e projeto, escolhida pelo executivo e onde devem constar todas as especificações do espaço a ser utilizado. O relator da matéria, Fábio Hernandez (PSC), deu parecer favorável.

            O vereador Carlos Hermes é a favor e sabe da necessidade do aterro para Imperatriz, mas diz que existe superfaturamento na compra da área. “São quase 16 alqueires a quatro quilômetros da cidade e está sendo colocado um valor quase três vezes acima do valor de mercado, onde sai por R$145 mil reais cada alqueire. Somos a favor do aterro, mas seremos contra essa imoralidade”, disse.

            Alberto Sousa (PDT) falou das diferenças de valores de acordo com a localidade e finalidade de cada espaço e pela experiência que tem com imóveis, afirmou que os valores cobrados estão sim dentro da realidade imobiliária de mercado.

            Zesiel Ribeiro (PSDB) informou que a A Semarh (Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) já aprovou o relatório de impactos ambientais e fez estudo da área. “Não devemos votar contra o aterro, senão a cidade perderá novamente os recursos. A cidade precisa do aterro tem o recurso e a dificuldade de liberação pode fazer com que se perca o valor. Então é necessário que se dê a liberação através da Câmara e o município seja autorizado a comprar a área. Devemos votar a favor da área do aterro sanitário”.

            Após vários outros edis usarem a palavra e antes da votação, Carlos Hermes pediu vista de uma semana para que houvesse mais tempo para apreciação do projeto, avaliação de valores e das liberações, para votar de forma consciente. O pedido foi negado pelo plenário. 

            Alegando falta de esclarecimento, valor muito acima do justo e falta de diálogo com a população da Lagoa Verde, Hermes e Aurélio (PT), votaram contra.

            O presidente da Câmara, José Carlos deu também seu parecer como favorável à aquisição, pois a área não está indo para um lixão, é um local controlado e com critérios, fiscalização constante, que segue requisitos. “O aterro é uma indústria que vai dar emprego e renda para a população, movimentar financeiramente aquela localidade. Eu não acredito nessa gestão, mas darei o voto de confiança”.

            Por 17 votos a favor, 02 contra e 02 ausências, foi aprovada a adquirição do espaço.




5/29/2019

Instalação da Suzano em Imperatriz contribuiu com aumento do PIB per capita em 71 por cento

DE O PROGRESSO

Cidade ocupa atualmente a 59ª posição entre os municípios que mais exportam no País


Inaugurada em 2014, a Unidade Imperatriz da Suzano tem capacidade de produção de 1,65 milhão de toneladas de celulose por ano e 60 mil toneladas de papéis sanitários
A Suzano, empresa resultante da fusão entre a Suzano Papel e Celulose e a Fibria, comemora o Dia da Indústria nesse sábado (25). A nova companhia já nasceu com capacidade de produção de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e de 1,4 milhão de toneladas de papel por ano. Com 11 fábricas distribuídas pelo País e cerca de 37 mil colaboradores diretos e indiretos, a companhia tem forte presença global e vendas para mais de 80 países e exportações de R$ 26 bilhões ao ano.
Em Imperatriz, no Maranhão, a fábrica inaugurada em 2014 tem capacidade de produção de 1,65 milhão de toneladas de celulose por ano e 60 mil toneladas de papéis sanitários. Desde que a Suzano chegou à região, já contribuiu com um aumento de 71% no PIB per capita da cidade, além de promover o aumento nas exportações no município, fazendo com que Imperatriz ocupe atualmente a 59ª posição entre os municípios que mais exportam no País.

Em 2017, a unidade Imperatriz deu início às operações da fábrica de produção de papéis sanitários (tissue), tornando-se a maior desse segmento no Maranhão, e já atingiu recordes em produção diária de folha simples, produção diária de folha dupla e atingimento de velocidade. Responsável pela produção de marcas como Mimmo®, Le Blanc®, Max Pure® e Scala®, entre outras, atualmente a empresa ocupa a posição de líder do segmento de papéis higiênicos no Norte-Nordeste em volume e representa cerca de 20% de participação no mercado total da região.
Na Unidade, são aproximadamente 5.100 empregos gerados direta e indiretamente, englobando as operações industriais e florestais, o que contribui com a posição do município em terceiro lugar entre as cidades com melhores condições de emprego no Estado. "Nós temos o compromisso de fomentar cada vez mais com o desenvolvimento social e econômico da região. Além das oportunidades na Suzano, oferecemos cursos de formação que contribuem com a mão de obra qualificada da comunidade", afirma José Ventura, gerente executivo industrial da Suzano no Maranhão.
Também sobre o desenvolvimento da economia regional, a empresa contratou, em 2018, aproximadamente 400 fornecedores locais, com movimentação de mais de R$850 milhões neste ano. E, assim como faz parte da tradição da Suzano, a Unidade Imperatriz, em cinco anos de operação, já recebeu mais de US$ 3 bilhões em investimentos sempre com foco em tecnologia e inovação.
Em julho do ano passado a Suzano foi vencedora do leilão de uma área de 53.545 m2 no Porto do Itaqui, localizado em São Luís, e tem contrato de 25 anos prorrogável por até 70 anos. São previstos R$ 214,873 milhões em investimentos na área e incluem um desvio ferroviário e um acesso marítimo por meio do berço 99 do porto, que tem como objetivo viabilizar a manobra de navios com até 225 metros de comprimento, considerando todas as variáveis que influenciam como a maré e as correntes marítimas peculiares naquela região.

