8/09/2009

Telefonia do horror; setor de telefonia enfrenta ações milionárias na Justiça



Haam, hem? Não estou te ouvindo direito, ta cortando! Fala mais alto, tuuuuuuuu.... Droga, caiu a ligação!
Essa tem sido a rotina dos milhares de usuários da telefonia celular em Imperatriz já faz um tempão.
“Uma pela outra não merece volta” diria minha saudosa mãe Tereza a propósito das operadoras que exploram esse serviço em nossa cidade.

O mais grave, é que o usuário se sente impotente sem, inicialmente, ter a quem recorrer ou reclamar ....
E Tome propaganda, e tome celular. Os aparelhinhos vendendo como água, as empresas faturando horrores, e o usuário??? Tuuuuuuuuuuuuu, quase sempre, fora do ar.

Por enquanto, o cidadão pena sozinho nessa guerra. Até agora não houve nenhuma intervenção estatal para cobrar das empresas uma solução para o problema. Nem mesmo, o sempre presente Ministério Público se dignou a se posicionar em defesa dos usuários.
É passada a hora de uma solução, basta, chega!

Na folha, hoje (10 de agosto)

Setor de telefonia enfrenta ações milionárias na Justiça


As companhias telefônicas começam a enfrentar na Justiça ações milionárias de indenização para melhorar o atendimento aos assinantes.

Pedidos de megaindenizações, protocolados por representantes do Ministério Público -federal e estadual-, começaram no início deste ano. Nenhuma ação chegou ainda à fase de sentença. Além da ação coletiva anunciada há uma semana pelo ministro Tarso Genro, contra a Claro e a Oi (grupo Telemar/Brasil Telecom), de R$ 300 milhões cada uma, iniciativas semelhantes se multiplicam em vários Estados, informa reportagem de Elvira Lobato e Andréa Michael para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Para a associação que representa o setor, o valor das ações é desproporcional às falhas na prestação dos serviços. A maior ação de indenização, no valor de R$ 1 bilhão, é contra a Telefônica. Ela foi proposta pelo Ministério Público Estadual de São Paulo, em janeiro, por conta de falhas na prestação de serviços acumuladas nos últimos cinco anos. As queixas referem-se aos serviços de telefonia fixa, internet em banda larga e TV por assinatura.

A indenização pleiteada corresponde a 10% do lucro líquido obtido pela Telefônica em 2007, de R$ 2,36 bilhões, multiplicado por cinco anos.

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