5/31/2017

Apae de Imperatriz tem nova direção


A instituição, que  está presente na vida de Imperatriz  desde a década de 1970,  assiste hoje  600  usuários

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), de  Imperatriz,   conta desde o mês passado com nova direção escolhida  em votação direta. Ontem a ex-presidente  Erica Juliana Ventura Guimarães, participou de uma Assembleia Geral na qual prestou conta do período em que esteve na presidência da entidade e dos projetos  deixados   em andamento. Também foi aberto espaço para que a nova  presidente, a professora Margareth Mesquita pudesse  falar  sobre suas diretrizes à frente da instituição. O mandato é de três anos.

Margareth , que começou na instituição  como voluntária pouco tempo depois da sua fundação,   durante sua fala fez uma pausa para  prestar uma homenagem à professora Juracy Elói Nascimento  fundadora da  Apae de Imperatriz. “A dona Juracy foi sem dúvida a grande mentora desse projeto. Sem  sua abnegação,  engajamento e capacidade de trabalho a Apae não seria o que é hoje.  A presença dela é sentida em cada canto deste espaço” assinalou a nova presidente.   A dona Juracy morreu recentemente de causas naturais.

Em entrevista à reportagem a presidente lembrou  ainda que foi o trabalho da professora Juracy que possibilitou que o Lions Clube de Imperatriz com o apoio do então prefeito  José de Ribamar Fiquene, anos depois da  fundação da Apae doasse o terreno que  hoje sedia a instituição e a Escola Melvin Jones ( uma homenagem ao fundador do Lions Clube Internacional)

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) é uma associação em que, além de pais e amigos dos excepcionais, toda a comunidade se une para prevenir e tratar a deficiência e promover o bem estar e desenvolvimento da pessoa com deficiência. A de Imperatriz assiste hoje a  pelo menos 600 usuários, entre alunos e aqueles que necessitam de acompanhamento terapêutico como 15 portadores de microcefalia.

A instituição funciona com o apoio da comunidade, dos  sócios contribuintes,  voluntários e  eventos beneficentes. Com  e  a Prefeitura a  Apae mantém  um convênio que garante  os professores da Escola Melvin Jones.  No ano passado foi iniciada uma obra de reforma com recursos oriundos de uma emenda parlamentar do deputado federal licenciado Sarney Filho (PV)

A nova direção  da Apae informou que uma de suas metas vai ser  aumentar a interação com   a sociedade civil e modo a garantir parcerias que auxiliem e intensifiquem o andamento dos projetos que a instituição desenvolve na cidade desde 1978

A NOVA DIREÇÃO DA APAE DE IMPERATRIZ

Presidente: Maria Margareth Mesquita
Vice-presidente: Erica Juliana Ventura Guimarães
Primeira diretora financeira: Maria Alice Cardoso Teixeira
Segunda diretora financeira: Efigênia Matias Santos
Primeira secretária: Antônia de Jesus Pereira Sousa
Segunda secretária: Djanira Batista Marinho
Diretora social: Claudinéia Soares.



5/30/2017

PALESTRA ALERTA JOVENS SOBRE RISCOS DO CIGARRO


Ação em lembrança ao Dia Mundial sem Tabaco acontece nesta quarta (31), às 7h, no Colégio Dom Bosco
Os danos à saúde causados pelo tabaco serão tema de palestra que acontece nesta quarta-feira (31), às 7h, no Colégio Dom Bosco. Ação ocorre em lembrança ao Dia Mundial do Tabaco, celebrado em 31 de Maio.

O assunto será discutido pelo cirurgião oncológico Jorge Lira, membro do corpo de médicos do Centro de Tratamento do Câncer – Oncoradium. O público-alvo são estudantes do 9º ano do ensino fundamental.

A palestra terá caráter preventivo e por isso foi escolhido o público jovem para receber as informações do palestrante. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tabaco mata mais de 6 milhões de pessoas por ano. O preocupante é que, desse total, 600 mil são não-fumantes, vítimas do uso passivo.

Serviço: O Colégio Dom Bosco está localizado na Rua Maranhão, 439 – Centro, esquina com Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa.


