11/30/2014

Um crime, um mistério. Criador do Programa Espaço Aberto é morto a tiros. PC já investiga o caso.

Há 14 anos no ar o Programa Espaço Aberto, criado e produzido pelo cinegrafista Francisco Carvalho Filho, 47, sofre um grande desfalque. Apresentado pelo veterano Vicente Pinheiro, a partir desta semana não contará mais com a agilidade, responsabilidade, as sacadas e o empreendedorismo do seu criador, morto covardemente a tiros na noite do último sábado em um Bar, na Rua Monte Castelo, no que pareceu inicialmente um assalto.

Surpreendido pelo matador, segundo testemunhas, Carvalho juntamente com outros clientes do Bar do Caranguejo, tentou escapar, mas acabou sendo alvejado pelas costas. Como amplamente divulgado ele foi socorrido às pressas e conduzido até o Hospital Municipal. Os plantonistas tentaram reanimá-lo, mas não resistiu aos graves ferimentos.

“A tese de assalto” fortalecida pelo fato do Bar do Caranguejo ter sido assaltado duas vezes na semana passada, horas depois do crime,  começou a ser desconsiderada.  Pelo relato das testemunhas parecia que o matador estaria mesmo a procura de Carvalho.  Um indicativo dessa tese foi o fato do atirador, depois do crime, ter efetuado pelo menos sete tiros contra a porta da casa do pai da vítima, localizada a poucos metros do local do crime. 

“Minha casa tá lá, varada de bala” confirmou agora pela manhã o pai do cinegrafista.

Entre os amigos, colegas de profissão, e familiares, o clima é de incredulidade. Não se tem noticia de nenhum ato praticado por Carvalho que viesse a passar perto de se justificar tamanha estupidez.

Investigações- O repórter policial Pinheiro, divulgou na manhã de hoje  uma declaração do delegado regional  Assis Ramos onde esse lamenta o ocorrido se solidariza com a família da vitima e informa que a PC começou a investigar o caso desde a noite de sábado.  “Neste momento solicito a ajuda de todos para que este crime não fique impune. Todos podem ajudar nos repassando informações que nos leve ao autor” teria dito, segundo o repórter Pinheiro ( Notícia da Foto)  o delegado Assis no grupo Noticias Policiais 2, do whatsApp.

O corpo do produtor e cinegrafista Francisco Carvalho, é velado neste momento na Capela da Igreja Matriz de Santa Tereza.  

11/28/2014

O despertar das águas



Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população


Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água

(Guilherme Arantes)

Por Elson Araújo


Em tempos de protestos, bem que os rios, riachos, lagos e lagoas que ainda restam limpos, e livres da poluição,  poderiam se juntar num “mar só”  e inundar a consciência dos homens e mulheres da Terra e assim, para o bem das gerações futuras,  desperta-los verdadeiramente para a necessidade de  se cuidar e preservar  os 3%  de água doce, de acordo com os cientistas,  que cobrem o mundo onde vivemos. 


Parece um absurdo que num planeta onde 75% da sua superfície seja coberta por água  apenas 3%  seja própria para o consumo humano e a produção de alimentos, mas essa é uma realidade  que  nos rodeia. Apenas um terço da água dos rios, lagos, lençóis freáticos superficiais e atmosfera, é acessível.   O resto se concentra em geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos, portanto,  temos razões de sobra para nos preocuparmos.


Sinto um frio na barriga quando olho para o nosso Rio Tocantins, fonte de   vidas e riquezas,  e  de inspiração para tantos poetas, tantos escritores e  fico a imaginar  que tudo aquilo ali na minha frente  um dia pode desaparecer uma vez que   hoje se sabe que  água potável é um recurso finito,  quando não se cuida, quando não se preserva.


O que nos assusta mais ainda é que o Tocantins, principalmente em terras maranhenses,  não é mais o mesmo. É cristalino o desaparecimento de espécies (peixe) nativos, da devastação da vegetação ciliar, do processo contínuo de assoreamento e do despejo diário de esgoto sem tratamento. 


 O  “ velho Tocantins” que  nasce em Goiás e serpenteia  por terras maranhenses,  tocantinas e paraenses até sua foz no Golfo Amazônico, próximo a Belém,    ainda resiste, só não sabemos até quando.   


No Maranhão não é apenas o Tocantins a enfrentar  “esses ataques ambientais  diários”. Outros rios, outras águas também. O Rio Itapecuru, que abastece 75% da Capital São Luís, é outro exemplo. Coincidência ou não, a ilha já começa a sofrer com o problema do desabastecimento d´água.  Um problema, não se enganem, que só tende a piorar, uma vez que não há a preocupação, nem uma discussão em andamento sobre o cuidado com nossas águas, as águas do Maranhão.





Discussão sobre saneamento básico será levada também aos bairros, informa secretário.


Responsável pela convocação das audiências públicas para debater o Plano Municipal de Saneamento Básico do município (PMSB), o secretário municipal de infraestrutura  engenheiro Roberto Alencar, informou que por orientação do prefeito Madeira,  e sugestão da sociedade civil organizada, também serão realizadas audiências públicas nos bairros.

