Texto: Mozart Magalhães
O Coordenador do Sistema Começar de Novo (SCN) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), vem à cidade com o objetivo de implantar o projeto que tem como objetivo a inserção de egressos do sistema penitenciário no mercado de trabalho.
O Desembargador e Coordenador responsável no país pela implantação do Sistema Começar de Novo (SCN), Froz Sobrinho chega hoje às 17h:20. Ás 18h:00 se reúne com a direção da empresa de papel e celulose Suzano onde apresentará os detalhes do projeto que beneficia egressos do sistema penitenciário com a inserção no mercado de trabalho.
A empresa está interessada em participar do projeto e oferecer vagas de trabalho aos egressos do sistema prisional, dentro do programa capacitar que vai qualificar os profissionais para as oportunidades.
O Desembargador também deve participar no dia 14 (quinta-feira) de uma reunião com a empresa no auditório do Palácio do Comércio e Indústria de Imperatriz para conhecer o Programa de Capacitação Profissional da Empresa.
O Coordenador Geral do Programa de Graduação em Direito da Unisulma, Dimas Salustiano disse que vai conhecer os detalhes do projeto onde a faculdade se dispõe a ser parceira da iniciativa contribuindo com as atividades de qualificação profissional, ajudando assim, a reduzir os índices de reincidência criminal dos egressos.
O que é o SCN
O SCN foi desenvolvido pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização Carcerária do Tribunal de Justiça do Maranhão e será disponibilizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a todas as unidades da federação.
A implantação do novo sistema em todas as unidades da federação é coordenada pelo desembargador Froz Sobrinho, presidente do Grupo de Monitoramento e Fiscalização Carcerária do TJMA, que executa o projeto por meio do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Medidas Socioeducativas (DMF/CNJ).
“O sistema busca reduzir a burocracia e permitir o acesso do egresso à capacitação, educação e ao mercado de trabalho, de forma mais rápida. Hoje, muitos egressos do sistema carcerário não conseguem emprego porque suas aptidões não foram identificadas durante o cumprimento da pena”, observa o desembargador.
Depois do Maranhão, o estado de Minas Gerais é o primeiro a utilizar o SCN, lançado em Belo Horizonte, na última segunda-feira pelo CNJ. O novo sistema funciona como uma ferramenta eletrônica alimentada com dados que traçam o perfil dos presos a partir de informações como aptidão profissional, escolaridade, doenças preexistentes e família.
O sistema de administração de dados sociais e penais servirá de modelo para todos os estados brasileiros, sendo hoje o de maior abrangência no país.