DA ASSESSORIA
Técnicos da
Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, Agência Estadual de Defesa
Agropecuária do Maranhão e Consórcio Intermunicipal Multimodal realizaram, nesta
quinta-feira (25), mais uma reunião de trabalho com o objetivo de discutir
medidas que auxiliem as prefeituras a regularizar o funcionamento de
abatedouros.
A entidade
municipalista, a Aged e Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca
(Sagrima), é importante destacar, já estão operando juntas no sentido de
elaborar, com base em informações prestadas por prefeitos e prefeitas, via
questionário disponível no www.famem.org.br, um
levantamento preciso da situação destes equipamentos públicos.
Além disso, a Federação disponibilizou recentemente serviço de
assessoria técnica para melhoramento da infraestrutura dos abatedouros.
Na sede da entidade, em São Luís, o gestor recebe informações sobre como
proceder para adequar o espaço público as normas exigidas pela lei, além de
obter dados técnicos que facilitem, por exemplo, acesso à linha de crédito
oferecida pelo governo e até elaboração da planta de um novo abatedouro.
Atualmente, de
acordo com levantamento realizado pelo Ministério Público, apenas 12 matadouros
estão operando regularmente no estado, observando todas as normas de inspeção e
de manuseio do alimento.
Na nova reunião
técnica foi firmado um pacto de união de forças, inclusive contando com o apoio
do CIM, que possibilite o oferecimento de ferramentas de gestão, readequação e
até de reconstrução de abatedouros já existentes.
“O objetivo é
oferecer ao gestor municipal um projeto definido, contendo ações de gestão,
ordenamento jurídico e até recuperação da infraestrutura, que possibilite
operacionalizar os abatedouros cumprindo rigorosamente o que determina a lei”,
explicou Rita de Cássia Neiva, técnica da Federação.
O gestor regional
da Aged de Rosário, Marcelo Falcão, classificou como fundamental a participação
do Consórcio na discussão, uma vez que a entidade representativa de 22 cidades
situadas no trecho que sofre interferência da Estrada de Ferro Carajás (EFC),
pode contribuir na formulação de um modelo concreto de operação para os
matadouros