A ideia, segundo o secretário, é levar o debate ao maior número possível de pessoas, e colher sugestões para a elaboração da lei que norteará as diretrizes da política de saneamento básico de Imperatriz para os próximos 30 anos.   Sem o plano os municípios brasileiros ficarão impedidos de receber recursos do Governo Federal para investimento nesse setor.

Ontem, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) com a presença de autoridades municipais, ambientalistas, professores, estudantes, servidores da concessionária de serviço de água e esgoto, e do movimento Água para Todos, foi realizada a segunda audiência pública, onde mais uma vez a empresa contratada pela Prefeitura para a elaboração do PMSB, apresentou o diagnóstico e os prognósticos, da situação da cidade no que se refere ao saneamento básico.

O conteúdo da audiência foi o mesmo da anterior. O diferencial foram os debates mais acirrados em torno do tema que a cada dia ganha os principais fóruns de discussão da cidade: a situação presente e futura da cidade principalmente do abastecimento d’água a cada dia mais precário. A sociedade civil se organiza e tem participadodas audiências. A intenção é participar e colaborar com a feitura do que seráa Lei Municipal de Saneamento Básico.

A empresa contratada pela Prefeitura paraelaboração do plano de saneamento detectou uma série de problemas na estrutura de água e esgoto da cidade. Uma estrutura, segundo, o economista Robson Saraiva, responsável técnico pela empresa, que nas condições de hoje, não atende adequadamente as necessidades de Imperatriz.

O plano não evidencia só os problemas, mas apontaos rumos (prognósticos) que a cidade poderia seguir para resolver a situação da água e do esgoto em Imperatriz.  A cidade, conforme os levantamentos feitos pela empresa, só trata, precariamente, 24% do esgoto.  O restante é lançado sem qualquer tipo de tratamento nos riachos e no Rio Tocantins.

Os estudos realizados apontam para um investimento, em 30 anos, de quase meio bilhão de reais, para se resolver o problema de água e esgoto de Imperatriz. “Estamos nesse, primeiro momento, debatendo com sociedade o plano, depois avançaremos na discussão sobre como enfrentaremos essa situação que a cada dia só se agrava” disse ontem o secretário Roberto Alencar no encerramento da audiência.

Debates setorizados- O secretário de infraestrutura Roberto Alencar informou que o Plano Municipal de Saneamento Básico, não será apresentado e debatido apenas nas audiências obrigatórias.  Segundo ele, por iniciativa do próprio prefeito, a apresentação também  começou a ser feita de forma setorizada.  Esta semana, na terça-feira, foi apresentado a um grupo de médicos na Associação Médica. Na quarta PMSB foi apresentado na Associação Comercial e Industrial de Imperatriz.

“Iremos onde for possível para ampliar esse debate para que ono final possamos encontrar uma saída para o que vivemos hoje”  concluiu o secretário

11/26/2014

Falta D`a água: Poços perfurados pela prefeitura garantem abastecimento em bairros


Vereador Eudes parabeniza prefeito Madeira que viabilizou poço na Vila Fiquene e garantiu o abastecimento de água a centenas de moradores

 
Gil Carvalho

A perfuração de um poço artesiano, obra realizada pela Prefeitura Municipal ainda em 2012, solucionou o grave problema de abastecimento de água no bairro Vila Fiquene, em Imperatriz. A garantia é do vereador Weudson Feitosa dos Santos (PTdoB), o bispo Eudes.
Segundo ele, a crise de abastecimento de água potável afetava centenas de moradores da região da Vila Fiquene, mas foi solucionado graças à sensibilidade do prefeito Sebastião Madeira que não mediu esforços e viabilizou recursos para perfuração de um poço artesiano no bairro.

“Pode faltar água na cidade toda, mas na Vila Fiquene nunca mais tivemos esse problema”, disse ele, ao parabenizar o prefeito Sebastião Madeira pela soma de esforços para solucionar um dos problemas mais cruciais de Imperatriz.
Eudes assinala que “a implantação do sistema de abastecimento de água na Vila Fiquene foi um compromisso de campanha do então candidato a prefeito Sebastião Madeira”. O poço, explica o parlamentar, oferece uma vazão de mais de 200 mil litros d’água na Vila Fiquene; benefício também contempla os moradores do Recanto Universitário.

Ele considera um avanço o conjunto de obras lançado pelo prefeito Madeira que prevê a construção de sistema de drenagem, pavimentação asfáltica, meio-fios e sarjetas na grande Vila Nova, inclusive nos bairros Vila Fiquene, Parque Airton Senna e Parque Santa Lúcia.

“Essa conjunto de obras do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC – é de suma importância, mas graças ao nosso apelo feito ao prefeito Madeira também será executada na nossa região beneficiando milhares de moradores que reclamam das condições de infraestrutura”, disse ele.
Eudes observou que “esse conjunto de obras do PAC-2 estava previsto para ser executado apenas no bairro Vila Nova, mas que após entendimento com o prefeito Madeira foi estendido até a Vila Fiquene”. “Pelo menos três vias serão drenadas e pavimentadas: Avenida Itaipu, Paulo Afonso e das Jardineiras, assim como serão asfaltadas todas as ruas transversais dos bairros Vila Fiquene e Parque Airton Airton”, finalizou.

