A disputa pelos cargos de governador dos 26 estados mais o Distrito Federal teve a participação de dezesseis mulheres. Duas foram eleitas no primeiro turno (Roseana Sarney, reeleita no Maranhão, e Rosalba Ciarlini, eleita no Rio Grande do Norte). Duas outras candidatas, no caso a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, que tenta a reeleição, e Weslian Roriz, no Distrito Federal, vão disputar o segundo turno das eleições no próximo dia 31 de outubro.
Santa Catarina e Sergipe foram os estados que tiveram o maior número de candidatas concorrendo ao cargo de governadora no primeiro turno das eleições, com duas cada um. Tiveram uma candidata ao governo os estados do Ceará, Maranhão, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Distrito Federal, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.
A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, disputou a reeleição contra cinco candidatos do sexo masculino, mesmo quorum enfrentado por Rosalba Ciarlini ao vencer disputa no Rio Grande do Norte.
No Rio Grande do Sul, a atual governadora Yeda Crusius, que concorreu à reeleição no estado, não conseguiu votos suficientes para disputar o segundo turno das eleições.
Voto de mulher
Em 3 de maio de 1933, na eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, a mulher brasileira pela primeira vez, em âmbito nacional, votaria e seria votada. A médica paulista Carlota Pereira de Queiroz foi a primeira mulher brasileira a exercer um cargo eletivo, tendo conquistado o cargo de deputada federal em 1933. Ela havia se notabilizado como voluntária na assistência aos feridos durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Com informações da Assessoria de Imprensa do TSE. (consultor juridico)