CONTATO:
Nome: James Pimentel
Telefone: (99) 98412-8008 |  3523-1007
E-mail: contato@pimentaascom.com
Website: pimentaascom.com






Qualidade das águas vai ser tema de debate na Câmara Municipal


A iniciativa é do Grupo Força Tarefa Rio Tocantins e da Comissão de Planejamento, uso, ocupação, parcelamento do solo e meio Ambiente

Vai começar pela Câmara Municipal a sequência de encontros que o Grupo Força Tarefa Rio Tocantins fará sobre  “as águas da cidade”. O presidente da Câmara José Carlos Soares (PV) vai abrir a sessão ordinária da manhã do  dia 14 de Junho para  que o grupo possa se apresentar e dar início ao  temário, que será desenvolvido no  eixo  “Conhecer as  águas para saber cuidar do Rio”.  Esse primeiro encontro terá o apoio e a participação da Comissão de Planejamento, uso, ocupação, parcelamento do solo e Meio Ambiente.

O projeto do Grupo Força Tarefa parte do princípio que para o enfrentamento de qualquer problema é preciso, num primeiro momento, conhecê-lo e dai  elaborar as  ações e gestos concretos.

“ Esperamos contar com a presença expressiva daqueles que se preocupam com o nosso meio ambiente  e com as gerações futuras”   disse a professora Edna Ventura membro fundadora do movimento.

Moderador dos  encontros,  o professor José Geraldo da Costa informou que o  tema escolhido para o dia 14 de Junho será “A qualidade das águas”,  no qual o professor/doutor Jorge Diniz  vai poder discorrer sobre os  “efluentes urbanos tóxicos, medidas preventivas e/ou (re) equilibradoras, ribeiras, usos e vegetação, filtros, fossas entre outros assuntos que o tempo permitir.

“Serão temas que consideramos fundamentais,  e o primeiro passo  a ser dado é esse , o de  conhecer  para saber cuidar melhor” assinalou a juíza de direito aposentada Maria das Graças Sousa, também membro do Grupo Força Tarefa e hoje uma estudiosa das questões ambientais.

O Grupo Força Tarefa Rio Tocantins surgiu ainda no ano passado motivado pela visualização de uma situação nunca vista antes: a maior baixa das águas que o Rio Tocantins já teve a ponto de um ribeirinho ter conseguido chegar a cavalo até a famosa Praia do Meio.  A partir dai se tornaram  frequentes os encontros  dos  representantes dos mais diversos  segmentos da sociedade para discutir caminhos  e possíveis ações que possam estancar as agressões sofridas pelo Rio Tocantins diariamente.

Depois da Câmara o projeto do grupo é levar a discursão para ambientes como faculdades, associações, clubes de serviço, empresas “enfim, queremos envolver toda a sociedade ao redor de um tema que é de interesse de todos”  ressalta a professora Ivetilde Delgado,  da organização do evento.




5/29/2017

Demandas judiciais contra faculdades privadas aumentam na cidade


Não deixa de ser animador para a cidade a chegada  dos grandes grupos educacionais, nacionais ou estrangeiros. Surgem novos cursos, novas oportunidades de qualificação profissional para nossa gente...Sem dúvida um componente a mais para o desenvolvimento da cidade e região.

Como nem tudo são flores vamos a uma situação já visível:  falhas na comunicação interna entre a direção desses centros e os alunos tem resultado em diversas demandas judiciais, sobretudo no Juizado  Especial Civil. 

Questões simples que poderiam ser conciliadas intramuros   estão abarrotando o juizado simplesmente porque os dirigentes/ gerentes do negócio  locais não têm,  ou possuem autonomia limitada,  para  fechar um acordo, por menor que seja.


O efeito colateral dessa falha administrativa é que o que antes  era pequeno termina ficando grande com dissabores para “ambos os lados”

IMPERATRIZ POLO EDUCACIONAL


Imperatriz é vista hoje como um grande polo de ensino universitário com  investimentos importantes, tanto no setor público quanto no privado.  A consolidação da UEMASUL  como unidade independente da capital pode ser considerada  mais um marco nessa direção, bem como  a implantação  de mais  um curso de Medicina.  Antes, com nenhum, hoje a cidade conta com dois  cursos dessa natureza , sendo um público e outro privado.

Os impactos positivos desses investimentos na cidade  logo logo  serão sentidos pela sociedade.

Que venham agora os mestrados e doutorados.


5/27/2017

Pedreiras sedia com grande público o II seminário sobre a revitalização dos rios maranhenses

Conforme a assessoria de imprensa do Senador Roberto Rocha  (PSB)  O  segundo seminário “Revitalização dos Rios Maranhenses e Suas Nascentes” repetiu o grande sucesso do primeiro e atraiu um grande público para o auditório da Faculdade de Educação São Francisco- FAESF, em Pedreiras, nesta última sexta-feira (26). O evento foi organizado pelo Instituto Cidade Solidária e senador Roberto Rocha (PSB), com co-realização do Movimento Ensinando e Aprendendo (MEA).  