Água nos bairros – A iniciativa da gestão municipal em perfurar, com recursos próprios ou em parceria com associações de moradores e entidades, poços artesianos nos bairros que mais sofrem com a escassez no fornecimento de água já resolveu problemas em outros pontos da cidade, a exemplo dos poços perfurados na Vila Macedo e Vila Vitoria, periferia de Imperatriz. 
“Um dos poços da Vila Vitoria foi perfurado pelo Rotary Clube e repassado à Prefeitura, que mantém as despesas de seu funcionamento. O outro foi perfurado pelo Grupo Freitas e também repassado ao Município”, explica o Assessor de Comunicação da Prefeitura, Elson Araujo.

Mais de 500 casos de violência doméstica registrados em Imperatriz em oito meses, revela comandante do Terceiro BPM

O comandante do Terceiro BPM tenente-coronel Markus Lima, revelou ontem na abertura  da campanha dos 16 Dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, que em oito meses a PM de Imperatriz  registrou pelo menos 537 casos de violência doméstica sendo 101 delas  contra mulheres, o restante foi contra crianças e idosos.
Os números, segundo o comandante, são  da “Ronda Domiciliar”  grupo estabelecido pela Polícia Militar para atuar na prevenção da chamada violência doméstica. Na oportunidade o oficial destacou esse trabalho realizado pelo Terceiro BPM ressaltando sua importância para a cidade e a necessidade para que este continue e se fortifique a cada dia.
Outra fala na abertura do evento que chamou a atenção foi da secretaria de Desenvolvimento Social, Miriam Ribeiro. Ela defendeu que além  do trabalho de repressão à toda forma de violência, é importante que se institua uma “cultura da paz”,  que na avaliação dela, passa  pela educação. “A repressão e a educação deve andar juntas” defendeu a secretaria.

Madeira declara abertos “os 16 dias de Ativismo” pelo fim da violência contra a mulher



A Secretaria da Mulher prossegue com a programação  até o dia Internacional dos Direitos Humanos.

            Com a presença de várias autoridades, como do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública Estadual,  Conselho da Mulher, secretários municipais e  membros da sociedade civil foi declarada aberta ontem, em solenidade no auditório da Secretaria Municipal da Saúde a programação local dos “16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher” que será coordenada pela Secretaria Municipal de Politicas Públicas Para Mulheres, a Rede de Atendimento à mulher,  até o dia 8 de Dezembro.

A Campanha  como o próprio nome sugere tem como  o objetivo   promover o debate e denunciar a violência contra as mulheres. Essa campanha começou em 1991, nos Estados Unidos  pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (Center for Women’s Global Leadership – CWGL/EUA),  e envolve mulheres de diversos países.

Ao declarar  a aberta a campanha o prefeito Madeira  destacou o ativismo da Secretaria da Municipal da Mulher,  comandada pela professora Conceição Formiga no enfrentamento a todas as formas de violência e preconceito contra a mulher.

Além do prefeito,  da Secretaria Conceição Formiga e da presidente do Conselho Municipal da Mulher Francely Feitosa, diversas autoridades fizeram uso da palavra e destacaram a importância desse tema, entre eles a juíza de direito Ana Lucrécia, o promotor de Justiça Joaquim Júnior, o comandante do Terceiro BPM, tenente-coronel Markus e a secretaria de Desenvolvimento Social Miriam Ribeiro.

            Logo após a solenidade de abertura e  o anuncio da programação que promete envolver toda a cidade  foi realizado o seminário  “Violência contra a mulher e saúde: desafios na implantação da notificação compulsória”

A secretaria da mulher Conceição Formiga, informou  que a programação prossegue nesta  quarta-feira (26) com a exposição “Pelo fim da Violência contra a Mulher”, às 10h00 no Shopping Tocantins; dia 27, encontro de mulheres, às 116h00 na Vila Chico do Rádio, dia 28 às 16h00, mesa redonda “Pesquisa em Gênero, um desafio”, no auditório da Escola Governador Árcher e palestra CRAS, em Davinópolis.

Dia 29, às 08h00, na Vila Conceição II, troca de saberes e prazeres e encontro de mulheres. Às 16h00, no Parque Amazonas. Dia 1º de dezembro, blitz combate a AIDS, às 08h00, na BR-010, com Getúlio Vargas, dia 2, encontro de mulheres, às 16h00, no parque Amazonas, dia 3, às 19h00, no bairro Bacuri, dia 4, às 19h00 no bairro Bom Jesus.

Dia 5, às 17h00, encontro de mulheres, na Vila Macedo, dia 6 pit stop, às 08h00, na Praça Mané Garrincha, dia 7, encontro de mulheres, às 09h00, no CRAS/Coquelândia, dia 8, às 16h00 no Recanto Universitário, dia 9, às 09h00 no CRAS/Santa Rita e dia 10, às 09h00 no CRAS/Cafeteira e às 15h00 no CRAS/Bacuri.

 

11/24/2014

O Sucateamento da saúde, uma realidade nacional que incomoda

Discutir, debater saúde pública sob o ponto de vista pessoal ou politico/eleitoreiro não conduz a lugar  nenhum.  Denuncismo, “ouvirdizerismo”, como o que se observa hoje na cidade não vai resolver o problema,e não trará nenhuma  contribuição  fática para o enfrentamento do problema, exceto espaço para “ o denunciador”  nos veículos que fazem oposição ao Governo Municipal aparecer.

