Perdeu, e perdeu
feio quem apostou que o Carnaval de Imperatriz realizado pela Prefeitura com o apoio do Governo do Estado seria um fracasso. O modelo implantado pela
atual gestão de resgatar a alegria, a singeleza e a inocência dos antigos
carnavais deu certo. Nos quatro dias
dedicados à folia de momo personagens de todas as idades, algumas até de colo,
ocuparam os circuitos da folia, num clima de alegria, paz e harmonia
comprovando a tese dos Titãs de que o povo não quer só comida, também quer
diversão, e arte e é o que se viu aos borbotões nesses dias.
Já na
terça-feira gorda a chuva lavou toda ingrisia e mau agouro jogado sobre o Carnaval
da Gente, promovido pela Prefeitura com o apoio do Governo do Estado. O modelo
de Imperatriz se consolidou como o Carnaval da Família, onde o idoso, a criança
e o bebê de colo puderam se divertir num
clima de paz e harmonia.
Começou a chover
por volta das 20h e foi assim até o final da festa, com o detalhe de ninguém
arredar o pé da praça até a folia ser dada como encerrada. Na
verdade a chuva até contribuiu para que o folião ficasse mais animado.
Na concentração da Mané
Garrincha já se viu desde cedo o alto nível das fantasias que se apresentavam para
o concurso que foi realizado nesses dias pela Fundação Cultural. O concurso
premiou crianças e adultos com o resultado sendo apresentado no palco da Praça
da Cultura. Também receberam prêmio em dinheiro os blocos mais animados.
Embalada pelos
sons dos metais, a multidão não ficou a toa na vida vendo a banda passar porque
a Jardineira não deixou. E assim seguiu até à Praça da Cultura. Ali, uma outra
história começo
As bandas
Candiru com Quiabo, Arrochando o Frevo, Diplomatas e Eternos Carnavais não
deixaram ninguém parado. No palco, essa última, pôde mostrar o que não foi
possível na Jardineira. Fugindo um pouco das tradicionais marchinhas exibiu uma
versatilidade musical que impressionou ao tempo que embalou ainda mais o folião
que já entrava no clima de despedida do Carnaval 2014.
Bandeiras coloridas
erguidas. No vai e vem dos foliões uma guerra. Uma guerra dividida em batalhas. Batalhas de risos,
gritos, cantos, encantos e abraços. Uma
guerra onde só a alegria saiu vencedora...
O Elvis não morreu. A branca de neve, reis e rainhas; os três
porquinhos, fadas e borboletas, o Fred Flintstone, o Batman e até o Curinga
estavam todos lá. Ferida mesmo, só a
tristeza
O folião, de
todas as idades, fez a festa.
Valeu a todos!
[ASCOM]