Como qualquer grande cidade-
Brasil afora- Imperatriz abriga hoje diversas modalidades de transporte de
passageiros, seja legalizado, ilegal e a regularizar-se. De qualquer forma
nessa guerra o usuário, por enquanto, ganha
diante das opções e da possibilidade de
negociar, quando isso é possível , o valor
da corrida.
A negociação só não é livremente feita nos ônibus ( valor tabelado)
e com o UBER cujo aplicativo- no ato da contratação do serviço - já mostra o valor da corrida e não pega o usuário
de surpresa como ocorre- muitas vezes- na contratação de um taxi, ou mototáxi, quando
o desavisado usuário cai na esparrela de não perguntar ou, ao menos, estimar o valor da corrida.
Fato é que nessa competição,
onde o usuário acaba sendo beneficiado, há um desequilíbrio na concorrência
entre os prestadores de serviço com alguns faturando mais do que outros.
Diante da presença das vans, táxi convencional, táxi lotação, mototáxi e Uber é visível que nessa luta diária pela preferência pelo passageiro quem sofre o maior impacto é o transporte de
ônibus coletivo que circula a cada dia
com um número menor de passageiros.
Numa análise- mesmo superficial-
a tendência é de que se não houver um equilíbrio
nessa disputa não demorará muito a empresa que explora o serviço público de
passageiros no município de Imperatriz por não suportar a concorrência se
retire da cidade, aí o desequilíbrio no setor de transporte de passageiro será
maior ainda com o usuário sendo fatalmente impactado de um jeito ou de outro.
E ainda falando sobre tendência o transporte de
passageiros é um tema que cedo ou tarde, vai voltar a ser polemizado na cidade. Já há sinais disso diante da
movimentação que tomou conta da Câmara Municipal na última quinta-feira, por
enquanto por parte dos prestadores de serviço (Taxi e mototáxi).