EI-LA
Vem de um dos grandes
pensadores da esquerda, Antonio Gramsci, a famosa frase que diz: “a crise
consiste precisamente no fato de que o velho está morrendo e o novo ainda não
pode nascer”.
O Brasil vive essa
transição, para tempos ainda incertos. Mas a população já deu uma demonstração
de que não aceita que o velho continue dominando a política.
Como querer que o líder de
um partido comande os destinos da nação, de dentro da prisão? Como esperar que
esse partido eleja os chefes dos três poderes? Esse foi o triste legado do PT,
que ainda acena com brilhantes conquistas sociais, mas é incapaz de fazer uma
simples autocrítica sobre os escândalos que envergonharam o País.
Nossa democracia passará o
teste decisivo sobre sua solidez. Temos instituições e mecanismos para que
prevaleçam todas as cláusulas jurídicas de nossa Constituição. Essa é a lição
que o eleitor vem dando, ao valorizar a democracia e a alternância de poder.
Manifesto meu voto em Jair
Bolsonaro, sem pedir nada em troca, mas apenas me associar à vontade geral do
povo, para que brote o novo dos escombros do velho. E que os derrotados, tanto o PT quanto o
PSDB, ouçam o clamor das ruas e refaçam seus destinos.
Roberto Rocha