Com o
tema “Ter Aids não é bom, Ter e não saber é Pior”, a Secretaria Municipal de
Saúde realizou na manhã de ontem (01) uma blitz no setor entroncamento para
conscientizar a população sobre a necessidade de realização do teste e do
diagnóstico precoce da doença, que segundo Ana Flávia de Alencar Moura, Enfermeira e coordenadora do
Programa DST/Aids, é umas das
prerrogativas que garante a qualidade de vida do paciente em tratamento.
Na ação
foram distribuídos folder e materiais informativos, além de preservativo
masculino. “Com essa blitz a exemplo de outras ações que nós desenvolvemos
durante o ano, nós pretendemos também combater o preconceito, e mostrar para
por meio dos materiais que distribuímos que é possível a pessoa conviver com
Aids sem perder a qualidade de vida, desde que a mesma descubra precocimente a
doença, faça adesão ao tratamento e der
continuidade ao mesmo”, ressalta a coordenadora.
No dia 01
de dezembro diversas manifestações são realizadas para alertar a população
sobre os riscos e agravos da Aids, levando em consideração os altos índices da
doença no Brasil e no mundo. Na região Tocantina são 1.548 casos da doença,
sendo que destes 936 residem em Imperatriz. De janeiro a novembro deste ano 59 novos
casos foram detectados pelo Programa Municipal DST/Aids, sendo 38 homens
e 21 mulheres.
“Nosso
principal objetivo com estas ações é conscientizar a população em relação às
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e a Aids, facilitando o acesso ao
diagnóstico com foco na adesão dos HIV positivos ao tratamento; pois com as
campanhas e com o trabalho feito pela SEMUS, os índices estiveram estáveis, a
exemplo deste ano que houve um número menor na detecção de novos casos”,
informa Ana Flávia ao ressaltar que a faixa etária crítica que apresentou
aumento na incidência de Aids na região continua sendo a dos jovens de 15 a 39
anos.
Vale
ressaltar que paralelo as mobilizações do Programa, o atendimento segue
normalmente no Programa DST/Aids que compreende o Centro de Testagem e
Aconselhamento – CTA e o Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids –
SAE, mantidos pela Secretaria Municipal de Saúde e localizados na Rua Projetada
B, S/Nº - Pq Anhanguera/Praça Dilermano Reis.
A AIDS é
uma doença causada pelo vírus HIV, que ataca as células responsáveis pela
defesa do organismo, deixando a pessoa mais vulnerável a doenças oportunistas.
A aids não tem cura, mas tem tratamento.
A
pessoa pode ter o vírus HIV e não saber, por que os sintomas demoram a
aparecer. Mas para isso é preciso tomar os medicamentos indicados e seguir
corretamente as recomendações médicas.
Quanto
mais cedo a pessoa souber que tem o vírus e iniciar seu tratamento melhor será
sua qualidade de vida. Por isso, se a pessoa passar por alguma situação de
risco (sexo sem preservativo, uso de seringa contaminada, transmissão vertical)
recomenda-se fazer o teste anti HIV.
Transmissão/
Contágio
O HIV
pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite
materno, ou transfusão de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem
apresentar os sintomas da Aids, pode transmitir o vírus, por isso, a
importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais. [Maria Almeida – ASCOM]
FOTO:
Maria Almeida