‘Não fugirei à minha
responsabilidade’ garante a governadora.
A governadora do Maranhão,
Roseana Sarney, se pronunciou, nesta segunda-feira (6), sobre os atos
criminosos ocorridos emSão Luís, na última sexta-feira (3). Em nota, ela se disse
‘revoltada’ e repudiou de forma veemente as ocorrências comandadas de dentro
dos presídios.
Além disso,
Roseana externou sua dor pela morte da menina Ana Clara, e falou diretamente
aos familiares da vítima, que morreu nesta segunda-feira (6). “Quero transmitir
a minha solidariedade aos seus familiares, em especial à sua mãe e à irmãzinha
de um ano, feridas no mesmo ataque criminoso”. A governadora completou citando
Márcio Ronny da Cruz Nunes, que também está gravemente ferido.
Roseana Sarney
reafirmou que esperas uma pronta resposta da Justiça. “Já encaminhei à Procuradoria
Geral da República as informações sobre o sistema carcerário do estado”,
garantiu a governadora, completando que em menos de 36 horas a polícia prendeu
os autores e identificou os mandantes desses atentados, que estão sendo
responsabilizados com rigor.
Por fim, a
governadora garantiu que não fugirá à sua responsabilidade. “Reafirmo a minha
determinação em combater o crime e o tráfico de drogas. Não seremos subjugados
e nem nos deixaremos amendrontar por criminosos”, assinalou.
A nota é
finalizada com a mensagem de que “da parte do governo não faltarão força e
determinação para enfrentar os criminosos e manter a paz e a tranquilidade”.
O prefeito de São
Luís, Edivaldo Holanda Júnior, também divulgou nota nesta segunda, se
solidarizando com a família da menina Ana Clara. Ele se colocou “à disposição
dos órgãos de segurança do Estado e da União para colaborar no que for possível
em quaisquer ações que se façam necessárias para coibir a violência na cidade”.
Veja a íntegra do pronunciamento da governadora Roseana Sarney
"Quero externar a minha dor pela morte da menina Ana Clara e
transmitir a minha solidariedade aos seus familiares, em especial à sua mãe e à
irmãzinha de um ano, feridas no mesmo ataque criminoso. Minha solidariedade ao
Márcio Ronny da Cruz Nunes, que também está gravemente ferido.
Sou mulher, mãe e avó. Imagino o sentimento de dor e aflição que passam
as famílias, seus parentes e amigos.
Estou revoltada e repudio de forma veemente essas ocorrências comandadas
de dentro dos presídios e seus desdobramentos registrados na noite da última
sexta-feira.
A violência dos covardes e selvageria de seus atos exigem de todos nós
uma resposta à altura, IMEDIATA, dentro dos ditames da Lei.
Em menos de 36 horas a polícia prendeu os autores e identificou os
mandantes desses atentados, que estão sendo responsabilizados com rigor.
Espero uma resposta da Justiça.
Já encaminhei à Procuradoria Geral da República as informações sobre o
sistema carcerário do estado.
No relatório estão detalhados o trabalho realizado e o plano de
investimentos de mais de 130 milhões de reais na construção de novos presídios,
equipamentos, melhoria e manutenção das unidades existentes.
Reafirmo a minha determinação de combater o crime e o tráfico de drogas.
Não seremos subjulgados e nem nos deixaremos amedrontar por criminosos.
Não fugirei à minha responsabilidade.
Peço ao povo
maranhense que não dê ouvidos a essa rede de boatos que tentam tumultuar o dia
a dia do cidadão.
Da parte do
governo não faltarão força e determinação para enfrentar os criminosos e manter
a paz e a tranquilidade".
Veja a íntegra da nota do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior
“Manifesto meu profundo pesar pela morte da criança Ana Clara, vítima de
brutal, hedionda e repulsiva violência. Nada ameniza a dor dilacerante da
família, a quem me uno em solidariedade e orações.
A sociedade e
seus representantes em todas as esferas não podem silenciar diante da
gravíssima onda de violência que vem afrontando a cidade de São Luís, agredindo
cidadãos e cidadãs, e que agora vitimou até uma indefesa criança.
Estou, na
condição de cidadão e prefeito, à disposição dos órgãos de segurança do Estado
e da União para colaborar no que for possível em quaisquer ações que se façam
necessárias para coibir a violência na cidade.