3/04/2009
Conjecturas: as possíveis faces políticas num período pós Jackson
Jackson Lago (PDT) e o vice Luis Carlos Porto (PPS) cassados, e agora?
Julgados todos os embargos, Roseana assumindo o governo como ficará a nova “geografia política” do Estado no período pós cassação?
Que ações poderão ser encetadas pela governadora, com menos de dois anos de governo pela frente?
Vai canalizar as energias para a reeleição?
Vai retaliar prefeitos adversários; ou vai tentar conquistá-los procurando abrir frentes de diálogo?
E em Imperatriz.. Roseana concluirá as obras deixadas por Jackson, ou fará como terminal Rodoviário que o então governador e aliado José de Ribamar Fiquene iniciou, e não terminou, e que ela deixou do jeito que estava, até a obra ser retomada pelo atual governador?
Base de Jackson
E a base do governador Jackson Lago?
Permanecerá unida, tendo perto de si todos os partidos que compuseram a Frente de Libertação do Maranhão, ou cada um seguirá seu rumo?
Pelo quadro de hoje depreende-se que PT, PC do B dificilmente permanecerão na base de Jackson: o jogo zerou. Se não conseguirem atrair o PDT, e outras forças da Frente de Libertação para isolar PSDB, PPS e o próprio PSB, uma das alternativas seria juntos, disputar o governo do Estado tendo Flávio Dino (PC do B) como candidato a governador e Bira do Pindaré (PT) como candidato ao Senado...
Um outro cenário pode apontar o PT seguindo em vôo solo....
Não haverá surpresa, imagino, caso não haja impedimento legal, se PDT, PSDB, PSB, PPS, permanecerem juntos num projeto comum para 2010. Nomes para a disputa majoritária é que não faltam.
O ex-governador José Reinaldo (PSB), por exemplo, que antes desse fato era havido como um forte candidato ao Senado, ressurge, em minha opinião, como uma alternativa mais do que forte para disputar o Governo do Estado. Mostrou que tem coragem, é motivado e conhecido em todo o Maranhão.
Tem ainda nomes como o do ex-ministro Edison Vidigal (PSB), Roberto Rocha (PSDB) e o Julião Amim e Clodomir Paz do PDT entre os quais também pode sair um candidato a senador
Esse grupo, por conta da conjuntura nacional e interesses localizados, só não pode contar com o apoio do PT.
A queda de Jackson favorece fortemente o PT, que assim pode começar com mais desenvoltura a construir sozinho, como chegou a defender numa plenária em Imperatriz o ex-prefeito Jomar Fernandes, uma via alternativa de poder; por isso, deve correr contra o tempo para preparar, e projetar um dos seus diversos quadros para disputar o Governo e o Senado.
Bem, tudo é ainda muito incipiente embora, pelo quadro de hoje, já possa se imaginar o cenário de amanhã.
O negócio é esperar o tempo passar e a bola correr.
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