Será
a primeira eleição de âmbito estadual, depois da extinção das coligações proporcionais pela Emenda Constitucional 97/2017
Se
na eleição municipal de 2020, com o fim das coligações proporcionais, já foi difícil
montar uma chapa completa para vereador, imagine ai a dificuldade que os
partidos terão para montar chapas, completas, de deputado estadual e federal, em
2022; principalmente se a coisa for deixada para a
última hora.
Some-se
ainda o percentual de 30% de mulheres, que obrigatoriamente devem compor cada chapa, e o problema fica maior ainda.
No Maranhão são 42 deputados estaduais e 18
federais. Considerando que, de
acordo com a Lei 9504/97, cada partido pode lançar a candidatura de até
150% do número de vagas, cada agremiação poderá reunir até 63 candidatos a deputado estadual, e 27 candidatos a deputado federal.
Foi
a Emenda Constitucional 97/2017 que
acabou com as coligações proporcionais. Em
2020 a regra já valeu para as eleições municipais. Tratou-se da primeira experiência, e não foi tão boa para
os partidos. O fato deve se repetir em 2022, nas eleições estaduais.
Se
a eleição de 2018 tivesse sido regida pelas regras da EC 97/2017 muitos dos atuais deputados estaduais estariam fora do parlamento. Pequenos
partidos como como Avante, PRTB e PMN,
por exemplo, não teriam conquistado nenhum assento na Assembleia Legislativa
do Maranhão.
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