...Outra casa que chamou atenção foi a representação do Maranhão, coordenada pela poetisa já conhecida dos palcos do DF, Lília Diniz. A Caravana Babaçuê, vinda de Imperatriz e Davinópolis, trouxe uma quebradeira de coco para demonstrar um pouco da cadeia produtiva do babaçu. Seu Marcelino, Vaqueiro Aboiador que tem mais de oitenta anos e diz emocionado com o festival, além de mosaicos, poesia e artesanato.
Lilia Diniz, coordenou caravana

Mas a surpresa ficou por conta do grupo de danças KIZOMBA. O grupo se apresentou na quinta feira, dia 27, e foi o dia de maior animação no Festival. O público que não conhecia a dança do Lili foi contaminado pela energia dos jovens coordenados pela Professora Maria do Amparo e trouxeram para a capital federal mais um pouco do nordeste ainda desconhecido, o público gostou tanto que pediu mais e a roda de cacuriá foi formada, a platéia caiu na dança e a festa ficou completa.
O Grupo que estava agendado apenas um dia voltou a dançar dia 29 e não fez diferente, apimentou o terreiro da Vila Casimiro Coco com o cacuriá.
Participar de um festival capaz de reunir tanta riqueza no mesmo terreiro nos dá a dimensão do muito que ainda temos a conhecer da cultura brasileira. A Associação Ruarte está de parabéns pela grandeza do evento e o público espera ansioso a próxima edição do festival.