*NA ASIA ROBERTO ROCHA APRESENTA POTENCIAL DO MARANHÃO A INVESTIDORES*

Em missão parlamentar por diversos países asiáticos o senador Roberto Rocha apresenta as potencialidades econômicas do Maranhão, conversa com grandes fundos econômicos e divulga o seu projeto que cria a Zona de Exportação do Maranhão- ZEMA em tramitação no Congresso Nacional.

5/28/2019

APROVADO HÁ MAIS DE TRÊS ANOS ENGENHARIA CIVIL NO IFMA DE IMPERATRIZ AINDA NÃO FOI INSTALADO POR FALTA DE RECURSO. DIREÇÃO PEDE APOIO AO SENADOR ROBERTO ROCHA PARA RESOLVER O PROBLEMA

Glauber Sanglard  entrega ao ex-prefeito Madeira  projetos  que serão encaminhados ao Senador Roberto Rocha

Aprovado há mais de três anos o esperado curso de Engenharia Civil do  IFMA aguarda dotação orçamentária para  parda poder funcionar. Contando com o Curso de Engenharia de Alimentos  do Campus 2 da Universidade Federal do Maranhão (UFMA)  seria a "segunda engenharia" nas instituições pública de ensino superior na cidade de Imperatriz. 

A direção do IFMA de Imperatriz teme que o  "contingenciamento" dos recursos da Educação   feito pelo Governo Federal atrase mais ainda a implantação do curso.
Diretores informaram  que o orçamento anual da instituição que era de 9 milhões vem sendo cortado ao longo dos anos. No governo Dilma caiu pra 7 milhões, no Temer outra queda grande e agora dos 4 milhões que recebe um corte de cerca 30% vai prejudicar mais ainda as ações daquele instituto.
O  administrador  Glauber Sanglard , diretor de  planejamento do IFMA/Imperatriz   esteve na manhã desta terça-feira, 28, no Gabinete de Representação Política do Senador Roberto Rocha em Imperatriz para  encaminhar  quatro projetos  de melhorias na infraestrutura daquele centro de ensino sendo um deles para garantir a implantação do Curso de Engenharia Civil.

A documentação foi entregue ao ex-prefeito Madeira,  que hoje  atual na Assessoria Parlamentar do Senado Federal.


VEJA A ENTREVISTA DO DIRETOR GLAUBER SANGLARD


Instalado há quase dois anos na cidade  o Gabinete do senador Roberto Rocha tem servido de ponte com Brasília  para resolver diversas questões  importantes para Imperatriz e a região.







Acompanhamento Nutricional do Bolsa Família encerra na próxima sexta, 31

Familiares devem procurar posto de saúde mais próximo de sua residência dentro do prazo para não perder o benefício

POR MARIA ALMEIDA /ASCOM


Mulheres de 14 a 44 anos, grávidas e crianças de até sete anos, cadastradas no programa Bolsa Família, tem somente até a próxima sexta-feira, 31, para fazer a pesagem obrigatória deste semestre. Procedimento é realizado duas vezes ao ano e, é uma das condicionalidades exigida pelo Governo Federal para manter beneficiário no programa.

Quem não fizer o acompanhamento terá o benefício suspenso, podendo posteriormente ser cancelado. Para atualizar as informações, o interessado deve procurar a Unidade Básica de Saúde, UBS, mais próxima de sua casa. O alerta é principalmente para quem é de área descoberta (aquelas famílias que não recebem visita de Agentes Comunitários de Saúde).

Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Janaina Ramos, o que as famílias precisam, é apenas procurar as UBS´s. “Temos cerca de 30 mil pessoas cadastradas no Bolsa Família e todos tem que atualizar informações de peso e medida, sob pena de ser excluído do programa. No entanto, quem já foi atendido pelos ACS, ou já foi ao posto, não precisa se preocupar; porém, os demais devem comparecer o quanto antes para o registro”, ressaltou.

Ela lembra ainda que este processo já deveria fazer parte da rotina dos beneficiários, pois são convocados semestralmente. “No entanto, todo ano alguns ficam sem fazer e quando tem o benefício bloqueado nos procuram. Por isso reiteramos que quem perder esse prazo vai ser excluído do programa e deixar de receber seu benefício”, alertou a secretária.

5/27/2019

"Algo está errado no nosso sistema institucional" diz FHC ao jornalista Vinicius Torres Freire

Fernando Henrique Cardoso

Pergunta: O governo não forma uma coalizão. O Congresso fala em ter pauta própria. A insatisfação com a situação econômica e social cresce. Na política, onde vai dar isso? 