Durante toda a manhã, o público presente - representado por centenas de pessoas de toda a região do Médio Mearim - pôde prestigiar e interagir com especialistas na área de sustentabilidade ambiental, que debateram e apresentaram projetos e estratégias para a recuperação das bacias hidrográficas do Maranhão. Entre elas, o diretor geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), Angelo Guerra, que foi a Pedreiras -- a convite do senador Roberto Rocha (PSB) -- para participar do seminário e, também, para conhecer de perto os problemas da barragem do Rio Flores, que necessita passar por um processo urgente de restauração.

Entre as autoridades presentes na cerimônia estavam o Senador Roberto Rocha (PSB); o prefeito de Pedreiras Antônio França; presidente da Câmara Municipal de Pedreiras, Bruno Curvina; Sebastião Madeira-- ex-prefeito de Imperatriz; Angelo Guerra – diretor geral do DNOCS; Arli Bezerra – presidente da Associação Comercial e Industrial do Agronegócio de Trizidela do Vale; Marco Aurélio Diniz-- diretor de Desenvolvimento da Área de Infraestrutura e Irrigação da CODEVASF;  Márcio Coutinho -- presidente do PRTB-MA e José Filho Ivo -- secretário executivo do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Mearim.

Em seu discurso, na abertura do evento, o senador Roberto Rocha falou da sua preocupação com os graves problemas dos rios do estado, que estão perecendo por falta de cuidados. “O Maranhão é um estado abundante em riquezas naturais, portanto, estamos hoje aqui para dizer que estamos lutando junto aos órgãos federais competentes, para trazermos obras para a recuperação de todos os rios do nosso estado, pois eles não têm cor partidária, eles são de todos nós”, disse o senador.

Ele aproveitou para enumerar algumas ações do seu mandato que irão promover obras e projetos de recuperação das bacias hidrográficas maranhenses. Lembrou que foram comprados 15 milhões em equipamentos como dragas, escavadeiras hidráulicas, entre outras máquinas que serão usadas no trabalho de desassoreamento dos rios.

Quem também compartilhou da mesma preocupação que Roberto Rocha em relação aos problemas dos rios maranhenses, foi o anfitrião do evento, o prefeito de Pedreiras, Antônio França Sousa. Ele elogiou a iniciativa do seminário e ressaltou a importância das parcerias para revitalização da bacia do Mearim. “Temos que buscar maneiras que possam nos dar suporte, para que possamos trabalhar com mais efetividade e muita urgência na recuperação dos nossos rios”, disse.  

Após o pronunciamento das autoridades, a programação seguiu com a apresentação de dois poemas, que foram declamados pelas senhoras, Fátima Lisboa e Elza Brito, alunas do Curso de Formação Continuada da Universidade Aberta Intergeracional (UNABI), programa da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).   

Atividades técnicas


As atividades técnicas do seminário, iniciaram-se com a apresentação de duas palestras com especialistas em ecossistemas. A primeira foi proferida pela chefe da Unidade Regional de Meio Ambiente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Ericka Cunha, que explanou sobre o Planejamento da Codevasf Para a Bacia Hidrográfica do Mearim. Houve momento para questionamentos dos ouvintes, onde foram levantados temas importantes sobre a verdadeira eficácia dos órgãos públicos na solução dos problemas das bacias maranhenses.

A apresentação de Ericka Cunha foi coordenada pelo secretário executivo do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Mearim, José Filho Ivo, que reconheceu a relevância do evento para o desenvolvimento do Comitê. “As propostas que o seminário nos apresenta na área ambiental, só vêm fortificar o nosso trabalho e vai nos dar-- cada vez mais--, o ânimo para continuarmos trabalhando na preservação do nosso rio Mearim”, ressaltou o secretário.

Já a segunda palestra, que teve como tema “Bacia do Mearim- Sua Importância e Proposta Para a Sua Revitalização”, foi proferida pelo prof. Antônio Lopes do Bonfim neto- chefe do Departamento de Ciências Agrárias da Universidade Estadual do Maranhão- Campus Bacabal. Na sua apresentação, ele mostrou um diagnóstico da Bacia Hidrográfica do Rio Mearim, e relatou alguns problemas que estão contribuindo para a sua degradação, bem como as ações necessárias para reverter o problema.  


