Elson Araújo
Imperatriz mudou e avançou muito nos últimos sete anos. Até os adversários da
atual gestão, obviamente não publicamente, admitem que a Imperatriz de hoje se
distanciou muito daquela Imperatriz de 2008. A cidade melhorou muito, avançou
em diversos indicadores, tanto que uma pesquisa recentemente concluída por uma
publicação respeitada nacionalmente, com base em pelo menos cinco desses
indicadores, expõe Imperatriz entre as 50 melhores cidades do Brasil. Um grande
feito quando consideramos o fato de o País abrigar hoje mais de cinco mil
municípios.
Gigante pela própria natureza, com um povo trabalhador e sem medo de
empreender, e hoje com uma gestão que se propôs a “destravar a cidade”,
Imperatriz, na contramão do que ocorre hoje com muitas cidades brasileiras,
continua atrativa para quem aqui quer investir. A principal indústria da
cidade, conforme anunciou recentemente o prefeito Madeira, com pouco mais de um
ano de operação, já anunciou a ampliação de seus negócios. Ampliação que terá
consequências econômicas futuras difíceis até, num primeiro momento, de se
mensurar.
A cidade, e essa foi uma das providências iniciais do prefeito Madeira, abriga
hoje uma lei municipal de incentivo ao desenvolvimento econômico, que
desburocratizou a instalação de qualquer empresa de médio e grande portes que
aqui queira se estabelecer. Quando há a necessidade da participação do Governo
do Estado, o prefeito não se faz de rogado: vai pessoalmente ao Palácio dos
Leões para destravar o que estiver travado. Já fez isso diversas vezes. Tudo
isso sem desprezar os pequenos, uma vez que o prefeito também fez aprovar a Lei
Geral Municipal da Microempresa, que hoje beneficia milhares de
microempreendedores.
Esse é apenas um item levado a efeito com muita seriedade pela atual gestão, e
que põe a cidade de Imperatriz numa posição privilegiada; contudo, não se pode
deixar de mencionar os grandes investimentos na área social, num todo,
realizados com ou sem parceria com o governo federal. O déficit de moradias
populares na cidade, por exemplo, conforme o próprio prefeito, beira 15 mil
unidades. A atual gestão optou por enfrentar essa situação e já conseguiu
viabilizar, por meio no Minha Casa, Minha Vida, contratos para oito mil
residências que já em fase de acabamento farão a felicidade de quase 40 mil
pessoas, e ainda vai deixar para o próximo gestor contratos para mais 2.500
residências.
Tirar da ilegalidade os milhares de imóveis residenciais distribuídos pelos
quatro cantos da cidade, tem sido outro grande desafio social da atual gestão.
A Prefeitura de Imperatriz realiza atualmente o maior programa de regularização
fundiária de que se tem notícia no Brasil. Milhares de títulos definitivos,
tanto na zona urbana quanto na zona rural, já foram emitidos e tudo isso sem
que o beneficiário tire do bolso um único centavo.
Ainda no social não se pode desprezar a execução dos programas que juntos
beneficiam mais de quarenta mil usuários do sistema; do Bolsa Família ao
beneficiários da Casa da Criança, considerada modelo para o País.
Um dos setores públicos mais demandados, a Saúde, mantém-se operando
normalmente enquanto em muitos municípios, num raio de 500 quilômetros, já não
funciona como deveria. A cidade assiste hoje, conforme registros internos,
pacientes de mais de 100 municípios, e não só do Maranhão, Tocantins e Pará,
mas também de outros Estados.
Mesmo na Infraestrutura, com ou sem parceria (União / Governo do Estado) já foi
feita a pavimentação de 195 quilômetros de ruas e avenidas, sem falar nas
drenagens, profundas e superficiais.
Acompanho de perto os desafios da atual gestão. Sou testemunha da luta diária e
do comprometimento do prefeito Madeira para, mesmo diante da carência de
recursos, manter a máquina funcionando. Vejo a maneira equilibrada como ele
lida com as adversidades, com as incompreensões, e a sua capacidade de superar
problemas sem a qual, certamente, as dificuldades seriam superlativadas.
A gestão do
prefeito Madeira caminha para sua conclusão. São visíveis os avanços na cidade,
que praticamente é outra. Mesmo não sendo possível fazer tudo o que foi
proposto, já se percebe uma preocupação por parte de muita gente que vive aqui
com perfil de quem o substituirá a partir de janeiro de 2017. A preocupação é
comum: a cidade que tanto avançou não pode mais retroceder.
(Continua na próxima semana)