FHC: Algo está errado no nosso sistema institucional. Depois de 1988, todos os presidentes sofreram impeachment ou foram presos, com a minha exceção. Há um sistema de coalizão em que não há partidos, que se deterioraram mais, se desmilinguiram.

A formação de maiorias é cada dia mais difícil. Por outro lado, o nosso sistema é presidencialista, mas o Congresso tem um peso grande, tem força. A Constituição foi preparada para um regime parlamentarista.

Quando o Executivo tem a capacidade de propor uma agenda à nação, quando motiva a nação, o Congresso de alguma maneira se ajusta a essa agenda. Quando o Executivo não tem essa capacidade, o Congresso tenta fazer a agenda e começa a patinar. Estamos nessa fase.

P: Crise política ou constitucional?

FHC:  O sistema [político] anterior, que nós montamos em 1988, sumiu nessas eleições, depois de muitos problemas. Mas não vejo no Executivo a capacidade de propor uma agenda aceita nacionalmente, porque negocia pouco e não controla o Congresso. Então, abriu-se uma zona de dúvida, de incerteza.

P: E então...? 

FHC: Como já passei por vários momentos desse tipo ou mais graves do que esse, nunca fui muito inclinado a apoiar impeachments. Continuo não sendo.

Alguns autores recentes nos Estados Unidos chamam a atenção para o fato de que, no sistema americano, há certa dose de tolerância. Não se usam todos os poderes disponíveis. Não é aconselhável o Congresso usar todos os poderes, porque isso vai resultar em um trauma, sem que a população tome consciência dos verdadeiros problemas.

P: O que fazer? 

FHC: Estamos em uma transição, mas não se sabe para quê. Se sabe o que não se quer. A eleição do presidente Bolsonaro foi consequência do “não”, não do “sim”. “Não quero PT, corrupção, partidos, políticos, desordem, crime, não, não, não”. Mas o que fazer?

Os mercados apostam na reforma da Previdência. É verdade que o Estado está falido. A lei do teto amarra mais a possibilidade de manobra do Executivo. Então há a expectativa de que, se for aprovada a Previdência, vai resolver. Não tenho certeza.

O que está faltando no Brasil é confiança: em nós mesmos, no governo, no futuro do país. O investidor sofre os efeitos disso, não põe dinheiro. Os últimos dados são preocupantes, a taxa de crescimento per capita é nula e não há empregos.

Alguma reforma vai passar. Mas não se consegue orientar uma maioria para um projeto com mais durabilidade. Falta continuidade nas políticas públicas.

P: Ainda falando do curtíssimo prazo: há uma sensação de aceleração da crise. O que vem a seguir? 

FHC: Sociólogos gostam de explicar os diversos aspectos das mudanças sociais, que são importantes, mas não é assim que as coisas acontecem no dia a dia. Por vezes as coisas explodem quando se menos espera, como em maio de 1968 na França.

Você pode ter um fio desencapado em qualquer setor da sociedade —tem sempre fio desencapado. A manifestação de ontem [quarta-feira, 15 de maio] foi porque o governo formulou de maneira equivocada o que iria fazer com a educação. Recuou, mas não adiantou. Aquilo foi a fagulha. Tem momentos em que esses movimentos não param mais, como na França, em que todo sábado tem manifestação dos coletes amarelos contra o Macron.

E hoje você tem uma sociedade que se move por este aparelho aqui [mostra o celular], que conecta pessoas, que salta as estruturas, organizações, partidos, governos, tudo. Isso coloca em questão como as formas de governo, que requerem um pouco de persistência, vão se adaptar a uma sociedade que, como diz o [Zygmunt] Bauman [sociólogo polonês, 1925-2017], é líquida.

As questões políticas precisam ter uma atenção maior. Por que não se aproveita agora para fazer o voto distrital? Não é para fazer parlamentarismo neste momento, porque as pessoas não vão acreditar. Voto distrital para dar uma maior proximidade entre o eleitor e o eleito.

Não sei se resolve, mas alguma coisa tem de ser tentada. Mas está tudo esquecido, está tudo concentrado: “ou faz a reforma da Previdência ou o país acaba”. O Brasil não acaba, mas vai mal e não basta a reforma da Previdência.

P: O grau de conflito político e na elite do poder está alto. Não é só conflito partidário. Vem também do Ministério Público, do Judiciário. Por que houve esse destampatório? Por que a elite não baixa a bola? 

FHC: Esse é o ponto. Ou se consegue um clima que se permita baixar a bola e, ao mesmo tempo, fazer mudanças, ou vamos ficar nesse impasse.

Qual foi a proposta do governo? Foi muito mais no sentido linha-dura. O Congresso acaba de tornar a lei de drogas mais dura, até tentei intervir, mas era tarde. É [uma lei] contra a maré do mundo, acham que vão resolver, mas vão agravar a situação. Agora vão discutir o porte de armas.

