6/16/2011

Galeria Mauro Soh recebe exposição de xilogravuras produzidas em curso livre


A técnica de produção de xilogravuras tem origem na China do século VI e chega ao Brasil junto com a colonização. Ao decorrer do tempo, esse método de produção gráfica se incorporou à cultura brasileira e nordestina sendo amplamente difundida junto à literatura de cordel. A xilogravura é um processo de gravação em relevo que utiliza a madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado.

Um curso livre dessa técnica foi realizado em Imperatriz, como uma das ações do projeto Xilogravura e o lambe-lambe: um olhar sobre Imperatriz, contemplado no Edital de apoio a Microprojetos Mais Cultura para a Amazônia Legal, através do Ministério da Cultura, e conta com o apoio da Fundação Cultural de Imperatriz, do Centro de Ensino Dorgival Pinheiro de Sousa e da Secretaria de Cultura do Estado. “Atingimos mais de 100 estudantes diretamente. Gostei do resultado de algumas pessoas que foram algumas vezes. Aqueles que só passaram, não tiveram um bom aproveitamento - o que acho natural. Todos conseguiram aprender a técnica”, afirmou Cláudio Marconcine, responsável pelo projeto.      

Foram produzidas 145 xilogravuras durante o curso, e parte dessa produção, 54 xilos, serão expostas, juntamente com as matrizes, na galeria Mauro Soh, localizada na sede da Fundação Cultural de Imperatriz. “Investimos na revitalização da galeria, que está climatizada e com a iluminação adequada para realizarmos exposições. Estamos de portas abertas para receber propostas como essa, que agreguem e valorizem nossa identidade e cultura”, afirmou Lucena Filho, presidente da FCI.    

Outras duas ações do mesmo projeto, a fixação de parte da produção das xilos em espaços públicos abandonados e distribuição de xilogravuras para as bibliotecas das escolas da rede pública estadual existentes em Imperatriz, serão realizadas até o final do mês de junho.

A exposição estará na Galeria Mauro Soh no período de 17 de junho a 15 de julho, aberta à visitação, de segunda a sexta, entre as 13h e 18h. A Fundação Cultural de Imperatriz está localizada na esquina da Rua Luis Domingues, com Simplício Moreira, n° 665, Centro.

(Comunicacão)

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