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3/11/2025

O VEREADOR NÃO SABE A FORÇA QUE TEM

(ElsonMAaraujo)

O vereador é a célula inicial da representação política no Brasil. É ele quem sente, de maneira mais intensa e imediata, as demandas da população. Enquanto deputados e senadores debatem questões de alcance nacional, e governadores e prefeitos enfrentam desafios administrativos amplos, o vereador caminha pelas ruas, escuta as angústias da comunidade e é cobrado diretamente por melhorias que vão do saneamento básico, o tapar de um buraco na rua, à iluminação pública.
A Constituição Federal de 1988 e as leis infraconstitucionais conferem ao vereador prerrogativas fundamentais. Ele tem o poder de legislar sobre assuntos de interesse local, criar, modificar e revogar leis municipais, além de fiscalizar o Executivo com a responsabilidade de zelar pelo bom uso do dinheiro público. Essa última atribuição, muitas vezes negligenciada, é o verdadeiro termômetro da qualidade de um mandato. A Câmara Municipal, quando atuante, pode barrar desmandos, evitar desvios e exigir transparência na aplicação dos recursos públicos.
No entanto, muitos vereadores subestimam sua própria força. Alguns se restringem ao papel de despachantes de luxo, intermediando favores, empregos ou pequenas obras, sem compreender que sua voz pode ser decisiva para mudanças estruturais na cidade. Outros se curvam a interesses do Executivo, esquecendo que a independência do Legislativo é um pilar essencial da democracia.
Se cada vereador soubesse da potência do mandato que ocupa, a política municipal seria mais dinâmica e transformadora. O poder do vereador não está apenas no microfone da tribuna, mas no compromisso com o interesse público, na coragem de enfrentar sistemas viciados e na capacidade de articular mudanças que impactem, de fato, a vida da população. Afinal, a força do vereador não vem do cargo que ocupa, mas da postura que adota diante do povo que representa.

2/12/2025

A CONSTITUIÇÃO FEDERAL EM VERSO E PROSA: ENTENDA SEUS DIREITOS DE FORMA SIMPLES E DESCOMPLICADA!

 

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Você já tentou ler a Constituição e desistiu na metade da primeira página? 🤯

Aquelas palavras difíceis, conceitos complicados e um monte de artigos que parecem escritos em outro idioma…

Mas e se eu te dissesse que é possível entender a Constituição de forma clara, divertida e acessível?

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12/26/2024

Anjos não tiram Férias! A Tragédia da Ponte de Estreito: Luto, Reflexão e a Fragilidade da Vida

 


ElsonMAraujo

No calendário das nossas vidas, o final de ano é um tempo marcado por contrastes. Enquanto muitos se entregam ao descanso merecido, outros mergulham no trabalho redobrado e nas festas típicas do período. É um tempo em que a esperança se mistura ao cansaço e, para os que têm fé, ao cuidado invisível dos anjos da guarda. Aprendi cedo, nas aulas de catecismo, a repetir uma oração que ainda me acompanha:

“Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine. Amém.”

Mas, nesse frenesi de fim de ano, mesmo os anjos parecem sobrecarregados. Não por desatenção, mas porque as imprudências humanas somadas à negligência com o que é público criam um cenário onde o acaso não é tão acidental assim.

Os jornais estampam histórias que poderiam ser evitadas, como o desastre de Teófilo Ottoni, em Minas Gerais, ou, mais perto de nós, o colapso da ponte sobre o Rio Tocantins, ligando Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO). Essa última tragédia deixou um rastro de dor e indignação.

Uma Tragédia Anunciada

Os moradores já avisavam: a ponte, construída nos anos 60, apresentava sinais evidentes de deterioração. Nas redes sociais, vídeos denunciavam fissuras e ferragens expostas, clamando por uma intervenção que nunca veio. Poucos minutos antes da estrutura desabar, um vereador da região gravava, incrédulo, o estado deplorável da ponte. E então, como que ao vivo, testemunhou o que todos temiam: o colapso.

Por milagre – ou esforço dobrado dos tais anjos – um ônibus com mais de 40 passageiros escapou por um triz de ser tragado pelas águas. As imagens que circulam mostram rostos tomados pelo alívio, lágrimas de agradecimento e orações em coro. Ainda assim, a tragédia deixou marcas profundas, com vidas ceifadas e outras marcadas pela dor.

Culpa de Quem?

Responsabilizar os anjos seria irônico, quase absurdo. Eles fizeram o que puderam. Mas e nós? E as autoridades que, cegas por conveniências ou simplesmente pela apatia, ignoraram os alertas? Essa tragédia não é obra do acaso, mas fruto da negligência. Como bem diz o jargão jurídico, trata-se de uma tragédia anunciada.