As pessoas estão com medo, há crime organizado, que controla a cadeia, o exército de reserva do crime. Qual a resposta da sociedade? Põe por mais tempo na cadeia, mais presos. É irracional. Como se muda o irracional? Pelo emocional. É preciso de uma liderança capaz de contrapor argumentos e tocar as pessoas.

P: Há grupos sociais novos que não se sentiam representados, novas classes médias, pessoas ligadas ao mundo do agronegócio, conservadores, religiosos, que pareciam não se sentir representados pelo menos pelos partidos, PT e PSDB, que organizavam ou mesmo dominavam o debate, a disputa política. Quando falta essa representação, há rupturas... 

FHC: Aconteceu por aqui. O Brasil funcionava em um sistema com PT e PSDB, mas não esqueça o PMDB, o grande partido do Estado, era o pessoal que sabia manejar o Estado.

O PFL [DEM] era uma coisa intermediária, entre o Estado e o PSDB. A elite dirigente de PT e PSDB não entendeu o que poderia acontecer, nunca entendemos. O PT dizia que nós éramos de direita, neoliberal etc. Uma coisa realmente patética.

O país é conservador. A questão do Brasil é: quem conduz o atraso, que é parte do Brasil. O PT esperava acabar com o atraso. O PSDB convivia mais com o atraso, tentava conduzir o atraso. Isso que estou chamando de atraso se tornou uma posição política. Não é o velho atraso, clientelista, só. Não. É ideológico. Tem ideias de colocar um molde no país, ideia de outra natureza. Isso nunca foi percebido pela direção do PT ou do PSDB, nem nada.

P: Antes da eleição, o senhor dizia que Luciano Huck era uma possibilidade [de candidatura]. Neste momento, é mais fácil criar um movimento mais personalista, que consiga agregar tendências e formar um novo movimento político, ou há chance de formação de partido ou de reorganização de partidos que estão por aí?

FHC: Max Weber tinha pavor do que ele chamava de dominação burocrática, tinha medo do comunismo, que ia por aí, era nacionalista, democrata. Achava que, em certas circunstâncias, só o carisma quebra as estruturas de dominação. Aqui no Brasil, poucos votam em partidos. Qual o partido do Bolsonaro? PSL. Existe uma organização? Não existe.

P: Então, o Huck...

FHC: Achava que, dado o grau de deterioração das forças políticas, era preciso uma renovação. Não deu, por motivos pessoais dele. Nesta situação, de novo será preciso haver preeminência do verbo. Não é o que eu gosto, não é o que eu quero. Estou dizendo que a coisa pode ir por aí.

A sociedade contemporânea quebrou muito a coesão das pessoas. A sociabilidade é diferente. Ela vive no verbo, desorganizadamente. Acho que só com alguém que tenha capacidade de falar e ser ouvido você pode, eventualmente, criar um novo início.

P: Bolsonaro tem um tanto disso. 

FHC: O problema não é de ele ter ido por aí. É de talvez não ser capaz de se expressar de uma maneira que as pessoas sintam que, por ali, tem caminho.

Aqui, não me parece que o presidente Bolsonaro tenha as características pessoais, a capacidade pessoal. Você vê que é uma família que está operando, que é contrário um pouco ao nosso espírito aqui, não é uma pessoa, é uma família, que está batendo com instituições, militares, não sei até que ponto.

É pouco provável que partidos consigam se organizar e predominar nesta transição. Não se sente isso de nenhum lado, não apenas na vida política. As grandes instituições brasileiras do passado tinham peso, como a OAB, a ABI, os sindicatos, as centrais sindicais, inclusive religiões como a católica. Perderam a capacidade de condução.

P: Então, a mudança precisaria de carisma. 

FHC: Acho mais provável que haja pessoas com capacidade de juntar, de chamar, de conclamar para uma direção. A sociedade que está em gestação precisa de condução quase carismática. Isso é perigoso, se não houver uma contrapartida da organização de estruturas que segurem. Veja o que está acontecendo na Turquia ou na França, em que os partidos existiam, sindicatos existiam com força.

P: O impeachment de Dilma Rousseff resultou do aumento da intensidade do conflito político e causou ainda mais conflito. Foi uma boa ideia?

FHC: Sempre fui reticente quanto aos impeachments. A todos. Por que reticente? Pelo trauma que produzem. O voto para presidente foi para quem está sendo “impichado”; o vice-presidente no Brasil ninguém sabe quem é, quando vota.

No caso do Lula, quando houve o mensalão, havia um movimento de impeachment. Eu não queria. Não é que eu não achasse justo, [mas era como se eu dissesse] “olha a consequência”. Você faz um impeachment do primeiro líder sindical que é presidente da República? Vêm as elites e derrubam? Você vê a leitura que vai ser. O custo histórico é muito elevado.

P: E o caso de Dilma Rousseff? 