5/25/2017

Escola Digna: Suzano e o Governo do Estado vão construir quatro escolas


A Assessoria de Imprensa da indústria de celulose Suzano informa que a empresa firmou parceria com o Governo do Maranhão para a construção de quatro  escolas no Estado pelo Programa Escola Digna.

As  unidades de ensino serão construídas para atender as comunidades de Açailândia, Buriticupu, Sítio Novo e Urbano Santos. Conforme a  assessoria da Suzano , as escolas contarão  com  dez salas de aula com capacidade para atender até 750 crianças dos ensinos infantil e fundamental.

“ O grande diferencial das unidades construídas pela nossa empresa  é que contarão também com bibliotecas abertas à comunidade, implantadas pelo Instituto Ecofuturo, por meio do projeto Biblioteca Comunitária” ressaltou  a jornalista Glaucia Dias, que responde pela Assessoria de Comunicação da Suzano em Imperatriz.


5/23/2017

Sem defesa, Madeira sofre condenação no TJ-MA

Madeira, ex-prefeito de Imperatriz
 O ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Torres Madeira (PSDB), foi surpreendido com a notícia segundo a qual a Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão havia mantido sua condenação por suposto ato de improbidade, resultado de contratação emergencial da empresa de limpeza pública Limp Fort, ocorrida nos idos de 2009.

Para Sebastião Madeira, o que causa espécie não é a condenação, em si, embora, segundo ele, seja injusta, mas a forma com a qual a decisão foi tomada, sem que lhe fosse oportunizado direito de defesa, garantido, também, nas sessões de julgamento no âmbito dos tribunais.

Madeira explica que a sessão de julgamento desse processo estava agendada para acontecer na manhã do dia 11 de maio de 2017, pela Primeira Câmara Cível. Na ocasião, a desembargadora-relatora, Ângela Salazar, solicitou a retirada do processo da pauta, ficando consignado, como data do julgamento, o dia 25 de maio de 2017, conforme espelha o próprio site do TJ-MA, quando, por ocasião, seria ofertada a defesa oral do Apelante Sebastião Madeira.

Ocorre, porém, que 7 dias antes da nova data de julgamento (25 de maio de 2017), por razões desconhecidas da própria defesa do ex-prefeito, Sebastião Madeira, o processo foi colocado na pauta da sessão de julgamento do dia 18 de maio de 2017, quando a defesa do ex-prefeito Sebastião Madeira nem sabia e nem estava presente na sessão da Primeira Câmara Cível.

“Fui condenado sem que me fosse dado o direito de me defender. Minha defesa, pelos meus advogados, estava pronta para exercida na data que foi agendado o julgamento, no dia 25 de maio. A data foi antecipada, meus advogados não foram informados e nem tiveram conhecimento porque a antecipação não foi publicada, e no dia 18, sem a minha presença e sem a presença dos meus advogados, fui condenado. Vou recorrer”, frisou Sebastião Madeira.

Quanto ao mérito da decisão mantida pelo TJ-MA, Sebastião Madeira também se mostrou estupefato, alegando que não consegue entender como um gestor pode ser condenado por improbidade administrativa mesmo tendo realizado um contrato mais barato e mais vantajoso para administração, economizando significativa quantia que era despendida no contrato anterior nocivo ao interesse público.

“A minha crença é na Justiça”, disse Madeira, confiante na nulidade da sessão do TJ.

Sebastião Torres Madeira foi prefeito de Imperatriz, reeleito, de 2009 a 2016, tendo realizado, segundo os seus mais severos críticos, uma gestão surpreendente, que desatou a vocação desenvolvimentista da cidade ao mesmo tempo em que assegurou enormes avanços em todas as áreas da Administração.

5/22/2017

Autotutela: Assis Ramos revoga o próprio decreto


            Medida é para desfazer instabilidade, informa assessoria  


A Assessoria de Comunicação  da Prefeitura anunciou  no final da tarde de hoje  que o prefeito Assis Ramos, PMDB, decidiu,  anular o Decreto 27/2017, que tratava da regulamentação dos procedimentos administrativos do município, depois de detectar que interpretações equivocadas disseminadas em meio ao funcionalismo municipal estavam gerando instabilidades dentre servidores que temiam a perda de vantagens. Dessa forma, a votação dessa matéria, que aconteceria nesta terça-feira, 23, na Câmara Municipal, está cancelada.

            O Procurador-geral do Município, Rodrigo do Carmo, explicou que o Decreto 27/2017 simplesmente regulamentaria procedimentos já adotados em todos os níveis do funcionalismo. "Não vai além de uma transcrição de jurisprudências, portando, revestido de plena legalidade"- observou.

