Operação irá fiscalizar com rigor o transporte irregular
de passageiros em Imperatriz
Debater
a situação do transporte coletivo de passageiros urbanos em Imperatriz. Esse
foi o objetivo da reunião realizada pelo prefeito Sebastião Madeira na manhã
dessa quinta-feira (23) com os vereadores no gabinete da presidência da Câmara
Municipal.
Na
ocasião, ele garantiu que o município irá cumprir a legislação e combater
rigorosamente o transporte clandestino de passageiros operado por vans, táxis e
mototáxis. “Nós viemos aqui pedir o apoio da Câmara Municipal para essa
ofensiva que deve começar nesses próximos dias”, frisou.
Além
de se reunir com os vereadores, minutos depois o prefeito se encontrou com os
presidentes dos sindicatos dos taxistas, João Joca Assunção, e dos mototaxistas
Francisco Alencar, respectivamente.
Madeira
esclareceu que a fiscalização do transporte clandestino foi um dos pedidos da
empresa que explora o transporte urbano em Imperatriz para que permaneça em
operação na cidade. “A Viação Branca do Leste (VBL) detém o contrato de
concessão, porém quem presta o serviço é um grupo empresarial do Amapá, que era
daqui e foi pra lá, e trouxeram ônibus novos para Imperatriz”, disse.
Segundo
ele, a direção da empresa manifestou que não teria mais interesse em continuar
o serviço de transporte de passageiros, deixando-o preocupado com a situação em
que afetaria centenas de passageiros de vários bairros de Imperatriz. “A falta de
transporte coletivo faz a cidade mergulhar no caos”, observa.
Madeira,
que estava acompanhado dos secretários José Ribamar Alves (Trânsito e
Transportes), e Daniel Souza
(Regularização Fundiária), ressalta que a justificativa da empresa é que
transporta idosos, militares, deficientes físicos e agentes de saúde
gratuitamente, e estudantes pagam metade do valor do bilhete. “A empresa começa
a circular cinco horas da manhã, tendo ou não passageiros, indo até às 23h. E
nos horários de ‘picos’ o transporte coletivo vão chegando nos pontos de ônibus
enchendo e carregando os que pagam bilhetes”, disse.
Ele
contou ainda que a direção da empresa encaminhou um documento, sem conversar
previamente, anunciando a suspensão por tempo indeterminado a continuidade do
serviço de transporte de passageiros urbanos em Imperatriz. “Senti que
realmente não é blefe, e a empresa deseja cair fora daqui, fato que justifiquei
que a cidade não pode ficar sem transporte de uma hora para outra. E um momento
desses encontrar uma substituição não é fácil”, comentou.
Repressão –
Durante a entrevista coletiva à imprensa, o prefeito Sebastião Madeira garantiu
que o município realizará uma forte repressão ao transporte clandestino de
passageiros em Imperatriz, visando melhorar o número de passageiros pagantes e
manter a empresa operando no transporte coletivo na cidade. (Da Ascom)