Os culpados têm nomes e cargos. A ponte, mais que uma estrutura física, era um elo vital entre duas cidades, duas realidades. O desabamento escancarou não apenas o descaso com a infraestrutura, mas também a falta de empatia por aqueles que dependem dela para viver.

Lições em Meio ao Luto

No meio da dor, o que fica? Reflexões. A tragédia da ponte de Estreito nos lembra da fragilidade da vida e da necessidade de responsabilidade. Não basta ter fé nos anjos ou confiar em forças divinas. É preciso agir. Exigir que quem tem o poder cumpra o seu papel. Cuidar do que é de todos como se fosse nosso – porque é.

As famílias enlutadas precisam de amparo, e os sobreviventes, de coragem para seguir adiante. Que a memória das vítimas não seja apenas um número em estatísticas frias, mas um alerta para que nunca mais fechemos os olhos para o óbvio.

Anjos podem não tirar férias, mas nem eles conseguem proteger-nos de tudo. Cabe a nós sermos zelosos uns com os outros. Afinal, como nos ensinam as preces da infância, é preciso rezar, mas também agir.

Que este final de ano seja menos de lamentações e mais de transformações.

 

12/13/2024

Rildo Amaral: Entre o Renascimento e o Desafio

 


ElsonMAraujo

Às expectativas de mudanças no campo pessoal, nesse derradeiro mês de 2024 em Imperatriz, somam-se as esperanças em torno da nova gestão municipal. O cargo de prefeito, esse mandato passageiro, oferece no máximo oito anos de oportunidade, segundo as regras vigentes. É tempo suficiente para marcar uma gestão como amada ou odiada, ou ainda ser esquecida pela indiferença do tempo. Durante o mandato, o imprevisível pode surgir, mas cabe ao gestor decidir como pretende ser lembrado: como um líder que inspirou ou apenas mais um ocupante temporário do poder.

Há quase oito anos, Imperatriz vivia essa mesma expectativa: a promessa de um novo ciclo político e administrativo que transformaria a cidade. Mas o atual gestor não conseguiu traduzir as intenções em legado. Por mais que tenha acumulado acertos, eles não ressoaram no imaginário popular. O sentimento predominante é de indiferença: uma despedida sem saudade. E, como reza a tradição, "rei morto, rei posto".

No dia 1º de janeiro de 2025, um novo prefeito ocupará o Palácio Renato Moreira. Com um trunfo considerável, Rildo Amaral chega respaldado por apoios nas esferas estadual e federal. Contudo, quem vive a realidade da gestão pública sabe que alianças não garantem milagres. Os desafios estão na linha tênue do LIMPE — os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência que regem a administração pública, um caminho onde erros não são facilmente perdoados.

Rildo Amaral, veterano do legislativo como vereador e deputado, estreia no executivo com a energia que sua juventude promete. Assim como seu antecessor, carrega o frescor de um início, mas sabe que, em Imperatriz, não basta ser jovem: é preciso ser estratégico. A cidade, que  o saudoso Chico Brasil chamava de "gigante pela própria natureza", já não caminha sozinha. Os tempos exigem uma costura política complexa, que una crescimento e desenvolvimento — dois conceitos que, historicamente, têm andado em descompasso por aqui.

O desafio é duplo: montar uma equipe comprometida e equilibrar as demandas urgentes da população com projetos de longo prazo. Rildo não terá o luxo de errar. Imperatriz é uma cidade exigente e, ao mesmo tempo, resiliente. A oportunidade de governá-la é rara, mas a cobrança será implacável. A promessa de fazer a cidade "renascer" ecoa como um voto de confiança e uma responsabilidade inescapável.

Que ele aproveite o momento, escreva uma nova página na história da cidade e honre a fé que Deus e o povo depositaram em suas mãos. Imperatriz precisa mais do que esperança: precisa de ação, transformação e, acima de tudo, resultados que a façam, finalmente, crescer e prosperar juntas. Que assim seja!

 

10/11/2024

É PRECISO SAIR DA ILHA

 

ElsonMAraujo

 

Alguns temas são recorrentes aqui neste espaço. Não tenho nenhum constrangimento com isso, porque alguns desses assuntos já alcançaram as bênçãos da atemporalidade e, pelo menos para mim, são sempre bem-vindos. É o caso da faculdade inerente ao ser humano de o tempo todo julgar tudo e todos, já explorado numa crônica que publiquei em março de 2016.

Todos nós somos julgadores, o problema é que os julgamentos estão cada vez mais superficiais e quase sem fundamento. Daí, por conta disso, o risco de a sociedade planetária entrar, num sentido amplo, num período de trevas. A tão combatida intolerância e seus desdobramentos, ao meu sentir, são as filhas malditas dessa superficialidade que tem custado caro aos povos da Terra.