            A inquietação produzidas em meio a setores do funcionalismo chamou a atenção do prefeito Assis Ramos que decidiu pela anulação do decreto. Segundo ele, apesar da legalidade do instrumento, "neste momento em que ainda se dá o início de uma gestão austera, de combate ao desperdício e de potencialização de todos os recursos em favor do cidadão, é de grande importância a tranquilidade de todos os nosso colaboradores"- informou.

            Ainda ontem o Líder do Executivo Municipal na Câmara, vereador Hamilton Miranda, seria oficialmente comunicado pelo prefeito Assis Ramos da decisão de anular o decreto que não mais será lido no Plenário do Palácio Dorgival Pinheiro de Sousa.
ASCOM/PMI



5/21/2017

ESCUTA AMBIENTAL: Gravação de Temer sem autorização do STF testará jurisprudência da corte

Conjur
O inquérito aberto para investigar o presidente Michel Temer testará os limites da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre escuta ambiental clandestina. Os documentos, liberados pelo STF nesta sexta-feira (19/5), mostram que o presidente da República foi gravado sem autorização da corte, a quem compete autorizar investigações sobre autoridades.
Segundo a narração dos fatos feita pela Procuradoria-Geral da República, o empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, gravou por conta própria, em março deste ano, conversas com Temer, com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e com o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para dar início às negociações de um acordo de delação premiada. E só levou a informação à Procuradoria-Geral da República no mês seguinte.

“Se essa gravação do presidente, feita num ambiente privado, for reputada lícita, qualquer pessoa poderá grampear o Palácio do Planalto. Um funcionário não poderia ser demitido por justa causa se fizesse isso”, alerta o criminalista Andrei Zenkner Schmidt, professor de Processo Penal da PUC do Rio Grande do Sul. 

“A gravação foi feita em ambiente doméstico, privado. E não estamos falando de uma privacidade qualquer, é a privacidade do presidente da República. É um sigilo qualificado que envolve inclusive questões de segurança nacional”, analisa o advogado.
Joesley Batista gravou Temer, Aécio e Rodrigo Rocha Loures por conta própria para negociar acordo de delação.
Foto: Reprodução

Conforme disseram advogados consultados pela ConJur, o Supremo hoje entende ser possível a gravação clandestina feita por um interlocutor se ela for usada para defesa própria. Mas não permite a preparação de armadilhas para flagrar um dos interlocutores cometendo um crime. Muito menos para forçar o cometimento de um crime, como os criminalistas entendem que pode ter acontecido no caso da gravação de Temer.

“Não vejo problema na gravação em si. Como regra geral, gravar uma conversa sua é perfeitamente lícito”, diz o advogado Pedro Estevam Serrano, professor de Direito Constitucional da PUC de São Paulo. “Outra coisa é armar uma situação para que o outro participante da conversa cometa um crime.”

Serrano chegou a aventar que Temer tivesse cometido o crime de prevaricação, já que foram relatados crimes na conversa e o presidente não os denunciou às autoridades. “Mas foi uma arapuca. Ele [Joesley] criou uma situação incriminante”, afirma. “Não foi uma conversa em que foram relatados crimes do passado. Joesley ligou para Temer, marcou hora e criou uma situação absolutamente constrangedora para o presidente. Forçou o cometimento de um crime por ele. Não se pode induzir ao crime.”

Zenkner afirma ainda que, do ponto de vista jurisprudencial, não há problema na gravação ambiental clandestina. Mas acredita que o debate tenha de se afastar dessas questões e começar do zero. "Jamais o STF analisou questão tão complexa, e isso recomenda que se evite, desde já, a retórica dos precedentes. É um caso peculiar que merece ser enfrentado com premissas distintas."
Num recurso com repercussão geral reconhecida julgado em novembro de 2009, o Supremo autorizou a gravação ambiental feita por um dos interlocutores. Mas foi diferente da situação de Temer, diz Andrei Zenkner. O caso de 2009 era o de um réu que bateu boca com o juiz de seu processo e foi acusado de desacato. Ele havia gravado a audiência e usou o áudio para provar que não houve desacato. Mas no caso, explica o criminalista, foi uma solenidade pública, com presunção de publicidade.
Carta na manga

De acordo com o pedido de abertura de inquérito, Joesley foi até a PGR no dia 7 de abril deste ano com quatro arquivos de áudio. Um era a gravação de uma conversa que teve com Temer na garagem do Palácio do Jaburu, onde o presidente mora; dois eram conversas com Rocha Loures; e a última era uma ligação entre ele a Aécio. As conversas aconteceram em março.

