10/19/2009

E a campanha começou

Alguém tem dúvida de que a campanha para a Presidência da República começou? Claro que não! Os personagens estão a postos, e expostos,diariamente na micro, pequena, média e grande imprensa. Nada passa despercebido. Os passos, as possíveis e, impossíveis alianças; declarações, postura e até as mudanças no visual, tudo vira notícia.

Jornais como Folha da São Paulo, Estadão, Valor Econômico e o Globo fazem a cobertura diária do movimento dos presideciáveis...Principalmente de Serra (PSDB) e Dilma (PT)


Na Folha, hoje


Para desespero do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), o governador de São Paulo, José Serra, reafirmou ao partido a disposição de só se manifestar, oficialmente, sobre sucessão presidencial em março. Em consonância com o governador de Minas, Aécio Neves, Serra alega que não há o que justifique a antecipação de candidatura para este ano.



Com a expectativa de viabilizar sua candidatura até lá, Aécio endossa e já admite fevereiro como o mês para decisão: No amanhecer de 2010, estaremos com essa decisão amadurecida entre nós. Trinta dias não fazem diferença, afirma Aécio, acrescentando: Falo em janeiro. Serra, em março. Acaba ficando para fevereiro.
No sábado, durante seminário do partido em Goiânia, Guerra cobrou uma definição de Aécio: Você precisa decidir o que vai fazer, disse.

Mas tanto Serra como Aécio se valem do desempenho da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) nas pesquisas para legitimar suas estratégias. Sob pressão para que se antecipe em reação às viagens de Dilma, Serra minimizou, em discurso ao partido, o potencial de transferência de votos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que o Brasil não se transformou em capitania hereditária, explicou-se: Lula tem o direito de apoiar um candidato. Mas não pode nomear seu sucessor.

Aécio fez também lançou dúvidas sobre esse poder de transferência: Eles do PT estão com problemas e o presidente não pode abrir mão da candidatura do Ciro.

Serra espera que Aécio seja seu vice. Aécio torce para que as adversidades intimidem Serra.
Entre elas, estão as manifestações do presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), em favor de Aécio, após ser excluído de um jantar em São Paulo.

Defendendo a escolha até dezembro, Guerra espera que a rebelião no DEM estimule um movimento de Serra.

Aliado de Serra, Jutahy Magalhães (BA), descarta: O fato de Ciro dizer que é, não o faz candidato. Já a Dilma diz que não é e todo mundo acha que é candidata. O fato de Serra não anunciar a candidatura não convence Lula de que ele não será, afirma.


No Valor econômico de hoje


Dilma vai intensificar campanha no Sudeste
Paulo de Tarso Lyra


A campanha a presidente da República da chefe da Casa Civil, ministra Dilma Rousseff, inicia uma nova etapa nesta semana . Vencida a fase das articulações políticas com os partidos aliados - ela se reúne amanhã com o PP e na quarta-feira com o PMDB -, o PT prepara-se para retomar a agenda de rua da candidata, interrompida após a descoberta do câncer no sistema linfático. As prioridades serão viagens ao Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo - os dois últimos governados pelo PSDB.



O comando de campanha confia na força da transferência de votos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Nordeste e no êxito da recente viagem da ministra junto com o presidente para visitar as obras de transposição do Rio São Francisco. Por isto, a região - que conta com outro grande colégio eleitoral, a Bahia - estará de fora desta etapa da campanha planejada pela equipe da candidata.

Dilma vai retomar o contato com os movimentos sociais, empresários e segmentos religiosos. No começo do ano, ela chegou a se reunir com alguns setores da sociedade, convocados pelos diretórios estaduais do PT, principalmente o paulista. Mas o diagnóstico da doença e a necessidade de tratamento médico forçou a interrupção da agenda política e administrativa da chefe da Casa Civil.

O período coincidiu com a estagnação de Dilma nas pesquisas de intenção de voto, o que obrigou o PT a rever as estimativas eleitorais. No início de 2009, a expectativa no partido era de que a candidata chegasse ao fim do ano com 30% de intenção de voto nas pesquisas. Agora, o PT trabalha com a possibilidade de que ela chegue aos 20% em junho do ano que vem, quando começa oficialmente a campanha.

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