Teresina, capital do Piauí, continua sendo “o maior centro médico do Maranhão”. É irônico, mas é a mais cristalina verdade. É naquela cidade que milhares de pessoas, das diversas partes do Maranhão, vão atrás de socorro médico, sempre que o problema de saúde requeira uma atenção maior.
“A saúde de Teresina” exerce uma forte influência psicológica no paciente que sai do Maranhão. Ele deixa sua localidade acreditando firmemente que “seu mal” será descoberto e que retornará curado. A maioria é gente simples que não dispõe de recursos para um tratamento particular. Essa é uma verdade inexorável.
Tentei, mas não consegui, descobrir em que ano os maranhenses descobriram a “rota da saúde” de Teresina. Já não sou tão menino e antes que me entendesse por gente, já havia essa romaria.
Há quem suponha que o marketing da eficácia do sistema público de saúde de Teresina esteja fundamento no seu “pronto funcionamento” e na forma humanizada como os operários da saúde cuidam de quem chega a procura de atendimento. Por quê que isso não acontece no Maranhão? Temos excelentes e atualizados médicos; excelentes hospitais, os recursos do Governo Federal, assim como lá, chegam todos os meses, mas mesmo assim, “nossos doentes pobres ou nossos pobres doentes continuam “fazendo o caminho de Teresina”
Localizada no encontro entre os rios Poti e Parnaíba, Teresina foi a primeira capital estadual planejada do país; é a Cidade verde onde existe a maior quantidade de árvores por habitantes no Brasil.
Teresina foi fundada em 16 de agosto de 1852, ainda com a designação de Vila Nova do Poti, que depois seria denominada Teresina em homenagem à Imperatriz Maria Teresa Cristina, esposa de Dom Pedro IIi
