Ali, “no quintal da
sua casa”  preserva  e defende com unhas e dentes uma área de
floresta que  orgulhosamente costuma
mostrar aos poucos visitantes (amigos) que eventualmente deixam Imperatriz ou
Açailândia  para naquele local “tomar um
banho de natureza”.  
Purifica-se o corpo, a alma e o olhar, em poucos instantes, pude constatar isso.
Purifica-se o corpo, a alma e o olhar, em poucos instantes, pude constatar isso.
Domingos Cezar faz questão de mostrar aos amigos
visitantes  sua última aquisição: “um
paco paco”  com o qual  pretende,  brevemente,  percorrer o Rio Tocantins, dali até a Ponta da
Ilha, recolhendo o lixo que alguns “desalmados” costumam jogar dentro do rio. “Vou
fazer a minha parte” diz ele.
Enquanto  rememora com
os visitantes as aventuras  vividas nos
rios amazônicos pelo seu falecido pai, o pescador Cametá, que segundo ele, foi
o maior pescador de todos os tempos e que  conversava com os botos,  uma auxiliar do jornalista não para de trazer
numa travessa dúzias de “avoador”  espécie da ictiofauna  do Rio Tocantins  bastante apreciada por essas bandas,
principalmente frita  e servida com a
tradicional farinha de puba.  
“Depois de meu pai, sou o maior pescador desse lado do Brasil
”  gaba-se sorridente  o jornalista  olhando para rio"
Domingos Cezar garante que já  começou, assim
como o falecido pai que lhe inspirou o livro “ Velho Marujo”,  a conversar com os
botos”
“Por enquanto, não sei o porquê, eles parecem que têm raiva de
mim. Não vai demorar muito  vamos
conversar e  nos entender”  garante Cezar. 
Uma certeza se tem quando se visita o Rancho Greenpeace: fica
a vontade de voltar.



