Depois do I Fórum de
discussão realizado entre poder público e sociedade civil na sexta-feira (18),
o representante técnico da empresa Pavicol Construções e Locações, responsável
pela elaboração do Plano de Saneamento Básico do Município de Imperatriz, Francisco
Robson Saraiva Martins, garantiu que o prazo final para a conclusão do Plano num
prazo de nove meses.
“Estamos satisfeitos,
pois a comunidade atendeu o chamado do poder público para a discussão do Plano.
Das quase 200 entidades convidadas, cerca de 120 compareceram totalizando um percentual
de 70% de participação na primeira rodada de discussões. Isso nos deixa
tranquilos sobre as decisões aqui tomadas e o êxito das próximas etapas”.
O próximo passo,
segundo ele, será a analise das discussões aqui levantadas, e realização da
fase diagnostica. “Vamos analisar as sugestões colhidas e fazer o diagnóstico
do Município em relação ao saneamento básico já existente, tratamento e fornecimento
de água, limpeza urbana, drenagem de águas pluviais e os resíduos sólidos. Vamos
levantar as necessidades, dividindo a cidade em micro regiões num prazo máximo
entre 40 e 50 dias”, explicou Robson Saraiva ao enfatizar que o segundo
encontro com a comunidade será o fórum de diagnóstico “uma forma de audiência publica”
para apresentar os dados levantados e traças novas diretrizes de ação.
“A fase diagnostica é
bem minuciosa e requer tempo pela necessidade da analise das demandas, mas
concluída essas duas próximas etapas, temos a convicção de que o Plano de
Saneamento será concluído até julho de 2014” , afirmou.
Porto: “Iremos encontrar os caminhos para enfrentar os
problemas que a cidade tem nessa área ambiental”
“O saneamento básico
é um grande desafio para o Brasil”, diz o prefeito em exercício de Imperatriz,
Luís Carlos Porto, ao participar sexta-feira (18) do fórum de trabalho para
implantação do Plano Municipal de Saneamento Básico.
Segundo ele, a maior
reclamação da comunidade é a ausência de investimentos dos governos federal,
estadual e municipal em política de saneamento básico, fato que começa a ser
discutido com a realização do fórum para elaboração do plano em Imperatriz.
“Nós, enquanto
sociedade civil organizada, estamos preocupados com esse tema, pois acreditamos
que iremos encontrar alguns caminhos para enfrentar os problemas que a cidade
tem nessa área ambiental”, disse ele, que entende que “na condição de município
organizado, compete reivindicar em nível dos governos federal e estadual
recursos para minimizar ou resolver problemas graves na questão de saneamento
básico de Imperatriz”, avalia.
Porto considera
louvável a iniciativa pioneira do município que promove “esse fórum para
discutir e elaborar o Plano Municipal de Saneamento Básico de Imperatriz”. “É
uma demonstração que a cidade acorda para se organizar e encarar nova
realidade, bem como propor soluções para que nossa gente viva melhor”, frisa.
O prefeito em
exercício observa que “o município busca ter relevância neste novo tempo que
exige dos gestores públicos criatividade e capacidade para resolver os
problemas da comunidade de Imperatriz”.
Participação – O prefeito Porto lembra ainda que é de
suma relevância a participação dos segmentos da sociedade civil organizada na
elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico de Imperatriz. “Nós temos
como contribuir e sugerir para que juntos possamos encontrar as soluções dos
problemas nessa área ambiental”, concluiu.