Sônia Gujajara foi agraciada com
a maior condecoração cultural brasileira.
A pedagoga Sônia Bone Guajajara, que já foi servidora {Educação} da Prefeitura de Imperatriz ao longo dos anos se tornou referência nacional e internacional na defesa
dos interesses dos povos indígenas,
atuação que já a levou a participar de diversos fóruns internacionais.
Na última segunda-feira , 9, todo esse ativismo foi reconhecido quando ela
recebeu das mãos da própria presidente da República Dilma Roussef o honorifico título da “ Ordem do Mérito da Cultura” durante prestigiada solenidade.
Sônia
Bone Guajajara, atualmente é a coordenadora executiva da APIB (Articulação
dos Povos Indígenas do Brasil),
Durante o evento
Sônia fez com que a presidenta Dilma
exibisse uma camiseta com dizeres contrários à aprovação da Proposta de
Emenda Constitucional (PEC) 215, que visa transferir do Executivo para o
Legislativo a demarcação de Terras Indígenas.
“A PEC 215 é um muito ruim para os indígenas porque
afeta seus direitos sobre o território, deixando a questão da demarcação de
terras à mercê de interesses como os da bancada ruralista, por exemplo”,
alertou Sônia.
Sobre a Ordem do Mérito Cultural
Criada por decreto, em 1995, e outorgada pelo
Ministério da Cultura, a OMC já premiou mais de 500 protagonistas do
desenvolvimento cultural brasileiro, entre vivos ou já falecidos, como: Athos
Bulcão, Ariano Suassuna, Luis Gonzaga, Milton Nascimento, Tomie Ohtake e
Vinicius de Moraes.
A premiação é anual e a escolha é feita por meio de
seleção entre nomes previamente indicados pelo público em formulários
disponibilizados nos canais digitais do Ministério da Cultura (MinC) ou pelos
Correios. As sugestões são avaliadas pelo Conselho da Ordem do Mérito Cultural,
presidido pelo ministro da Cultura e integrado pelos ministros da Educação, da
Ciência, Tecnologia e Inovação e de Relações Exteriores, além de uma Comissão
Técnica nomeada pelo MinC.