Durante
essa semana a secretaria de Saúde está vistoriando os focos de criadouros do
mosquito e orientando a população
400 militares
e 150 agentes de saúde estão desde o último sábado (13) visitando residências e orientando a
população sobre como eliminar os focos de criadouro do mosquito Aedes aegypti
em Imperatriz. Em três dias mais de 30 mil residências, já foram visitadas. Com
o apoio do exército, cada Agente de Endemia - na companhia de um militar - visita
em média 70 pontos, reforçando assim as ações de combate.
A
operação deflagrada como “guerra contra o Aedes aegypti - mosquito transmissor
da dengue, febre chikungunya e do vírus da zika – está acontecendo diariamente
nos principais pontos da cidade, mapeados pela Secretaria Municipal de Saúde,
como áreas de risco; e conta com apoio do Exército, Marinha do Brasil e Força
Aérea.
Segundo
o coordenador de vetores, José Ribamar, os bairros que estão sendo visitados
nessa operação são os que surgem nos relatórios como áreas de maior incidência
de casos das doenças e também e de infestação do mosquito. “Esse é um trabalho
complementar por isso estamos seguindo as orientações do mapeamento feito,
levando em consideração as áreas prioritárias”, explica.
A
secretária de Saúde, Conceição Madeira ressalta ainda que as demais áreas
continuam sendo visitadas conforme preconiza o Ministério da Saúde, mas que é
necessário atenção redobrada dos moradores para evitar proliferação do mosquito,
visto que nesse período os riscos aumentam em 100% em função do acúmulo de água
decorrente das chuvas. “Nosso trabalho é complementar, não adianta a comunidade
esperar só pelo poder público, sua participação é fundamental”, frisa.
A
secretária reforça ainda que o trabalho da sua equipe só pode ser concretizado
se a comunidade colaborar tanto ajudando eliminar os focos, quanto abrindo as
portas de suas casas para realização da missão dos Agentes de Endemia que estão
ai essa semana com reforço dos militares. “Nossa equipe continua encontrando
ainda muita casa fechada, é necessário que estes moradores tenham atenção
triplicada, pois deixam de receber a aplicação de larvicida e as orientações
dos agentes”, alerta!
Quanto
aos locais públicos que possuem reservatórios ou qualquer outro dispositivo que
esteja servindo de acúmulo de água, a secretária garante que não há motivos
para preocupação por parte da comunidade, pois a secretaria tem tomado todos os
cuidados em relação a pontos que podem servir de criadouro. “Todos estes pontos
estão sendo monitorados. Temos uma equipe da Vigilância em Saúde que toda
semana colocam larvicida em locais públicos que acumulam água, portanto, estes
não estão servindo de foco d criadouro”, esclarece Conceição Madeira.
Maria Almeida [ASCOM]