Imperatriz é a única
cidade do Maranhão a ter esse procedimento - vamos fazer uma transição
responsável e transparente, diz Daniel Souza
O prefeito Sebastião Madeira
instituiu por meio de decreto [nº 039/16] a criação e instalação da Comissão de
Transição de Governo, formada por 16 membros, sendo 8 designados pelo atual
prefeito e 8 formalmente indicados pelo prefeito eleito Assis Ramos.
Os titulares das secretarias de
Governo, chefe de gabinete do prefeito, Saúde, Educação, Administração e
Modernização, Infraestrutura, Fazenda e Gestão Orçamentária, e Procuradoria
Geral do Município de Imperatriz integram a Comissão de Transição do prefeito
Madeira.
O
coordenador da Transição, Daniel Pereira de Souza, assinalou que a iniciativa
atende a uma recomendação do Ministério Público do Maranhão e a legislação
federal, cuja premissa diz que não haja
interrupção de continuidade na administração pública.
A meta, explica Daniel, é para que
os munícipes e a administração pública continue funcionando normalmente dando
vazão as suas demandas, de acordo com o que foi planejado e o que já existe na
gestão atual.
“O novo governo a partir de janeiro,
querendo, deverá adotar as medidas que achar necessárias para fazer seu corpo
técnico e medidas do novo governo; o nosso compromisso moral é fazer com que
haja total transparência a todos os atos da gestão que se encerra até o dia 31
de dezembro”, frisou.
Ele também mostrará aos técnicos do
novo governo, que assumirão uma gestão cujos titulares das pastas não
praticaram atos de desvios, de documentos ou bens e poderão seguir o caminho,
inclusive pegando o “manche” da administração atual antes mesmo de assumirem o
mandato.
Daniel Souza ressalta que durante
esse processo de transição a equipe do prefeito eleito tomará conhecimento de
como funciona a “máquina pública” da Prefeitura de Imperatriz.
“O compromisso da nossa gestão, pelo
perfil que é o nosso governo, honrado e de compromisso com a cidade, é não
fazer como os que nos antecederam, que
‘caparam’ os HDs dos computadores, levaram os ar condicionados, saquearam os
processos de pagamento e de prestação de contas, e deixaram nossa gestão quase
um ano ‘navegando’ às escuras”, comparou.
Souza também lembra que a maioria do
patrimônio público não estava tombado e que foram perdidas cerca de 100
audiências na Justiça do Trabalho por falta de repasses dessas informações à
Procuradoria Geral do Município de Imperatriz.
Gil Carvalho-Sidney
Rodrigues/Ascom