FHC: Fui reticente também. Não fui contra, porque era muito difícil naquele momento ser contra. Quando é que acontece impeachment no Brasil? Quando o governo para de governar. É preciso ter uma razão legal, é verdade. Mas o que produz impeachment é a confluência de alguma infração legal com a paralisia do governo, quando o Congresso para de decidir.

Quando o Congresso passa a não decidir, o governo começa a paralisar, é quando se criam as condições mais propícias para o impeachment [FHC atribui a tese a estudo do cientista político Wanderley Guilherme dos Santos]. Quando paralisa, não tem outro jeito. Não é o caso atual. Aí continuo a ter a visão dos teóricos americanos: vai devagar, dá tempo ao tempo, “paciência histórica”, uma expressão que é fácil para sociólogo e difícil para político.

P: O seu partido também tem muitas acusações de corrupção, de Aécio Neves ao caso Paulo Preto. É dominado por alguém marginal na história do PSDB, João Doria. Teve influência grande na derrubada de Dilma Rousseff, na votação do impeachment e com as pautas-bomba. Perdeu quase metade da bancada na Câmara e o candidato a presidente teve votação quase nenhuma. Que futuro tem o PSDB?

FHC: O mesmo dos demais grandes partidos. Ou seja, depende.

Por quê? O Brasil vai passar por um momento que não é de partido. No meio tempo, o que acontece? Os partidos têm dinheiro, o fundo partidário. Têm meios de sobreviver. Os grandes partidos têm algum enraizamento. O PSDB tem forte enraizamento em São Paulo, por exemplo.

Não posso dizer que todos os partidos vão desaparecer. Mas estão sofrendo reveses enormes porque não perceberam a tempestade que vinha por aí. Veio a tempestade e estão molhados.

Podem se secar? Não tenho certeza. Vão tentar. O partido que está no governo não é partido. A próxima eleição vai ser movida pela definição dos candidatos. O PSDB vai ter candidato.

Como as grandes estruturas partidárias têm recursos, ainda têm alguma ressonância e dominação de certas áreas, podem permanecer. Mas isso não é força suficiente para levar adiante um país.

Por isso estou insistindo no Weber. Há momentos em que você precisa de líder. E a sociedade contemporânea, quanto mais ela dissolve estruturas, ela requer referências, que é um paradoxo. Não sei quem vai ser capaz de ser essa referência.

P: Quem poderia ser essa referência? 

FHC: No caso do PSDB, o governador de São Paulo [João Doria] tem força, porque é governador de São Paulo e é obstinado. Tem suas qualidades. Já tem experiência. Ganhou São Paulo. Não acreditei que ele fosse ganhar. Ganhou. Conseguiu se adequar aos meios de comunicação contemporâneos e tem uma linguagem que atinge essas pessoas que estão subindo na sociedade, as novas camadas sociais.

Haverá outros? É possível. Conheço o governador do Rio Grande do Sul [Eduardo Leite], que é do PSDB, parece composto, adequado. Tem o Paulo Hartung, que foi um bom governador [do Espírito Santo], de um estado com base eleitoral menor. O PFL [DEM] tem o Ronaldo Caiado, que agora é governador de Goiás. O Caiado tem capacidade expressiva. Não sei se o PMDB tem alguém.

P: O PT também tem bases. Vai permanecer. 

FHC: Não tenha dúvida.

P: O PT vai mudar?
FHC: Difícil, porque tem o Lula. O PT cresceu muito por causa do Lula. E o Lula é também o limite do PT. O Lula não aceita muito um outro dentro do PT. A esquerda do Lula é uma coisa muito relativa, também. Não sei muito qual é a concepção dele. Ele é um operador, competente como operador.

É preciso recompor um centro radical. Digo “radical” para evitar o fisiologismo, um centrão. Nesse momento, ser razoável, ter bom senso, está mal, pois o momento é de engalfinhamento. Isso não faz com que eu me engalfinhe. Espero que seja possível manter um pensamento mais tolerante, valores essenciais à democracia. Mas é preciso fazer reformas, não apenas aquelas para salvar o caixa [do governo], mas para salvar as pessoas.

Não só aqui. A tecnologia moderna, a sociedade da economia 4.0, não dá emprego. Ou melhor, dá emprego para quem é muito qualificado. O que vai se fazer com os outros?

Estão discutindo de novo o que era antiga ideia do [Eduardo] Suplicy [renda mínima universal]. De qualquer maneira, é preciso fazer alguma coisa. É preciso falar em nome disso, se chame de esquerda ou não, dos “deserdados da terra”, dos “condenados da terra” [referência a um livro famoso nos anos 1960, do revolucionário e ensaísta marxista e anticolonialista Frantz Fanon, francês da Martinica, 1925-1961], aqui ou nos Estados Unidos. 



 
 
 

Confirmada a morte do cantor Gabriel Diniz , do hit “Jenifer” em queda de Avião em Sergipe.



Assessoria do artista confirma que Gabriel estava dentro do avião


O cantor Gabriel Diniz, 28 anos, autor do sucesso Jenifer, estava a bordo de um avião bimotor de pequeno porte que caiu nesta segunda (27/5), no Nordeste.  

