4/01/2014

Defesa Civil atende determinação do MP proibindo venda de bebidas na Beira Rio.



A medida agradou as pessoas que caminham por aquele logradouro público.

            A Superintendência Municipal de Defesa Civil acatou no último final de semana determinação do Ministério Público (MP), onde autorizou que todas as bancas utilizadas por vendedores de bebida alcoólica fossem retiradas do passeio que circulam os dois lagos da Beira Rio, local de caminhada de dezenas de praticantes dessa atividade.

            Há cerca de três semanas servidores da Defesa Civil começaram a visitar todos os proprietários das citadas bancas, orientando-os a deixarem o local, pois o Ministério Público havia proibido a comercialização de bebidas alcoólicas na Beira Rio, bem como fossem retiradas mesas e cadeiras do passeio público.

            Os vendedores assinaram um documento se comprometendo a abandonar o logradouro, mas não cumpriram com a palavra. Logo que os servidores deixavam o local, eles tomavam de conta instalando mesas e cadeiras impedindo a passagem das pessoas que costumam passear no final da tarde para apreciar as belezas do pôr do sol no rio Tocantins.

            Como a ordem do Ministério Público não estava sendo atendida, por parte vendedores, o superintendente municipal de Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, o Chico do Planalto não teve outra alternativa a não ser autorizar que mesas e cadeiras utilizados fossem retirados do local impedindo a comercialização de bebida alcoólica.

            Outra determinação do Ministério Público atendido pela Defesa Civil é a não permanência de sons automotivos na Beira Rio. Isso porque a maioria desses veículos, dotados de sons estridentes causava insatisfação das pessoas que caminham por aquele logradouro. Além do mais, seus proprietários também faziam uso de bebida alcoólica.

A iniciativa agradou a todas as pessoas que caminham por toda extensão da Beira Rio. O autônomo Raimundo Nonato Santos, 54, que caminha diariamente disse que ação nesse sentido já devia ter acontecido há muito tempo. “Nós não podíamos caminhar pelo passeio porque era tomado de mesas e cadeiras dos vendedores”, afirmou.

            “Foi a melhor atitude que a prefeitura tomou no meu ponto de vista, porque os vendedores não permitiam nossa passagem porque tomavam todo o espaço”, afirmou Maria de Nazaré Silva, 44, que também pratica caminhada. “Esses carros com suas aparelhagens de som não havia quem aguentasse”, disse a dona de casa elogiando a ação da Defesa Civil.

(Domingos Cezar/ASCOM)

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