Aumenta em todo o Brasil o número de pacientes que recorrem à Justiça para obrigar o poder público a bancar a compra de medicamentos ou implementos usados no tratamento de doenças graves, ou não.
Diariamente os secretários de saúde ou às vezes prefeitos, são surpreendidos por oficiais de Justiça trazendo consigo despachos judiciais determinando a compra de remédio; leite em pó, fraldas e até remédio para disfunção erétil.
A Secretaria de Saúde do Município de Imperatriz chega a gastar R$ 130.000,00 todo mês no cumprimento dessas medidas.
Essa semana despacho da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Imperatriz determinou que a Secretaria de Saúde banque a compra dos medicamentos para o tratamento de uma paciente de câncer.
Aclasta e Mabthera 500 são os medicamentos que juntos chegam a custar R$ 32 mil reais, à vista.
No despacho o juiz determina que o custeio seja enquanto durar o tratamento.