O acidente  e a morte do artista foi confirmada pela assessoria de imprensa do artista a. O voo tinha partido de Feira de Santana (BA) com destino a Sergipe. 

Por meio das redes sociais o empresário do jovem cantor Lello Araújo,  também confirmou a morte de Gabriel Diniz.

Autoridades confirmaram que destroços da aeronave foram localizados em uma área de mangue perto do município de Estância (SE). 


Três corpos foram retirados do avião.

5/25/2019

ENSINO SUPERIOR: A FORÇA DO INTERIOR



O professor Marcos Fábio decidiu ser candidato a vice-reitor da UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO. Pretende com sua candidatura,  e posterior eleição, melhorar a representatividade do ensino superior do interior do Estado perante o centro de comando daquela IESMA.

Ao que parece a candidatura dele tem sido bem recebida pela comunidade acadêmica. Já são muitas as adesões recebidas.

O professor  Marcos Fábio  é comprometido com tudo que se põe a fazer. Imperatriz e todo o interior do Estado onde a UFMA se faz presente estarão bem representados por ele.

A eleição que escolherá o próximo corpo diretivo da UFMA será dia 26 de Junho.
Na fotografia Marcos Fábio como  o candidato a reitor Natalino Salgado, o  atual vice-reitor Fernando Carvalho, o professor Leonardo Pinheiro e o ex-prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira.

Imperatriz participa do 4º ciclo de capacitação do Selo Unicef



Encontro discute temas voltados para ações de proteção às crianças e adolescentes

Por Maria Almeida/ ASCOM--ITZ

Como parte dos mais de 640 municípios da Amazônia Legal que aderiram a terceira edição do selo Unicef, Imperatriz sedia e participa com representantes de diversos eixo, do 4º ciclo de capacitação do Selo. Encontro começou na tarde da última quinta-feira, 23, e segue durante toda sexta, 23, no auditório da Unidade Regional de Educação, URE. A abertura contou com a presença da secretária de Desenvolvimento Social, Janaina Ramos, autoridades políticas locais do município e do Estado. 

No encontro estão participando 36 municípios da região. Para Janaina, essa tem sido uma mobilização importante, porque fortalece as ações e as políticas desenvolvidas em prol da primeira infância.

“As atividades realizadas para alcançar a certificação melhoram indicadores na educação, na saúde e na rede de proteção, mudando a realidade de crianças e adolescentes do nosso município. O conjunto de metas traçadas, realizado desde 2017 aqui em nossa cidade em busca do selo, promove direitos e reflete a maneira como a criança está sendo tratada por nossa gestão”, ressaltou.

Os temas discutidos no encontro estão voltados para o trabalho infantil, violência sexual, aplicação de medidas socioeducativas, homicídios contra adolescentes e racismo. “O foco dessa capacitação é a melhoria das ações de proteção às crianças e adolescentes, por isso treinamento é direcionado a representantes dos conselhos de Direito, adolescentes e articuladores do Selo. Vale lembrar que nos três primeiros ciclos de capacitações, abordamos outros assuntos como vacinação, alimentação, saneamento básico, amamentação, campanha de prevenção à zica e dengue”, explicou a chefe do escritório Unicef no Maranhao, Ofélia Silva.

O objetivo do evento é fortalecer as atividades que já vem sendo desenvolvidas com base nas estratégias traçadas. “Imperatriz está de parabéns, pois desde 2017 tem conseguido desenvolver as políticas voltadas para a infância de maneira intersetorial, promovendo o diálogo entre saúde, assistência social e educação, entre outras áreas, garantindo e promovendo direitos e mobilizando e engajando adolescentes. Contudo, aqui é um polo, e reunidos vamos incentivar quem está com dificuldade na execução das ações a melhorar suas estratégias de atuação”, destacou Ofélia. 



Câmara Municipal entrega troféu ‘Hilda Rocha Cortez’ em homenagem às mães de Imperatriz



Sidney Rodrigues - ASSIMP
Fotos: Fábio Barbosa

            Em sessão solene nesta quinta-feira (23), o presidente da Câmara Municipal José Carlos Soares passou a direção da mesa que foi presidida pelas vereadoras-mães Irmã Telma, Maura Barroso (ambas do PROS), Fátima Avelino (MDB) e Terezinha Soares (PSDB) que deram início a solenidade de entrega da Comenda “Hilda Rocha Cortez”, primeira mulher a exercer o cargo de vereadora em Imperatriz no ano de 1955.



            As vereadoras falaram de mais esse ato da Câmara para homenagear as mulheres, citando as servidoras, mulheres batalhadoras, sábias que buscam sempre o melhor para seus filhos e suas famílias. Foram seguidas pelo cerimonialista Francisco Brandão que fez uma homenagem a todas as mamães presentes e seguiu a entrega das honrarias. Na relação, mães de vários seguimentos, indicadas pelos 21 vereadores. Estas levam simbolicamente os cumprimentos dos parlamentares pelo mês das mães.

