Natal e virada de ano são períodos, usados para renovar a esperança em torno daquilo que não foi possível no ano findo, bem como assumir aqueles compromissos de praxe como: iniciar uma atividade física, parar de fumar ou beber; visitar um parente distante; fazer um curso profissionalizante, escrever um livro, tirar férias com a família, fazer um intercâmbio enfim, compromissos nem sempre priorizados e que terminam deixados para o Natal e virada do ano seguinte. São o que chamo de “autocontratos”. Mesmo considerados clichês é importante renovar as esperanças e reafirmar compromissos consigo, com os seus e com a sociedade. Como diz um amigo meu “faz bem para o psicológico”.
É importante renovar a esperança
e os “contratos” porque além de fazer bem
ao nosso “psicológico” o pouco da
lista de compromissos que for cumprido, dependendo da sua amplitude, pode beneficiar, não somente nós, depositários desses
compromissos, mas também quem estiver por perto. Logo, a família, a empresa, a
associação, o bairro, a rua, a cidade, o Estado, o País e até mesmo o mundo
podem se beneficiar de um aparentemente protocolar compromisso de virada de ano.
Deixemos de lado por um
instante as divagações sobre nossos “autocontratos”, e suas consequências, já que até aqui já é
possível perceber a importância deles, e pensemos globalmente sobre os
compromissos e metas estabelecidas por aqueles que lideram as médias e grandes nações. Refiro-me àqueles líderes que,
ao contrário de nós, simples
mortais, qualquer ato afeta não só um
pequeno núcleo, mas milhões de seres. Que
compromissos assumiram na virada do
ano? Teriam algum estabelecido como meta dominar o mundo? , Prefiro pensar que não, e que a “listinha deles” estejam recheadas de
coisas que melhorem a vida de todos. A conjuntura internacional hodierna, exige
isso. Há muita coisa no Planeta para ser
arrumada, e para isso precisa que entre
na agenda de compromissos dos grandes líderes.
Aqui outro clichê: não
podemos jamais perder a capacidade de sonhar, sobretudo, com um mundo melhor,
mais justo e solidário e cada um pode fazer sua parte e contribuir para
tal. “A listinha” de metas dos grandes
líderes internacionais é muito importante, mas aquela que nós, homens simples
costumamos fazer, também tem a sua importância e podem, dependendo da sua
amplitude, mudar a vida de milhares de pessoas.
Então, entre fazer a tal
lista da virada e não fazer, é melhor
fazer; e como diz o meu amigo citado no início do texto, no “mínimo fará bem ao
nosso psicológico” Já fez a sua?