ElsonMAraujo
De acordo com a legislação em
vigor, no Brasil as eleições para a ocupação dos cargos eletivos ocorrem de
quatro em quatro anos. Só que na prática, como o País ainda conta com o
instituto da reeleição, um novo processo eleitoral é deflagrado assim que os
eleitos tomam posse. Em miúdos: é uma eleição atrás da outra!
O deputado, o senador, o vereador,
o presidente da república, o governador, e o prefeito, assim que empossados,
via de regra, tudo que fazem já é pensando na próxima eleição. Essa prejudicial
ansiedade eleitoral, visivelmente, é maior entre os eleitos presidente,
governador e prefeito, já que, constitucionalmente, só é permitida uma
reeleição. Essa ansiedade, no caso do
Poder Executivo, só acabaria com o fim da reeleição, debate sempre presente
quando se fala de eleição majoritária.
Ano que vem tem eleição para
prefeito e vereador. Em Imperatriz, desde a reeleição de Assis Ramos, que
começaram as tratativas e especulações em torno de quem vai lhe suceder na
segunda maior cidade do Estado. Já foram enumerados pelos menos 18 possíveis
candidatos (as) , contudo, a um ano do
período das convenções, o número já não
é mais o mesmo, e numa análise preliminar é possível afirmar que hoje se aponte
no máximo sete pré-candidaturas com suporte político/partidário para levar adiante
uma eleição para prefeito.
Como em política até boi pode
voar, é possível que as tradicionais alianças diminuam ainda mais esse número,
ou ao contrário, volte a aumentar com o surgimento de nomes, por exemplo, que
não foram ainda nem especulados. Em política, além do “boi voar”, “tudo pode
acontecer, inclusive nada”
PERFIL
Por enquanto, na cidade, só se
discute nomes. Com tantos problemas acumulados raras são as menções sobre as
questões múltiplas que o futuro gestor vai precisar enfrentar.
Como diria o saudoso governador João Castelo, “Imperatriz é água
para navio” e vai precisar de um gestor que tenha, sobretudo, pulso para
resolver os problemas cidade e não se
eleger já pensando na reeleição.
Os princípios da administração
pública moderna geralmente enfatizam a importância de uma gestão eficiente,
transparente, ética e focada no interesse público.
Nesse diapasão, o perfil ideal de um prefeito para uma cidade do
tamanho de Imperatriz deveria contemplar uma série de
características e habilidades que o capacitem a enfrentar os desafios
específicos desse contexto, entre elas:
liderança, visão
estratégica, capacidade de diálogo, transparência e ética, conhecimento
técnico, capacidade de articulação política,
foco na eficiência e na inovação, sensibilidade social, resiliência e
flexibilidade e compromisso com a sustentabilidade e outras, já que o rol não é
taxativo.