É bom que se diga quea nossa  Constituição Federal  coloca a vida como sendo o bem maior dos direitos fundamentais, preceituando em seu art. 196 que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado, contudo, em que pesem os louváveis diplomas legais criados para garantir e viabilizar a efetivação do direito à saúde no Brasil, enquanto direito fundamental de todos, é observada atualmente pela sociedade a decadência da saúde pública em todos os estados brasileiros e o consequente sucateamento do SUS, assistido na mais completa inércia  nos últimos doze anos.

Dito isto, voltemos à nossa “paróquia”. Pode-se criticar o atual governo municipalde tudo, menos de falta de gestão, como os oposicionistas/oportunistas  tentam  passar,  no caso da saúde.  É na escassez que se faz o mestre,  e é nesse sentido que mesmo com recursos congelados há seis anos, mesmo com o aumento estratosférico da demanda pelos serviços prestados pelo SUS em Imperatriz, o sistema de saúde  gerido pela Prefeitura funciona, enquanto em muitos municípios do Brasil os gestores já jogaram a toalha.  Para se ter  uma ideia há seis anos o numero de atendimento no Hospital Municipal não chegava a dez mil por mês, hoje são 18 mil.

É consenso que existe uma crise nacional no campo da saúde pública e  não é culpa de prefeito A, B,  ou C, mas da engrenagem estatal que, assim como  já o faz com a   segurança pública, e outros setores estratégicos, parou de investir em saúde pública.  Os serviços não aparecem na mesma velocidade e grau de eficiência como a máquina de arrecadação.  Essa ineficiência termina por prejudicar toda sociedade,  e afetar  serviços básicos como o de saúde, talvez o maior deles.

O filme é igual em todo o País: uma situação que podemos chamar de caótica. A população sofre com a falta de atendimento médico adequado e com a crescente privatização do sistema.Longas filas para atendimento ambulatorial e hospitalar, unidades de assistência médica superlotadas.  Uma vergonha nacional.   A diferença de Imperatriz para outros centros é que mesmo a duras penas, a coisa ainda funciona. Pode é demorar, por causa da demanda,  mas o atendimento chega.

E aqui uma pausa para uma pergunta: a quem interessa o sucateamento da saúde  pública no Brasil?

Feita essa pergunta continuemos. Essa é uma boa oportunidade para se discutir seriamente essa situação como um todo,  e não subjetivar o problema por não gostar ou não simpatizar com a gestão municipal.

Daqui, centro que atende a pacientes do SUS,do Maranhão, Tocantins e Pará,  poderia sair uma espécie de “CARTA DE IMPERATRIZ  POR UMA SAUDE DE QUALIDADE” com um  clamor público  em curto prazo  pelo aumento do teto financeiro (o grande gargalo) e em longo prazo pela construção de um Hospital  Federal de Alta Complexidade, o que seria uma espécie de Socorrão Federal.  Há um projeto da Prefeitura  de um hospital desse porte engavetado no gabinete do Ministério da Saúde. Seria o caso de lutar, com a ajuda do governador Flávio Dino,  pelo “desengavetamento” desse projeto.

A  luta  poderia não resultar em nada, mas pelo menos se tentaria fazer algo. Essa já seria uma grande contribuição, diferente de usar uma rede social apenas para satisfazer a lascívia oposicionista para atingir a gestão municipal, atitude que sai do nada para lugar nenhum.


11/22/2014

Prognóstico prevê orçamento de R$ 430 milhões para resolver o problema do saneamento de Imperatriz

Jorcy de França
                                     
Por Domingos Cezar         

   Demonstrando profundo conhecimento do tema, o engenheiro Jorcy de França Aguiar contou, inicialmente, passos da história do saneamento no Brasil, passando pelo período da ditadura militar, com a criação do BNH – Banco Nacional da Habitação e o PLANASA – Plano nacional de Saneamento que impôs a criação das empresas de economia mista nos estados, no caso do Maranhão, a CAEMA.

            O engenheiro afirmou que em Imperatriz o diagnóstico iniciou com a matriz de prioridades (GUT), que segundo ele são: Captação e adução de água bruta (insegurança operacional), Tratamento, citando como necessidades, a instalação de macromedição, manutenção de equipamentos e de válvulas de controles, bem como de instalações, e Reservação, adequada quanto ao volume.

            Ainda dentro do diagnóstico, a Distribuição, onde encontrou: ausência de anéis de distribuição, de redes adequadas, de cadastro técnico, de padronização das ligações, de cadastro técnico para gerenciamento da manutenção. Na Comercialização, onde destacou como deficiências, reduzido número de hidrômetros, cobrança por estimativa, regulamentação de serviços e relacionamento com os usuários.

            Jorcy Aguiar fez uma comparação mostrando que, pelas contas de taxas de água e esgoto dos imperatrizenses ser cobradas pela “olhômetro”, ou seja, por estimativa, e está pagando a conta mais cara que a cobrada pela SABESP à população paulistana, aonde se sabe que a capital paulista está sofrendo com a ausência de água em seus reservatórios. “E essa deficiência se dá por falta de hidrômetro”, afirmou.

