8/26/2008

Líder Comunitária é humilhada por não votar no atual prefeito, passa mal e vai parar no Hospital

A líder comunitária Lina Moraes da Silva, moradora da Rua Gomes de Sousa, Boca da Mata, foi conduzida às pressas ao Hospital com a pressão arterial em 16/20. O motivo da elevação rápida da pressão e a conseqüente ida ao Hospital,foi uma “visita” do ouvidor geral do município Raimundo Polegada que ali esteve para tomar satisfação por ela ter optado por uma candidatura a prefeito que não é, a do atual prefeito.
O Ouvidor, segundo relatos de testemunhas, confirmados pela própria Lina, disse que estava ali para confirmar se ela apoiava mesmo uma outra candidatura. Diante das evidencias, ameaçou desalugar o imóvel onde funciona um Posto de Saúde, pelo qual a líder recebe R$ 360, 00, e a até retirar as máquinas da Prefeitura que estão trabalhando no bairro.
Os cartazes do candidato de dona Lina foram rasgados pelas pessoas que acompanhavam o ouvidor e no seu lugar posto o atual prefeito.
Uma testemunha declarou que tamanha foi a humilhação e, o constrangimento a que a dona Lina foi submetida, que a mesma acabou passando mal
“Se eu tivesse aqui ele não tinha tido a coragem de fazer isso com a minha mãe” declarou Ronaldo Moraes Lima que ontem mostrava disposição para buscar na Justiça os reparos para a situação vivida pela mãe devido a sua opção política. “Eles não têm o direito de fazer uma coisa dessas” completou.
“Moro na Boca da Mata há 20 anos. Nunca tinha vivido um momento como esse . Eu já votei no candidato dele, mas agora a minha opção é outra. Acho que tenho o direito da livre escolha. Não precisava ter feito isso comigo” desabafou, chorando a líder comunitária.

foto: Dona Lina e o filho Ronaldo

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