Não é difícil perceber que a sociedade moderna hoje se reveste em milhares de impenetráveis microcosmos que não se comunicam, não interagem, e estão ficando, num processo contínuo, a cada dia mais distantes de qualquer contraditório, com cada um cimentando e defendendo suas verdades. O escritor e colunista Moisés Naím, especialista em economia e política internacionais, a grosso modo, denomina esses microcosmos e micropoderes. Já abordei esse tema também por duas vezes neste espaço. É a partir dessas bases que são feitas as escolhas, não só das coisas, mas também dos governos.

Escolher ou julgar um fato, uma coisa, um destino tendo por base um “único lado da moeda” é perigoso em todos os sentidos, até porque nada é absoluto. Defendo que é preciso olhar o todo, analisar todas as variáveis possíveis para um aprimoramento dos nossos julgamentos, ou para um melhor fechamento das nossas escolhas, seja a compra de um carro ou do próximo dirigente do município, do Estado ou do País. Como diria o Prêmio Nobel de Literatura de 1998, o português José Saramago: “É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós.” E aí eu completo: é preciso visitar outros “cosmos” para conhecer o universo por inteiro.

Julgar não deixa de ser uma escolha, já que você opta por essa ou aquela tese. O homem é assim, um animal julgador por essência. Julga não só pessoas, mas também fatos e coisas. “Nem a mãe natureza escapa”. São julgamentos, na maioria das vezes, sem direito ao contraditório e à ampla defesa, onde o indubio pro reo, máxima do direito que diz que na dúvida deve-se beneficiar o réu, anda a léguas de distância. As sentenças são sumárias, e quase todas condenatórias. Coitados de nós.

Vivemos tempos em que as opiniões voam como penas ao vento, espalhando julgamentos levianos. E o problema não é apenas julgar, mas a rapidez com que se forma um veredicto. Um deslize capturado por uma câmera de celular vira motivo de execração pública em minutos. Em questão de horas, uma vida pode ser arruinada sem que haja espaço para o outro lado da história. A superficialidade, alimentada pela necessidade urgente de opinar, não nos permite ver a profundidade de cada ser humano, de cada situação.

Ainda há tempo de refinar nossa arte de julgar. Talvez o grande segredo seja deixar de lado a ansiedade de emitir um parecer imediato e, antes de mais nada, escutar. Escutar o outro, o silêncio, as entrelinhas. Porque, afinal, antes de julgar o mundo, é preciso primeiro entender o que se passa dentro de nós mesmos.

10/10/2024

Cerca de 90% dos prefeitos eleitos no sudoeste maranhense são aliados do governador Carlos Brandão, diz presidente da Agemsul


Vagtônio Brandão anuncia que agora o esforço é para eleger Rildo Amaral

 

O presidente da Agência Executiva Metropolitana do Sudoeste Maranhense (Agemsul), Vagtonio Brandão, destacou em entrevista à imprensa o desempenho expressivo dos aliados do governador Carlos Brandão nas eleições municipais de 6 de outubro. De acordo com o gestor, quase 90% dos prefeitos eleitos no sudoeste do Maranhão pertencem à base aliada do governo estadual. “Em apenas três dos 22 municípios, à exceção de Imperatriz, que ainda terá segundo turno, o governo não conseguiu a eleição ou reeleição”, afirmou Vagtonio.

Entre os principais destaques, ele mencionou Tony Brandão (MDB), reeleito prefeito de Buritirana. Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), Tony foi o sexto mais votado no estado, alcançando 83,19% dos votos, o que o coloca como o mais votado da região. “Esse resultado mostra a confiança da população no trabalho realizado, e Tony, que fez uma administração excepcional, é apenas um dos exemplos”, comentou.

Além de Tony, Vagtonio ressaltou outras vitórias expressivas na região, como Bartolomeu, em Senador La Rocque, Domingos França, em Montes Altos, e Deoclides Macedo, em Porto Franco, todos superando a marca dos 70% dos votos. "Esses resultados reforçam a força política do grupo aliado ao governador Brandão, especialmente na área de abrangência da Agemsul", frisou.

O presidente da Agemsul também destacou a postura municipalista de Carlos Brandão, que, segundo ele, tem sido fundamental para o desenvolvimento dos municípios do sudoeste maranhense. "Os investimentos em infraestrutura e saúde têm sido significativos e fazem a diferença para os prefeitos da nossa região se destacarem", afirmou.

Quando questionado sobre o cenário eleitoral de Imperatriz, Vagtonio, que apoiou Josivaldo JP no primeiro turno, elogiou a conduta do candidato durante a campanha. "JP foi um gigante, fez o que estava ao seu alcance. Mesmo sem ter vencido, ele continua sendo um grande aliado do governador e tem o nosso respeito", disse.