Em todos os casos, as conversas foram iniciadas por Joesley. E todos os arquivos foram entregues à PGR como provas do cometimento de crimes por autoridades com prerrogativa de foro no Supremo. A expectativa do empresário era se livrar dos processos que correm contra ele na Justiça Federal assinando um acordo de delação premiada.
Na conversa com Temer, Joesley conta que paga mesada para um procurador da República mantê-lo informado e diz que nutre boas relações com o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) “todo mês”. O presidente fala pouco, apenas reage ao que Joesley fala e em dado momento diz “ótimo” depois de saber o que o empresário está fazendo para “dar conta” de seus processos.
Joesley é acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro em inquéritos que investigam fraudes em contratos da Petrobras e de fundos de pensão de funcionários de estatais. Ele também é investigado por corrupção em contratos do BNDES.
Com a assinatura do acordo, já homologado pelo ministro Luiz Edson Fachin, a PGR se abstém de oferecer qualquer denúncia contra o empresário e nem se opõe a que ele more fora do Brasil. Em troca, ele deverá pagar multa de R$ 110 milhões. Ao todo, a JBS pagará R$ 225 milhões com o acordo.
Essa é outra diferença com a jurisprudência do Supremo, diz Andrei Zenkner. No caso de 2009, o STF deixou claro que a gravação por um dos interlocutores foi autorizada diante do estado de necessidade de um réu que, para se defender, precisou invadir a privacidade de alguém. “Não vejo estado de necessidade nem situação de perigo a amparar alguém que, para escapar de prisão resultante de obra sua, tente garantir um acordo de colaboração”, explica o criminalista.
                                              Benefício com a própria torpeza

Não se pode extrair benefício da própria torpeza", diz Lenio Streck. 

“Há um princípio do Direito norte-americano que diz que você não pode se beneficiar da sua própria torpeza. E esse cara se beneficiou”, exclama o jurista Lenio Streck, constitucionalista e professor de Processo Penal da UniSinos. “É o caso do neto que mata o avô para ficar com a herança. No caso americano, a Suprema Corte, em 1895, entendeu que, embora não houvesse lei que proibisse o neto de ficar com o dinheiro, havia o princípio do não benefício com a própria torpeza.”

Lenio se refere às movimentações de Joesley no mercado financeiro e as consequências do vazamento de sua delação ao jornal O Globo. Segundo o mesmo jornal, a JBS e o Grupo J&F, dono do frigorífico, fizeram uma grande operação de compra de dólares e de venda de ações no dia 17 de maio, horas antes de a delação ser divulgada.
A Comissão de Valores Mobiliários, agência reguladora do mercado de capitais, informou nesta sexta-feira (19/5) a abertura de cinco processos administrativos para investigar as movimentações das duas empresas na bolsa.
De acordo com reportagem do Valor Econômico, somente a operação financeira com o dólar pode ter resultado em ganhos de mais de US$ 1 bilhão. Houve valorização de 8,06% no preço do dólar em relação ao real na quinta-feira (18/5).

Ainda na quinta, a BM&F Bovespa, a bolsa de valores de São Paulo, recorreu ao chamado circuit breaker, quando as atividades são suspensas por causa de rápida maxidesvalorização. Segundo levantamento da consultoria Economatica, a BM&F Bovespa perdeu R$ 219 bilhões em valor de mercado na quinta.

“No Brasil, o neto ficou com a herança!”, resume Lenio Streck.
Clique aqui para ler o pedido de abertura de inquérito contra Temer, Aécio e Rocha Loures.

Clique aqui para ler o acordo de delação premiada de Joesley Batista e ler as transcrições dos depoimentos.


5/19/2017

Inscrições abertas para evento de ciência e tecnologia em Imperatriz


O II Universo IFMA vai acontecer no Instituto Federal do Maranhão Campus Imperatriz de 29 de maio a 1º de junho. O público pode se inscrever gratuitamente até o dia 23 de maio para participar da mostra de robótica e da exposição de jogos.

Estão abertas as inscrições para o II Universo IFMA. O evento, que deve reunir cerca de 700 participantes, tem a proposta de incentivar ideias inovadoras, pesquisa aplicada e empreendedorismo por meio de competições e exposições científicas. O objetivo é fazer com que os projetos saiam do espaço acadêmico e possam chegar nas empresas e, consequentemente, para a comunidade. O II Universo IFMA vai acontecer, de 29 de maio a 1º de junho, no IFMA Campus Imperatriz. O público geral poderá se inscrever para participar do evento até 30 de maio. Já os interessados em se inscrever na exposição de jogos (Planeta Play) ou na mostra de robótica (Planeta Bots) poderão se inscrever até nesta terça-feira (23). As inscrições são gratuitas.