            O engenheiro disse que o estudo observou como deficiências no esgoto sanitário, a rede de distribuição deficitária, tratamento preliminar ineficiente e sem manutenção e inexistências de investimentos. Afirmou que o estudo também considera como ponto forte, a disponibilidade de recursos hídricos dos mananciais, qualidade dos mananciais e existência de unidades de tratamento d’água.

            O consultor técnico citou no prognóstico que o desejável é: regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generosidade, cortesia na prestação de serviços e modicidade nas tarifas. “Para que se possa garantir um serviço adequado são necessários investimentos nos próximos 30 anos na ordem de R$ 430 milhões, aplicando no primeiro ano algo em torno de 120 milhões”, afirmou Jorcy Aguiar.        

            O engenheiro finalizou argumentando que há dois rumos a seguir: ou deixa como estar prosseguindo com o contrato que se alonga até o ano 2024 correndo o risco de ampliação da crise pela crescente demanda de água e da ausência de investimentos, ou busca providências para garantir a implantação do Plano. “Para tanto há fontes de recursos no BNDES, CEF, BNDES/FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador) e BIRD”, concluiu.

“Temos que encontrar uma solução para o problema de saneamento básico de Imperatriz”, defende Madeira


Por Domingos Cezar

          
                 O prefeito Sebastião Madeira, inicialmente, falou da necessidade de se encontrar uma solução para o angustiante problema de saneamento básico de Imperatriz. Para o gestor, a falta de saneamento tem sido o grande gargalo que emperra o desenvolvimento do município, que poderia estar recebendo bem mais investidores do que vem recebendo atualmente.

            Ele lembrou que há um ano busca atrair para Imperatriz uma empresa que propiciará cerca de 3 mil empregos destinado aos jovens. “Porém, os deputados eleitos Marco Aurélio (estadual) e Zé Reinaldo Tavares (federal) estiveram em João Pessoa e sabem que a empresa ainda não veio porque precisa de uma área de mais de 5 mil hectares, mas que tenha rede de água e esgoto”.

            De acordo com Sebastião Madeira, grande parte da cidade não tem água e 76% não tem rede de esgoto, além Dio mais os riachos que cortam Imperatriz estão completamente poluídos porque se transformaram em depósito de lixo. Para o prefeito, a audiência possibilita a população escolher o modelo de gestão de água e esgoto que deseja para a cidade de Imperatriz nos próximos anos.

            Madeira lembrou que a Companhia de Água e Esgoto do Maranhão (Caema) tem a concessão de serviços há 40 anos, mas não vem prestando os serviços que a população deseja. “Prova disso são os constantes panes que acontecem deixando a população sem água, além da rede de esgoto que deixa descoberto cerca de 76% da área de nossa cidade”, afirmou o prefeito.

            Depois da apresentação do relatório, Sebastião Madeira voltou a se pronunciar afirmando que ele foi elaborado com profundidade e extrema responsabilidade. “Ele mostra os problemas e aponta as soluções, os rumos que devemos tomar para eliminarmos esses gargalos”, disse o prefeito lembrando que, no caso da Caema perder a concessão, seus funcionários continuarão trabalhando, pois são servidores do Estado

Comunidade participa de audiência que debate Plano de Saneamento Básico de Imperatriz


Por Domingos Cezar. 

O relatório dos problemas e soluções foi apresentado para o debate público.

            Representantes da sociedade civil e autoridades debateram na manhã desta sexta-feira (21), no auditório da Subseção da OAB, os diagnósticos e prognósticos do Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de Imperatriz. O relatório foi apresentado pelo engenheiro Jorcy de França Aguiar, consultor técnico da PAVICOL - Construções e Locações, empresa contratada pela Prefeitura para fazer o estudo.

            A audiência pública debateu o Diagnóstico da situação atual do abastecimento de água e esgoto sanitário, bem como, os prognósticos para os serviços de água e esgoto. Antes de apresentar o relatório, a mesa diretora foi formada com a participação do prefeito Sebastião Madeira, o presidente da Câmara Municipal, Hamilton Miranda, os secretários municipais Roberto Alencar (Infraestrutura) e Richard Seba (Planejamento Urbano e Meio Ambiente).

            Também fizeram parte da mesa, a presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMMAM), Ivanice Cândido Falcão Almeida e o representante da empresa contratada, professor e economista Robson Saraiva. O economista explicou que o Plano se trata de um estudo, feito por profissionais capacitados que trabalharam em outros municípios, os quais ouviram pessoa dos mais diversos bairros para conhecerem os problemas relacionados ao saneamento básico.

              Em breves palavras, Roberto Alencar disse que a partir daquele momento iria se discutir o futuro de Imperatriz. Ivanice Cândido lembrou que o COMMAM vem acompanhando as ações desenvolvidas pela empresa no estudo preliminar e acompanhará as audiências. Richard Seba afirmou ser importante a participação popular, “uma vez que os problemas vêm se avolumando nos últimos anos com o crescimento populacional”.

