Prefeito considera a fábrica o marco inicial da idustrialização da cidade.
Considerada “o divisor de águas” na
história econômica de Imperatriz, a Suzano Papel e Celulose inaugura
oficialmente nesta quinta-feira (20) a sexta e maior unidade industrial do
grupo no Brasil. A fábrica sediada na segunda maior cidade do Maranhão entrou
em funcionamento no final do ano passado com capacidade de produção de 1,5
milhão toneladas de celulose por ano, gerando cerca de 20 mil empregos entre
diretos e indiretos.
O investimento industrial estimado em
aproximadamente R$ 5,5 bilhões, responsável por abrir um novo ciclo econômico
em Imperatriz, é fruto do empenho do governo do Estado para facilitar a
instalação da empresa no Maranhão, e de muitas idas e vindas do prefeito
Sebastião Madeira à cidade de São Paulo para mostrar à diretoria da Suzano o
potencial da cidade e região bem como as vantagens geográficas, os incentivos
fiscais e socioeconômicos que Imperatriz oferecia em relação aos demais
municípios do estado.
Para estimular a decisão da empresa de
se instalar em Imperatriz, em entrevista, o prefeito Sebastião Madeira lembrou
que além das conversas com o executivos da empresa, pediu e encontrou apoio na
governadora Roseana Sarney. “Tenho agradecido o empenho da governadora Roseana
Sarney para a instalação da Suzano em nossa cidade. Sem esse apoio fundamental
a fabrica não viria e não teria despertado a vinda e abertura de mais empresas.
Tenho que agradecer também a decisão do senhor David Feffer, sócio majoritário
da Suzano de escolher instalar a fábrica em Imperatriz. Com certeza não ele se arrependerá”.
Com o apoio da Câmara Municipal, o
prefeito criou em 2010 a Lei de Incentivos ao Desenvolvimento Econômico do
Município de Imperatriz na qual foram estabelecidos critérios e significativos
incentivos fiscais para as empresas que, a partir de então, quisessem
desenvolver suas atividades na cidade.
“Não foi fácil convencer ao grupo a
mudança da fabrica de Porto Franco para Imperatriz, mas com esforço, os
argumentos certos, a sensibilidade da diretoria da empresa, e o compromisso da
gestão pública, nos últimos anos nossa cidade acordou para o verdadeiro
desenvolvimento econômico”, lembrou Madeira ao afirmar que o novo ciclo que
Imperatriz vive dessa vez é autossustentável:
“Já tivemos aqui na região os ciclos
do arroz, da madeira, do ouro, mas nenhum conseguiu se estabilizar porque se
baseavam na exploração de nossa terra e nossa gente. Agora iniciamos o ciclo
industrial com o funcionamento de uma empresa preocupada não só com os lucros,
mas com as questões sociais e ambientais”, observa.
A relação de confiança estabelecida
entre a empresa e a gestão municipal durante a construção de uma das maiores
plantas industriais do ramo de celulose no mundo revela a importância da
parceria entre esferas publica e privada na elevação da qualidade de vida. Por
esse motivo, Madeira afirmou que a instalação da fábrica da Suzano/Imperatriz é
um desses eventos que definem o futuro de uma cidade:
“Muda a
perspectiva econômica de Imperatriz e, uma cidade que recebe um investimento do
porte da Suzano, com certificação internacional em todas as áreas, eleva o
nível de profissionalismo da cidade em seus diversos segmentos. Portanto,
Imperatriz, mais uma vez recebe de braços abertos essa fábrica que a partir de 2015 vai gerar ICMS de cinco milhões
por mês”.
Pelo impacto econômico da fábrica em
toda a região, além do presidente do grupo Suzano, Walter Schalka, a solenidade
marcada para as quinze horas desta quinta-feira tem presenças confirmadas da
presidente Dilma Roussef, da Governadora Roseana Sarney, do presidente do
Senado José Sarney, e do Ministro de Minas e Energia Edison Lobão, que serão
recepcionados pelo Prefeito Sebastião Madeira.
[Kayla
Pachêco - ASCOM]
A SUZANO NO MUNDO
Fundado
há 90 anos, o grupo Suzano Papel e Celulose é o segundo maior produtor de
celulose de eucalipto do mundo e líder no mercado de papel da América Latina. Opera
hoje no segmento de celulose de eucalipto, comercializada em 31 países, e
papel, para imprimir e escrever (revestidos e não revestidos) e cartão, com
quatro linhas e cerca de 30 marcas, vendidos em 60 países de cinco continentes. O grupo mantém hoje três centros de distribuição
e armazenamento em três continentes, América do Norte, Ásia e Europa.
A operação da companhia está dividida em 3 (três) unidades de
negócios: Florestal, Celulose e Papel. No Brasil, o grupo emprega mais de 6 mil
profissionais próprios e cerca de 11 mil terceirizados.
A capacidade atual de
produção é de 1,6 milhão de toneladas por ano de celulose de eucalipto. Deste
montante, 700 mil toneladas são comercializadas no mercado e o restante é
destinado para a produção de 1,1 milhão de toneladas de papéis e papel cartão,
o que totaliza uma capacidade de produtos acabados de aproximadamente 1,8
milhão de toneladas por ano.