Serão quatro espaços reunindo trabalhos científicos e tecnológicos: Planeta Bots (exposição e mostra de robótica), Planeta Startup (apresentação de ideias inovadoras de negócios para estimular o empreendedorismo), Planeta Play (desenvolvimento de jogos) e o Planeta Tech (propostas de produtos, protótipos, processos ou serviços de caráter tecnológico inovador). As inscrições para o Planeta Play e o Planeta Bots estão abertas ao público. Nos demais espaços apenas servidores e alunos do IFMA podem se inscrever.

Já foram confirmados alguns nomes nacionais e internacionais para a realização de palestras e oficinas durante os quatro dias de evento. Entre eles estão: Manuel Pedro Fernandes Graça (Universidade de Aveiro), com a palestra “Inovação na indústria e parcerias com a Universidade”;  Lucas Mendonça Fonseca (Universidade de São Paulo), com a palestra “Projeto Garatéa-L: A Primeira Missão Lunar Brasileira”; Arnaldo Bruno (criou uma das maiores páginas brasileiras no Facebook para estudos de concurso), com a palestra “Mege – O Case Imperatrizense de Sucesso em Concursos”; João Silva (Creative Pack – empresa de inovação de ideias) com a oficina “Como elaborar um Pitch (quase) perfeito”; e André Medina (Techmall – aceleradora de startup) com a oficina “Modelo de negócios e mercado”.

(Da Assessoria)



Assis Ramos e Dino acertam parcerias, informa prefeitura

            
            A Prefeitura de Imperatriz, por intermédio da sua Assessoria de Comunicação, em release distribuído à mídia, informou que no encontro que teve com o governador Flávio Dino (PCdoB), quarta-feira, 17, em São Luís, o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (PMDB), recebeu garantias de que terá ajuda do Estado, tanto para enfrentar problemas  do sistema de saúde e da infraestrutura, como para realizar as festividades de São João e do aniversário da cidade, respectivamente em junho e julho vindouros. E para “encurtar a distância” entre os gabinetes centrais do Palácio dos Leões e do Palácio Renato Cortez Moreira, Dino e Ramos trocaram telefones, eliminando assim a necessidade de intermediários para o agendamento de futuras reuniões de trabalho.
          
         Assis Ramos foi ao governador acompanhado do vice-prefeito Alex Rocha (PTN) e com uma pauta que incluía a necessidade de obras de adequação, ampliação e higienização do Hospital Municipal, por onde passam os doentes de pelo menos 90 cidades maranhenses, paraenses e tocantinenses do entorno de Imperatriz. O Socorrão já esteve muito pior, desabastecido e com vários setores paralisados por causa de débitos astronômicos deixados pela administração passada.
           
     “Estamos pagando as contas, compramos todos os medicamentos e demais suprimentos, desafogamos a fila de cirurgias, fizemos muitas obras e ações de higienização, mas daqui por diante, para que o hospital funcione satisfatoriamente, até que um novo Socorrão seja construído, necessitamos de recursos para obras mais densas. O governador assegurou que vai nos ajudar” - disse Ramos.
            
      O asfalto da cidade, destruído pelas chuvas, vem sendo recuperado pela Prefeitura Municipal, agora com mais celeridade, desde que o inverno terminou. “Já fizemos muito, mas temos a necessidade de uma ação vigorosa nos bairros e para isso vamos contar com a ajuda do Estado, segundo nos garantiu o governador Flávio Dino. Vamos nos reunir com o secretário Clayton Noleto, da Infraestrutura do Estado, para agirmos de forma coordenada, espalhando ao máximo o benefício e alcançando com a maior brevidade o maior número de pessoas” - acrescentou o prefeito.

            Além do “tapa-buracos”, Flávio Dino anunciou a Assis Ramos mais 20km de asfalto novo. O prefeito imperatrizense sugeriu que se beneficiem os corredores do transporte coletivo que interligam bairros e o Centro de Imperatriz.

            Também o São João de Imperatriz, que vem sendo programado pela Fundação Cultural, dirigida pelo músico Chiquinho França, vai receber apoio financeiro do Governo, bem como o aniversário da cidade, 16 de julho, em parceria com o Sindicato Rural (Sinrural), que no mesmo dia encerra a feira agropecuária da cidade, a 49ª Expoimp.          

