Sindicalista quer a volta dos mais de 20 mil operário da Construção Civil que ao longo dos anos deixaram a cidade por falta de oportunidades.

No lançamento do Capacitar, o programa de qualificação profissional da Suzano Celulose que vai capacitar 5.600 operários para trabalhar na construção da fábrica, chamou a atenção o discurso do presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil Washington Oliveira Souza.

Além das saudações de praxe e, de destacar a importância da empresa para Imperatriz, o sindicalista lançou o desafio da realização de uma campanha para trazer de volta os cerca de 20 mil imperatrizenses, operários da construção civil, que deixaram a cidade anos atrás para trabalhar em outras regiões do país.

“Muitos, eu sei, já constituíram outras famílias, mas ainda tem muitos que não sabem desse momento novo que cidade vive com tantas oportunidades no setor” disse o líder sindical.

Washington acentuou que pouca gente imagina o problema social que surgiu na cidade em todos esses anos, pelo abandono do lar, por falta de oportunidades, de muitos pais de família.

A idéia da campanha pelo “ repatriamento “ dos operários da construção civil que deixaram anos atrás a cidade de Imperatriz para trabalhar em outras regiões do Brasil, ganhou de imediato um aliado: o presidente do Sindicato da Industrial da Construção Civil o engenheiro João Neto Franco.

Os dois já propuseram á Prefeitura a realização de uma campanha publicitária com esse fim. Um encontro ficou pré-agendado para discutir com mais profundidade a questão.

Para João Neto, que também fez uso da palavra no lançamento do Capacitar, um dos grandes problemas hoje na cidade no setor da Construção Civil é mão de obra e a volta desses imperatrizenses poderia ajudar a melhorar a situação.

Qualificação de 200 mil jovens

O secretário-chefe da Casa Civil do Estado Luiz Fernando anunciou durante o lançamento do “ Capacitar” que o Governo do Maranhão vai lançar em breve um arrojado projeto de qualificação profissional.

A meta, segundo ele, é qualificação profissional de pelo menos 200 mil jovens que deverão ser absorvidos, segundo ele, pelos inúmeros projetos industriais que se instalarão no Estado nos próximos anos.,