As agraciadas:
  • Josely Sousa da Silva (diarista)
  • Maria Gilzeida Silva Mendes (empresária)
  • Eliane Barros Carneiro (dona de casa)
  • Greciete F. Salani (empresária)
  • Maria do Socorro Domingues (técnica em enfermagem)
  • Vera Lucia de Castro Rosignoli (empresária)
  • Josefa de Sousa Miranda (lavradora)
  • Teresa Gonçalves da Costa (autônoma)
  • Francisca das Chagas França dos Santos (policial Militar)
  • Inácia Oliveira Lima (enfermeira)
  • Jakelidia Leão Canela Araújo (dona de casa)
  • Zelita Maria de Araújo (dona de casa)
  • Marlene Ferreira de Sousa (pedagoga)
  • Marli Fernandes Silva (autonoma)
  • Domingas do Nascimento Barros (empresária)
  • Rozenilde Fontinele Melo da Silva (cabeleireira)
  • Maria Aparecida Pessoa Albuquerque (major da capelania)
  • Izabel Marques da Silva (assistente social)
  • Marinilde Feitosa Lima Costa (empresária)
  • Maria Pinheiro Araújo (lavradora)
  • Laurinda Jacob Soares (empresária)
  • Maria Teresa Gaby Rocha (cartorária)
  • Maria de Nazaré dos Santos Soares (pastora)
  • Valdecina Barbosa de Sousa Goiabeira (nutricionista)
  • Cláudia Célia da Conceição (educadora)
  • Orleane Matos de Aquino (ambulante)
  • Luiza Sabag Segato (empresária)
  • Rozena Fernandes dos Santos Gomes Nascimento (professora)
  • Ana Célia Borges de Sousa (empresária)
  • Wides Leia Santos Costa (empresária)
  • Eliene Vieira (missionária)
  • Leila Rejane Muniz (dona de casa)
  • Francisca Ferreira Coelho (dona de casa)
  • Rosângela Silva Maciel (supervisora)
  • Rozany Ribeiro Dourado (jornalista)
  • Célia Maria Silva Barros da Luz (dona de casa)
  • Meria do Rosário Silva Rodrigues (professora)
           
            Pelo quinto ano acontece esta sessão especial promovida pela Câmara de Imperatriz. A entrega da Comenda Hilda Rocha Cortez foi criada em 2015 através de projeto de autoria do atual presidente da Casa, José Carlos Soares que ao final falou do afastamento das pessoas, na ‘era da cabeça baixa’, onde todos estão ligados à tecnologia através dos celulares, mas que isso não muda as tradições e as formas de interagir, principalmente em relação à Câmara que é o lugar onde se traçam os destinos da cidade e onde se transformam hábitos e costumes em leis, definindo e mexendo na vida das pessoas; e por isso mesmo é local de se homenagear de forma especial as mães, aquelas que cuidam de cada um dos que ali legislam em nome do povo de Imperatriz.
           

Roberto Rocha quer levar escolas e postos de saúde para os Lençóis



Senador participou de audiência e defendeu que a alteração dos limites do parque vai permitir às comunidades a chegada de serviços públicos

A redefinição dos limites do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses foi tema uma audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado, nesta quarta-feira (22). Debatedores e parlamentares discutiram o Projeto de Lei 465/2018, de autoria do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), que exclui algumas comunidades da área de preservação do parque para a implementação de serviços básicos como escolas e postos de saúde.

Com uma área de mais de 155 mil hectares, vivem aproximadamente 60 comunidades tradicionais com cerca de cinco mil habitantes. De acordo com o texto, ao reajustar os limites do parque, é corrigido um erro cometido há quase 40 anos, quando a demarcação das terras não levou em conta os povoados que moram por lá. “As poucas escolas que existem estão em galpões e cobertas de palhas, e as crianças sentam no chão. Se caso de acidente, não existe um posto de saúde. Até o rio na região que poderia ser usado no transporte de pacientes até uma unidade básica de saúde está delimitado e não pode ser navegável. Ou seja, o projeto amplia a área e ainda preserva o ecossistema e, ao mesmo tempo, contempla as comunidades locais, que hoje o poder público não consegue chegar, em função da delimitação do parque”, explicou o senador.

Em entrevista à Agência Senado, o antropólogo Benedito Souza filho alertou que a nova demarcação de terras pode estimular a especulação imobiliária. “O projeto de lei que altera os limites do parque deve ter o duplo sentido de proteção. A proteção da natureza, mas também a proteção do direto de um modo de vida enraizado historicamente no parque nacional”, disse. 

Questionado sobre a possibilidade de terras serem adquiridas na região, o senador Roberto Rocha afastou essa hipótese. “O meu interesse é público de ajudar as pessoas com o meu mandato. Eu não tenho nenhuma área dentro do parque nacional”, afirmou.
O projeto de lei tramita na Comissão de Meio Ambiente do Senado.

