As dificuldades para administrar Imperatriz são e, sempre serão inerentes, a qualquer gestor, seja ele quem for. Foi assim, para falar nos mais recentes, com Jomar e Ildon; é com madeira, e certamente será com o seu sucessor, que terá a sorte de encontrar uma Prefeitura prontinha para grandes saltos no futuro graças ao trabalho árduo de organização interna hoje executado por sua gestão e pelo processo de desenvolvimento em que se encontra.
É com grande habilidade política que Madeira tem administrado a segunda cidade mais importante do Maranhão e isso não se faz agradando a todos. Tente um gestor agradar a todos, aliados ou não, e o fracasso será certo. Faz-se o que é preciso fazer. Nas três esferas de governo o fluxo é permanente: ganha-se e perde-se aliados.
Numa gestão, vejo isso de perto, perder um aliado é muito fácil: bastar contrariar seus interesses.
Dizer um não, mesmo necessário e legal, nunca é bem vindo e pode romper laços antigos e trincar amizades.
Um aumento de salário, pedidos de diárias; pedido de patrocínio, facilidades burocráticas, um atraso de pagamento, um pedido de emprego negado, a demora na raspagem ou asfaltamento de uma rua de uma rua ou mesmo a tapagem de um buraco; uma simples transposição de fila. Tudo isso pode contrariar interesses e resultar em rompimento.
Grande parte, na verdade, de quem rompe, quer resolver mesmo é seus problemas pessoais e não os problemas da cidade. Um bom e habilidoso gestor é obrigado a conviver diariamente com isso e se não souber, é preciso aprender a dizer não, quando necessário, sob pena de fracassar.
É impossível agradar a todos os aliados. Foi e, sempre será assim.