Sobre o segundo turno em Imperatriz, Vagtonio foi direto: "Agora, somos Rildo Amaral."

 

9/25/2024

A Pesquisa Eleitoral como Instrumento de Manipulação


 Originalmente publicado em 2020 no Jusbrasil e em O Progresso, no mesmo ano 


ElsonMAraujo


Não é por acaso que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda que de forma equivocada, tenta regular as pesquisas eleitorais para impedir que se tornem um *instrumento criminoso* de *manipulação da vontade popular*. Esse fenômeno tem sido observado no Brasil ao longo dos anos, envolto por uma aparência de legalidade: o uso das pesquisas com a finalidade de confundir a opinião pública e, assim, angariar vantagens eleitorais.

É notório que, ano após ano, essas pesquisas — especialmente as contratadas por veículos de comunicação ou entidades de classe, direta ou indiretamente vinculadas a grupos políticos — têm perdido credibilidade. É impossível não suspeitar quando os resultados, frequentemente divulgados com alarde, são encomendados por empresas ou entidades pouco conhecidas, dificultando a identificação de seus financiadores, ou por aquelas claramente ligadas a interesses políticos.

Um eleitor mais atento, dotado de um mínimo de curiosidade, é capaz de identificar facilmente *a face oculta* dessas pesquisas. No entanto, como grande parte do eleitorado não exerce tais habilidades, o risco de cair *no conto do vigário das pesquisas eleitorais* é considerável.

Toda cautela é necessária neste período para evitar ser enganado.

Para fins de esclarecimento, as entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relacionadas às Eleições de 2020, ou a candidatos, e que desejarem torná-las públicas, devem registrar, junto à Justiça Eleitoral, as informações exigidas pelo art. 33 da Lei nº 9.504/1997. Esse registro deve ocorrer a partir do dia 1º de janeiro e até cinco dias antes da divulgação de cada resultado, conforme regulamentado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

As empresas ou entidades habilitadas a realizar pesquisas eleitorais devem cadastrar-se no sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle), exceto aquelas que já tiverem feito registro em eleições anteriores, as quais não precisam de novo cadastramento. A Justiça Eleitoral assegura a qualquer cidadão o acesso às informações e aos dados dessas pesquisas pelo prazo de 30 dias.

 

Importante destacar que a Justiça Eleitoral não exerce qualquer controle prévio sobre os resultados das pesquisas, nem gerencia ou regula sua divulgação, atuando apenas mediante provocação por meio de representação (Setembro de 2020).

 

2024 – O RISCO CALCULADO E A MANIPULAÇÃO

 

Nas últimas três eleições, as pesquisas eleitorais eram usadas como ferramentas de propaganda política com certa parcimônia, de modo a manter uma aparência de credibilidade. No entanto, com o advento e fortalecimento das redes sociais, esse cenário mudou drasticamente. A falta de controle prévio faz com que os dividendos eleitorais oriundos da publicação de *"pesquisas tabajaras"* — aquelas que, mesmo registradas, não seguem rigorosamente os métodos técnicos — sejam maiores que as multas aplicadas pela Justiça Eleitoral. Trata-se do chamado risco calculado.

Em Imperatriz, as pesquisas eleitorais registradas e publicadas até o momento têm gerado desconfiança na população. A ausência de coerência entre os resultados dificulta a credibilidade das informações apresentadas. Diante disso, as assessorias jurídicas, sempre vigilantes, agem prontamente ao menor indício de irregularidade, buscando impedir a divulgação dessas pesquisas. No entanto, quando a ordem judicial é proferida, a informação já se espalhou amplamente, cumprindo seu papel de influência sobre a opinião pública.

Esse uso oportunista das pesquisas não apenas distorce a competição democrática, mas também corrói a confiança do eleitorado nas instituições políticas. Quando uma ferramenta originalmente destinada a aferir a opinião popular é manipulada para moldar essa mesma opinião, a legitimidade do processo eleitoral fica comprometida. Isso cria um círculo vicioso de desinformação, em que o eleitor, já desconfiado, se torna cada vez mais cético e apático em relação à política.

Além disso, o impacto das chamadas "pesquisas fraudulentas" não se restringe apenas ao período eleitoral. Os efeitos são prolongados, influenciando tanto a formação da opinião pública quanto o comportamento dos eleitores, mesmo após as eleições. A manipulação da percepção de força política de determinados candidatos pode alterar o curso da campanha, minando candidaturas viáveis e reforçando artificialmente aquelas com mais recursos para bancar tais práticas, distorcendo assim o resultado final da eleição.

 

 

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