5/08/2014

Secretaria de Saúde orienta população sobre prevenção das hepatites virais


Programa é considerado referência para outros municípios.
Promover a sensibilização da população sobre a importância da prevenção do diagnóstico e tratamento das hepatites no município de Imperatriz. Esse é o objetivo do trabalho de conscientização que está sendo feito pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus), por meio do Programa de Hepatites Virais, que funciona no complexo de saúde do Parque Anhanguera.
Considerada uma doença silenciosa, a hepatite (inflamação do fígado) pode ser causada por vírus, uso de medicamentos, álcool e outras drogas. A doença é autoimune, metabólica e genética.
A enfermeira Luzivânia da Silva Sousa, coordenadora do Programa de Hepatites Virais, assinala que o projeto é novo, mas tem sido dinamizado no sentido de sensibilizar os jovens sobre a importância de prevenir a doença. “Existe ainda muita falta de informação, pois é uma doença silenciosa, mas temos buscado repassar à população os meios de preveni-la”, disse.
Ela ressalta que durante o período carnavalesco o programa distribuiu preservativos e panfletos educativos à comunidade sobre os vários tipos de hepatites virais. “A hepatite não deixa de ser também uma Doença Sexualmente Transmissível – DST”, observa.
Luzivânia Silva lembra ainda que o programa disponibiliza consultas na unidade do Centro de Referência, no Parque Anhanguera. “Pela manhã funciona o programa de DST, e durante o período vespertino o de hepatites virais”, esclarece.
Orientação aos alunos do ensino fundamental

A iniciativa em difundir o programa é elogiada pelo professor Vanderlei Silva da Cunha, da Escola Municipal Davi Alves Silva, sediado em Davinópolis - 10 km de Imperatriz.
Para ele, o programa é considerado referência para vários municípios das regiões sul e sudoeste do Maranhão, inclusive para a capital São Luís. “Pelo menos 33 alunos do ensino fundamental participaram de palestra sobre hepatites virais realizada no auditório do Centro de Referência, bem como conheceram o laboratório da unidade de saúde de Imperatriz”, frisou.
O professor Vanderlei Silva, que agradeceu a parceria com o município de Imperatriz, reiterou a importância do Programa de Hepatites Virais no processo de difusão do conhecimento, prevenção e diagnóstico da doença. “Esses são alunos do nono ano, pois considerados necessário que tenham essa vivência”, contou.
Saiba mais sobre hepatites virais
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.
Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe se você já se expôs a algumas dessas situações:
Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);
Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B,C e D);
Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B,C e D)
No caso das hepatites B e C é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue.

Gil Carvalho - ASCOM

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