            Ao final do encontro, por sugestão de Flávio Dino, Assis Ramos obteve canal aberto com o Palácio dos Leões, a linha telefônica direta do governador, como forma de agilizar os pleitos imperatrizenses. “O governador considera Imperatriz uma prioridade permanente e nos deu essa facilidade e, sem dúvida alguma, em tudo que for necessário, claro, dentro dos limites da razoabilidade, vamos acioná-lo. Imperatriz está acima de tudo, uma cidade grande e com demandas que nos pressionam todos os dias”- finalizou.

ASCOM/PMI

5/18/2017

ANÁLISE: Episódio sepulta a ideia da Lava Jato como uma operação seletiva

Marcus Melo, professor da Universidade Federal de Pernambuco

*MARCUS MELO
ESPECIAL PARA A FOLHA

O governo estava sob a espada de Dâmocles e o risco que corria era binário.
Ou entraria para a história como reformista acidental, ancorado em maioria congressual cuja coesão derivava do seu próprio risco coletivo. Ou seria abatido pelo tsunami das delações premiadas.

O diabo estava no timing –da morosidade do devido processo legal –e este aparentemente favorecia a travessia do deserto. Mas a aposta era que o sucesso nas reformas poderia tornar a morte menos dolorosa, ou talvez até com certa dignidade.

O episódio significa uma ação ousada e exitosa de instituições de controle, agindo de forma eficiente e amparada na lei e sob a supervisão da Suprema Corte. Surpreendeu o país ao fornecer a bala de prata que acelerou a inexorável dêbacle.

As repercussões imediatas serão de grande monta, sobretudo no que diz respeito ao ritmo das necessárias reformas. A instabilidade resultante pode levar a conclusões infundadas. Mais uma vez é uma questão do copo meio vazio ou meio cheio.

Longe de constituir crise institucional, o episódio representa mais um passo na afirmação da lei. No médio prazo, essa ação sepulta a ideia da Lava Jato e da mídia como agentes de uma operação seletiva e antipopular. Pelo contrário, as legitimará, restaurando um certo senso de justiça. E em certo sentido contribui para pacificar um país marcado por forte polarização.

As propostas maximalistas de reinvenção institucional –como as de eleições diretas já–, embora tenham algum apelo normativo in abstrato, devem ser abandonadas porque violam a ordem constitucional vigente.

A anulação da chapa Dilma/Temer já está pautada e seguiu em ritmo célere e não antecipado. Se efetivada, a anulação será outro avanço institucional, dadas as evidências massivas de uso de propina na eleição presidencial. Embora tenha difícil viabilidade política, o impeachment poderá ser pautado, mas o desenlace provável serão eleições indiretas.

A historiografia argentina produziu um argumento influente sobre a derrocada histórica do país: os efeitos de longo prazo da chamada "década infame", na qual se praticou uma fraude de enormes proporções nas primeiras eleições sob a democracia de massa na década de 30.

Como resultado, a democracia representativa e a regra da lei foram deslegitimadas, e o estatismo plebiscitário vicejou. O conjunto de ações a que assistimos no Brasil nos últimos anos pode ter o efeito oposto.

MARCUS MELO é professor de ciência política da Universidade Federal de Pernambuco

Carmem Lúcia deve assumir caso Temer seja afastado, diz Janaína Paschoal

Janaína Paschoal ganhou notoridade por ser coautora do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff
ENTREVISTA:  

A jurista Janaína Paschoal falou em entrevista na noite desta quarta-feira (17) que a melhor pessoa para fazer a transição política no caso de impeachment do presidente Michel Temer (PMDB) é a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmem Lúcia. Janaína ganhou notoriedade em 2016 por ser coautora do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Em conversa com a Rádio Jornal, Janaína também comentou que considera grave as notícias que vieram à tona envolvendo os  nomes do presidente Temer e do senador e presidente do PSDB, Aécio Neves. Para a advogada, caso os áudios venham à tona e o conteúdo das delações sejam mesmo confirmados, Temer e Aécio não podem continuar nos cargos. Ainda na noite desta quarta, deputados da oposição protocolaram um pedido de impeachment de Michel Temer.

Janaína também considera que, na hipótese de confirmação, a melhor maneira de se fazer a transição na Presidência da República seria através do STF: "O MPF (Ministério Público Federal) deve denunciar ao Supremo, o STF recebe a denúncia e afasta imediatamente o presidente".



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