A secretaria de saúde Conceição Madeira, informou agora a pouco, que o atendimento no Hospital Municipal se encontra controlado. Segundo a secretaria a paralisação, surpresa, por aumento de salário, feita pela prestadora de serviço por meio da qual são contratados alguns médicos que prestam serviço no hospital, não afetou o conjunto de atendimento que seguiu normalmente por todo o dia de ontem e madrugada de hoje.
Para reforçar o time, disse a secretaria, até o prefeito Sebastião Madeira, deu plantão. “ Ele consultou até ás 2 horas da manhã” disse a secretária para em seguida completar: “ Se houver necessidade até eu vou consultar” disse a médica secretária.
Médicos Substituídos
Pelo menos 12 médicos já foram chamados para substituir os 14 que decidiram parar. Grande parte começa a trabalhar hoje.
Entendendo o caso
Alguns médicos que hoje prestam serviço para a Prefeitura de Imperatriz pertencem a uma prestadora de serviço cujos profissionais paralisaram as atividades por aumento de salário. Eles querem 20% , índice que a secretaria de saúde Conceição Madeira declarou, no momento impossível de ser atendido.
A paralisação aconteceu no inicio do plantão da última segunda-feira (24), quando 13, dos 15 médicos responsáveis pela clínica médica do Socorrão resolveram cruzar os braços.
A greve pegou de surpresa a direção do Hospital Municipal, que agiu rapidamente e conseguiu manter normalmente os serviços daquele hospital. “ Tivemos uma queda na clinica médica nas demais especialidades não houve solução de continuidade” informou o diretor clínico Cloves Dias Carvalho.
A direção do Hospital confirmou ainda que o atendimento de: ortopedia, cirurgia, pediatria e UTI continuam funcionando normalmente. “Não houve nenhuma alteração, os profissionais dessas áreas continuam trabalhando normalmente” informou Cloves Dias.
No inicio do ano, o representante da empresa contratada (Climédica), médicos cooperados e a secretaria de saúde discutiram a renovação do contrato, na oportunidade firmaram um pré-contrato e na segunda ao retornarem para assinar o documento o representante da empresa teria anunciado que só firmavam o contrato com o aumento de 20%. Ao serem informados que o município não tinha recursos para efetuar o aumento, os médicos cooperados se reuniram no Hospital Municipal e decidiram pela paralisação.