A pedido do Corpo de Bombeiros e do Ministério Publico
Estadual, a Superintendência Municipal de Defesa Civil realizou vistoria na
área do calçadão, no centro. Acompanhados do engenheiro civil Demóstenes Sousa
Lima, os técnicos da Defesa Civil, realizaram a inspeção do local na manhã de
ontem, 14.
Segundo Francisco das Chagas, superintendente da Defesa
Civil em Imperatriz, a visita teve o objetivo de avaliar as condições de
segurança do local e coletar as informações necessárias para a formatação de
resposta ao órgão. “A visita serviu para dirimir duvidas da situação relata pelo Corpo de Bombeiros em
laudo enviado à Defesa Civil em janeiro”.
Sobre o pedido, ele explica que o comando do 3º Grupamento
de Corpo de Bombeiros sugeriu a retirada dos assentos, canteiros ou objetos que
obstruem o local. “Eles solicitaram que derrubássemos todos os canteiros,
placas publicitárias e bancos posicionados no meio dos dois calçadões, que
fizéssemos uma limpeza geral na área. Mas por acreditar que o calçadão não é um
patrimônio gerenciado somente pelo poder público, pela existência das
associações de lojistas, CDL, entre outros, preferimos ampliar a discussão com
todas as instâncias”.
Conforme explica o superintendente, pela urgência do pedido,
após coletar todas as informações na vistoria de ontem, a equipe da Defesa
Civil entregará hoje ao Ministério Publico, o relatório completo com todos os
detalhes da área.
“Contabilizamos o numero de bancos, postes, placas,
canteiros, para confirmar que essa proposta tem que ser amplamente discutida,
pois a solicitação do Corpo de Bombeiros é abrir o calçadão para que o carro do
socorro possa trafegar em caso de sinistro. Mas com o debate da situação com
todos os envolvidos, podemos procurar soluções palpáveis, como a instalação dos
hidrantes por exemplo”.
Sobre a tomada de decisão, Francisco ressalta que a questão
será discutida hoje com o representante dessa área no Ministério Publico,
Jadilson Cerqueira. “Vamos nos reunir com Ministério Publico para apresentar o
resultado da vistoria e mostrar que a solução também deve ser debatida com a comunidade,
a Câmara Municipal, as empresas envolvidas. Não podemos agir pelo impulso.
Devemos primeiro conhecer a cidade e tentar buscar a melhor solução”. (Da
ASCOM)