Cronograma confirma bonificação de 20% para alunos de escolas do Maranhão na segunda chamada do Sisu 2019

Deputado Marco Aurélio, bonificação


Em discurso realizado na manhã desta quinta-feira (23), na Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado estadual Professor Marco Aurélio (PCdoB) confirmou o acréscimo de 20% nas notas de alunos que cursaram o último ano do Ensino Fundamental (9º ano) e os três anos do Ensino Médio (1º ao 3º ano) em escolas públicas ou privadas do Maranhão. A informação foi divulgada através do site do Sistema de Seleção Unificada – SISU, que disponibilizou o número de vagas para as universidades federais do país no segundo semestre. Ao todo, a Universidade Federal do Maranhão-UFMA ofertará 3433 vagas nos 10 Campi maranhenses, destas, 1716 vagas contarão com o acréscimo de 20%, todas na ampla concorrência.

A primeira vez que a bonificação foi discutida na Assembleia Legislativa foi em 2015, quando o recém empossado deputado Marco Aurélio destacou a importância de estimular o ingresso de alunos residentes no Maranhão nas universidades locais,  mantendo assim a mão de obra qualificada no próprio estado, sobretudo nos cursos mais concorridos como o de medicina, que conta com suas vagas ocupadas na sua maioria por alunos oriundos de outros estados e acabam abandonando o curso antes mesmo da conclusão. 

“É com muita alegria que venho a essa tribuna para dar essa notícia, fruto de um trabalho que durou mais de quatro anos e que não seria possível se não fosse a união das forças de várias instituições e representantes que lutaram pela sua aprovação. Destaco o papel da Assembleia Legislativa e grande parte dos deputados, que ajudaram a dar voz a Bonificação, seja com seus discursos, seja com a participação na Frente Parlamentar em Defesa da Bonificação, criada por nós e que contou com vários deputados. Agradeço também à reitora da UFMA, Professor Nair Portela e todo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que acolheu essa sugestão e ajudou a tornar o sonho de milhares de estudantes possível. Não foi um processo rápido, mas deu certo." destacou o deputado.




5/23/2019

Roberto Rocha destina equipamentos ao IFMA de Imperatriz para auxiliar na recuperação de nascentes

DE O PROGRESSO

Entre os equipamentos, um veículo Off Road, computadores e receptores de Gps
O Curso Técnico em Meio Ambiente do Instituto Federal do Maranhão-IFMA  (Imperatriz) passará a contar, até o meio deste ano, com equipamentos destinados  pelo senador Roberto Rocha para auxiliar no trabalho de proteção das nascentes de  Imperatriz e municípios vizinhos. A informação foi dada ontem pelo ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, atualmente na Assessoria Parlamentar do Senado da República.
Conforme Madeira, essa é mais uma ação do senador que beneficia Imperatriz e a região. Ele lembra que desde o início do mandado que Roberto Rocha adotou como uma de suas prioridades a proteção dos rios que cortam o Estado, por meio do Projeto “SOS Águas do Maranhão”. Nesse sentido  realizou vários seminários sobre o tema, um deles em Imperatriz, para chamar a atenção da população para a necessidade de se proteger os rios maranhenses e suas nascentes.
O kit “adote uma nascente” é composto por um veículo Off Road (Troller), microcomputador desktop com office e monitor, receptor portátil de GPS e Glonass ( navegação), microcomputador notebook com office, frasco estéril em polipropileno, medidor multiparâmetro-Tipo 1, com sondas, medidor multiparâmetro à prova d`água, impressora multifuncional monocromática, reagentes, e ainda uma câmera fotográfica digital.

“Juntos os equipamentos, adquiridos com recursos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), somam R$ 183.074,30”, informou Sebastião Madeira.

Madeira esteve ontem pela manhã no IFMA de Imperatriz, representando o senador Roberto Rocha, para anunciar o benefício sendo recebido pelo diretor de administração e planejamento Glauber de Souza Sanglard Silva. Ele informou que  a entrega dos equipamentos será efetivada tão logo a direção do Instituto  providencie a documentação exigida.
“O senador só quer que a instituição de ensino se comprometa com a proteção de pelo menos 20 nascentes”, ressaltou Madeira.
“Só temos a agradecer ao senador Roberto Rocha e ao Madeira. Esperamos contar sempre com essa parceria”, destacou Glauber de Souza, que na oportunidade entregou ao ex-prefeito um projeto de recuperação das instalações físicas da instituição, já bastante danificadas pela ação do tempo, que será encaminhado ao gabinete do senador Roberto Rocha.

ADOTE UMA NASCENTE - O Projeto  Adote uma Nascente, desenvolvido pelo gabinete do senador Roberto Rocha, tem como objetivo proteger e revitalizar áreas de nascentes localizadas nas bacias hidrográficas dos rios maranhenses, a partir de intervenções técnicas adequadas  em consonância com o Código Florestal  (Lei 12.651/2012). O Código define nascente como “afloramentos naturais de lençóis freáticos que apresentam perenidade e dão início a cursos d`água”

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