O líder do governo na Câmara destaca o empenho e a dedicação do prefeito em resolver os problemas emergenciais de Imperatriz
– A cidade sofreu nestes últimos anos com a falta de infraestrutura, principalmente na área de saneamento básico, segundo observou ontem o vereador Joel Gomes Costa (PMN), líder do governo na Câmara Municipal de Imperatriz.
“Temos uma deficiência gravíssima, questão de saúde pública, que é a falta de esgotamento sanitário, pois as nossas galerias, além de subdimensionadas, ainda não têm um sistema de galerias”, explica o vereador Joel Costa, que também é engenheiro civil (licenciado) da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).
Ele assinala que algumas gestões chegaram a fazer rede de galeria [galeria da Covap], porém lamentou que o sistema de galeria não é integrado, fato que prejudica a vazão d’água neste período invernoso em Imperatriz. “As cidades desenvolvidas do mundo não suportam a tormenta das chuvas como esse rigoroso inverno, o que diremos nós aqui de Imperatriz”, compara.
Para o vereador Joel Costa, “esse problema é conseqüência da falta de organização das posturas públicas, de respeito para com a natureza e de consciência ambiental da população”. “Também é resultado da falta de visão dos governantes que não tiveram o cuidado de projetar o crescimento da cidade de Imperatriz”, afirma.
De acordo com o líder do governo, o problema enfrentado pela gestão atual não é culpa do prefeito Madeira, mas simplesmente de uma geração. “Temos que ter a consciência que aquilo que os políticos falam para elevar a auto-estima e expectativa do povo, forjam na maioria das vezes [em muito] a realidade, que é a possibilidade de algum governante fazer”, exemplifica.
Reconhecimento
O vereador Joel Costa reconhece que o prefeito Sebastião Madeira tem feito um bom governo em Imperatriz.
“Ele (Madeira) se dedica integralmente a administração, não tendo outra atividade, pois Madeira e a esposa estão integrados na administração da cidade”, disse. “E nestes últimos 20 anos [estou há 23 nesta Casa de Leis] não tem nenhuma obra de porte médio feito com recursos próprios do município, ou seja, a cidade não tem renda própria, vive da transferência de receitas e convênios com os governos do estado e federal”, finalizou.