            Por sua vez, o titular da Promotoria Especializada em Defesa do Meio Ambiente, Jadilson Cirqueira disse aos presentes que a Promotoria estava acompanhando atentamente desde a contratação da empresa. “Desde o início também orientava sobre a necessidade de se fazer um plano com a participação popular, mesmo sabendo que se trata de um documento eminentemente técnico”.
                                       Jorcy de França
       
O promotor observou que tem recebido várias reclamações no que diz respeito à água e esgoto, razão porque tem oficiado a Caema a fornecer informações relacionadas a saneamento básico. “O problema é grande, razão porque carece da participação popular nesse debate com suas idéias, sugestões e críticas”, disse Jadilson Cirqueira, acrescentando que as audiências são realizadas com o objetivo de dar oportunidade da comunidade se manifestar.

            “Vamos socializar essa ação, ouvir a população nos bairros, pois vamos discutir tema de fundamental importância que é tratamento de água e esgoto”, afirmou o promotor. Para ele essa é a grande oportunidade para se cobrar para Imperatriz, a SEMA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) e o Comitê de Bacia da região tocantina, “pois essa política envolvendo água é uma política de Estado”, concluiu Jadilson Cirqueira. 


Gerente apresenta deficiências da CAEMA mas garante tomadas de providências

            O gerente da Caema, Alberto Santos, usou a palavra para trazer a mensagem do presidente João Moreira, o qual fez questão de tornar público as deficiências da Companhia de Saneamento do Maranhão, porém garantiu que providências estão sendo tomadas, no sentido de dirimir os problemas ocasionados pelas constantes falta de água.

            De acordo com Alberto Santos, a unidade da Caema em Imperatriz possui três conjuntos motobombas para abastecer a cidade, mas teve recentemente problema em um deles. Ele garantiu que a empresa abriu licitação para adquirir mais dois conjuntos motobombas, além de reformar um conjunto motobomba que será colocado em operação no próximo dia 4 de dezembro.

            “Estaremos perfurando mais 10 poços nos bairros que sofrem com a falta de água, os quais serão entregues à população dos bairros contemplados até março de 2015, minimizando esse problema que afeta a comunidade”, afirma Alberto Santos, ressaltando que a Companhia vai priorizar bairros que mais tem sido afetado pela falta d’água.

            Segundo o gerente da Caema, há um horizonte (previsão) que nos próximos 20 anos o problema de água e esgoto por parte da empresa será resolvido. Ele parabenizou a Prefeitura de Imperatriz, pela realização de um evento com a participação popular “e pela preocupação em elaborar política de saneamento básico que venha beneficiar a população”, concluiu Santos.

11/20/2014

Hospital Municipal já realizou mais de 200 cirurgias de fissura labiopalatina em Imperatriz.


O serviço é uma parceria entre a Prefeitura e a Faculdade de Imperatriz.

O cirurgião bucomaxilar e professor universitário Leônilson Gaião, informou ontem pela manhã  que desde que fora implantado em Imperatriz,  no início deste  ano o serviço de reparação de fissura labiopalatina, conhecido nessa região, por 'beiço rachado',  já beneficiou dezenas de pacientes.  Conforme o cirurgião são realizadas todo o mês no Hospital Municipal (Socorrão) cerca de 15 cirurgias.
                                                                   Leônilson Gaião

“ Há mais de 250 pacientes cadastrados. O número só  não é maior porque muita gente ainda não sabe que existe, gratuitamente, esse tratamento em Imperatriz” informou Leônilson Gaião,, ressaltando que o apoio  da Prefeitura tem sido fundamental para a implantação e manutenção desse tipo de procedimento na cidade.

Gaião informou ainda que  o contato inicial  para que busca esse tratamento é feito no Centrinho,  entidade formada por uma equipe multidisciplinar, localizada no Hospital Escola da Faculdade de Imperatriz-FACIMP- parceira do projeto, localizada na Rua Ceará 1135, Nova Imperatriz.
         
   Essa unidade de  atendimento de  saúde  bucomaxilar   contar  com sete salas de atendimento (psicologia, nutrição, serviço social, fonoaudiologia, cirurgia, odontologia e caso novo). Neste espaço atende o grupo multidisciplinar, formado por assistente social, nutricionista, cirurgião bucomaxilofacial,  cirurgião plástico, fonoaudióloga, psicóloga e ortodontistas e odontopediatras, junto com uma grande equipe de estagiários.
           Na verdade esse tipo de cirurgia reparatória é realizada em Imperatriz desde 2007, contudo foi implementada   esse ano depois da formalização da  parceria entre a Facimp e a Prefeitura por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde.
Conceição Madeira
A secretaria de saúde Conceição Madeira disse ontem  que essa é um tipo de parceria de um alcance social extraordinário e que  proporciona satisfação a qualquer gestor já que trata-se de um serviço que muda para sempre a vida de  uma pessoa.

Sobre a deformidade

O lábio leporino é uma abertura na região do lábio e/ou palato do recém-nascido, ocasionada pelo não fechamento dessas estruturas na fase embrionária, isto é, entre a 4ª e a 12ª semana de gestação.

As fissuras podem ser unilaterais ou bilaterais e variam desde formas mais leves como cicatriz labial ou úvula bífida ("campainha" dividida) até formas mais graves, como as fissuras completas de lábio e palato. As fissuras podem deixar o canal oral em contato com o nasal.

Em cada 650 nascimentos no Brasil, uma nasce com fissura labiopalatal. Uso de álcool ou cigarros, a realização de raios-x na região abdominal, a ingestão de medicamentos, como anticonvulsivantes ou corticoide, durante o primeiro trimestre gestacional, deficiência nutricional, além da hereditariedade.

Com a alteração da anatomia da face, há maior risco das crianças aspirarem o alimento provocando infecções como otites e pneumonias. As otites podem causar prejuízos no desenvolvimento da fala e linguagem.
As anemias também são frequentes nas fissuras labiopalatais normalmente solucionáveis com uma dieta balanceada e sulfato ferroso.

CONHEÇA MAIS SOBRE O CENTRINHO

Em 2007, um grupo de professores do Curso de Odontologia da Faculdade de Imperatriz, preocupado com o número de pacientes portadores de fissuras labiopalatinas da Região Tocantina que buscavam o Hospital Escola, constituíram a Associação Maranhense da Alegria, uma entidade sem fins lucrativos que buscou parcerias para o atendimento destes pacientes.

Sua concepção foi devida à demanda de pacientes carentes que não conseguiam realizar seus tratamentos, ou os realizavam parcialmente, nos centros de referência existentes, mas com acesso limitado, devido à necessidade de transporte aéreo, nem sempre custeado pelo setor público.

As parcerias foram sendo consolidadas com a Faculdade de Imperatriz, a Associação Brasileira de Odontologia, a Secretaria Municipal de Saúde e a Smile Train (Associação Americana que dá suporte a serviços semelhantes em todo o mundo).

Uniram-se profissionais voluntários ou custeados pelos parceiros, além de vários estagiários de Odontologia, que prestaram atendimento durante estes seis  anos nas dependências do Hospital Municipal de Imperatriz, do Hospital Escola e da ABO Imperatriz.
Mas faltava um espaço exclusivo para este atendimento. Por isso, uniram-se esforços e foi criado o Centrinho Imperatriz.


Estima-se que apenas metade das crianças que nascem com este problema no Brasil consiga realizar os procedimentos cirúrgicos iniciais.

Procurador Geral afirma que mudança de regime traz avanços para servidores municipais

O Procurador Geral do Município de Imperatriz, Gilson Ramalho de Lima, em reunião com a bancada de vereadores da cidade, realizada ontem, quarta-feira, 19 de novembro de 2014, garantiu que a mudança de regime de emprego proposta pela prefeitura traz avanços significativos para os servidores municipais efetivos.
Gilson Ramalho adiantou que a proposta de regime estatutário garante uma série de direitos não previstos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), tais como estabilidade no emprego, licenças e gratificações próprias do Regime Jurídico Único (RJU), além de unificar, para o mais, o valor do ticket-alimentação.

Na ocasião, o Procurador acrescentou que a implantação do Regime Jurídico Único (RJU) é uma imposição prevista no art. 39, da Constituição Federal de 1988, e da própria Lei Orgânica do Município, consignada no art. 73, cujo dispositivo informa que os servidores municipais serão regidos por estatuto próprio.

Um aspecto importante, levantado pelo Procurador Geral, diz respeito ao fato segundo o qual o prefeito não pode prescindir de implantar o Regime Jurídico Único em razão da imposição legal, assim como já acontece na União, nos estados e nos demais municípios brasileiros.

No que diz respeita a proposta de emenda a Lei Orgânica, debatida na Câmera de Vereadores, o Procurador Geral do Município explicou que os direitos ali existentes encontram-se protegidos ora pela Constituição Federal (art. 7º CF88) ora ainda pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e, também, por leis municipais esparsas, de modo que, segundo o Dr. Gilson Ramalho, a nova dimensão do artigo 80 da Lei Orgânica não implicará na supressão de direitos.

Gilson Ramalho informou que a implantação e a execução do RJU possibilitará o saque, pelos servidores municipais, de todo o FGTS depositado na Caixa Econômica Federal de todo o tempo até agora trabalhado.

Já nos final da reunião, o representante jurídico do Município de Imperatriz acrescentou, ainda, que a mudança pretendida não vai alterar o regime de previdência, uma vez que a proposta do Regime Jurídico Único garante que todos os servidores municipais continuem inscritos no Regime Geral de Previdência do INSS.

11/19/2014

Juízes pedem que Madeira busque apoio do novo governador para obra da nova sede da Justiça Estadual

 O prefeito Sebastião Madeira,  recebeu  na manhã desta terça-feira,  visita de cortesia do presidente da Associação dos Magistrados do Maranhão, Gervásio Protásio dos Santos Jr.  Mais do que uma simples visita,  o presidente que estava acompanhado do vice, Ângelo dos Santos,  dos juízes Adolfo Pires e Delvan Tavares, este último diretor do Fórum Henrique de La Rocque,  aproveitou o momento  para tratar de  assuntos de interesse da magistratura e que  de alguma forma dependem da participação  do município.
Na conversa com o prefeito os magistrados incluíram o pedido de  apoio   para este intervenha junto ao governador eleito  Flávio Dino, para que entre os compromissos assumidos para com Imperatriz incluam os recursos necessários para a conclusão do novo Fórum, cuja obra se encontra paralisada há um mês por falta de recursos orçamentários.  O novo fórum está sendo construído nas imediações da Faculdade de Imperatriz, setor onde  também  futuramente vai funcionar a sede do  Ministério Público Estadual e o Quartel do 14 Batalhão.

O prefeito se comprometeu que na conversa que terá com o novo governador incluirá, entre as reivindicações, os recursos para concluir o fórum, reconhecendo as dificuldades das atuais instalações.

Antes de entrar no assunto principal da  visita ao prefeito, o presidente da Associação dos Magistrados, que já foi juiz de direito em Imperatriz elogiou a cidade, na avaliação dele, hoje  muito melhor do que o tempo em que aqui foi juiz. Para Gervásio a nova sede da Justiça Estadual  em Imperatriz além de acomodar melhor o Judiciário local, se coaduna com a grandiosidade da cidade “ que tem crescido e melhorado”

Após a audiência com o prefeito, os magistrados visitaram a obra do fórum de Imperatriz que se encontra paralisada, apesar de já terem sido gastos R$ 30 milhões na obra.

Na última visita que havia feito à comarca, em março deste ano, o presidente da AMMA se reuniu com os juízes e ficou combinado que no prazo de 30 dias eles apresentariam uma Carta Aberta com a finalidade de mobilizar a classe empresarial, política e a sociedade civil de Imperatriz sobre a necessidade de continuidade da construção do fórum.

Ficou acertado na ocasião, que o documento seria encaminhado ao Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas do Estado, Assembleia Legislativa e a outros segmentos, expressando a necessidade urgente do Poder Executivo suplementar o orçamento do Poder Judiciário para que seja dada continuidade à obra.


(Ascom, com informações da Associação dos Magistrados do Maranhão)

11/17/2014

O POSSIVEL FIM DE UM RIO. SALVE NOSSAS ÁGUAS


Flávio Dino assumirá o governo do Maranhão no momento do despertar da atenção de parte da população brasileira para um problema que os antigos, numa interpretação livre da Bíblia, já previam: a falta de água potável, considerada por muitos cientistas  o “ petróleo do futuro.   
Foi preciso a maior metrópole da América do Sul, São Paulo, começar a padecer da falta desse produto  vital para a existência humana, fato que ocupa diariamente o noticiário nacional, para que essa questão entrasse na pauta, pelo menos daqueles que se preocupam com o futuro.

Aqui, mesmo, no nosso abençoado Estado, antes mesmo do caso de São Paulo “ ganhar a mídia”  já surgiu uma luz amarela. Refiro-me a São Luís, a nossa capital, que com seu um milhão de habitante já começa a sentir a falta do produto.  Um problema, não se enganem, que só tende a piorar, uma vez que não há a preocupação, nem uma discussão em andamento sobre o cuidado com nossas águas, as águas do Maranhão.
O texto foi aberto avocando o nome do governador eleito Flávio Dino para que este não deixe de incluir e priorizar na sua gestão a questão da água, um recurso que hoje se sabe, ser finito.

O manancial hídrico do Maranhão é grande.  Abrigamos vários rios, riachos, lagos  e lagoas, grande parte  sofrendo diariamente  ataques ambientais  que poderiam ser evitados,  ou pela consciência  ou pelo Poder de Policia dos gestores públicos.

O Governo do Estado precisa envolver os 217 municípios  do Maranhão  numa ampla discussão  sobre a necessidade de se preservar ou mesmo salvar nossas águas por meio de medidas de repressão, contenção e de prevenção. E xistem leis estaduais, municipais e federais para isso.

Para não ir muito longe até pelo fato do assunto ser extenso, chato e  complexo,  falemos um pouco do nosso Rio Tocantins que vem sendo  degradado ao longo dos anos pela ação humana e pode  vir a desaparecer daqui a alguns anos.

Não se enganem!  Nessa marcha outras gerações, além da nossa, não terão o privilégio, na linguagem de hoje,   de curtir e compartilhar essa riqueza chamada Rio Tocantins.
 Vou me ater á realidade da situação do rio na nossa região. Primeiro veio a hidrelétrica de Tucurui que influenciou fortemente no desaparecimento de espécies de peixes que  na década de 1980, eram abundantes  por aqui.  Depois, mais duas hidrelétricas ( Peixes e de Estreito)  que  deram fim às grandes enchentes  responsáveis pelos preservação dos lagos berçários que serviam para o repovoamento da ictiofauna  do velho Tocantins. Os lagos desapareceram e com eles, os peixes.

Com  crescimento das grandes cidades ao longo do Rio, incluindo Imperatriz,  o Tocantins passou a sofrer de um outro problema: a poluição.
Hoje, e não é segredo para ninguém,  todo esgoto  produzido na cidade, é despejado  no Tocantins sem tratamento,  num crime ambiental sem precedentes.  A Estação de esgoto da  Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão-CAEMA  inaugurada, se não estiver enganado, na década de 1990, há muito deixou de funcionar.

O Tocantins, aqui nas nossas barrancas, ainda sofre com o assoreamento, a extração ilegal de areia, e a destruição da vegetação ciliar, como vem sendo  denunciada há anos  pelo ambientalista Domingos Cezar.

Por fim, para o  bem da nossa e das futuras gerações, eu , você,  nós  precisamos levar a sério essa situação e agir antes que seja tarde demais.

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