DE O PROGRESSO
Colegas e empresários falam sobre o legado deixado pelo profissional da comunicação não só em Imperatriz, mas em outras regiões maranhenses
Raimundo Primeiro
Por volta das 6h25 desta quinta-feira, 16 de maio, faleceu, aos 79 anos, o jornalista Antônio Costa de Souza, natural de São Luís, Maranhão. Costa, como era mais conhecido, lutava bravamente contra um câncer no pâncreas, com metástase no pulmão e fígado.
O jornalista chegou a Imperatriz em 1983, como correspondente do antigo Jornal Hoje, da capital, época em veio a trabalhar também no Departamento de Jornalismo da extinta TVE (TV Educativa), ao lado do amigo e também jornalista Marcelo Rodrigues Cardoso.
Costa foi editor-chefe do Jornal O PROGRESSO por vários anos e um dos mais destacados jornalistas de sua época. Em 2009, depois de exercer a profissão em Palmas, no Estado Tocantins, Costa voltou a Imperatriz, tendo encerrado sua carreira se dedicando a escrever contos e algumas memórias.
Há um ano, morava com o filho mais velho, o jornalista e advogado Daniel Pereira de Souza, na cidade de São José de Ribamar, Maranhão. Antônio Costa deixa viúva Geralda Pereira de Souza, e órfãos Daniel, Danilson, Marcos, Samuel, Ismael e Márcia.
Costa foi pioneiro. Também teve de aprender o ofício de jornalismo nos difíceis tempos de imprensa. Na capital, São Luís, percorreu redações. Foi "foca", como é denominado o jornalista no começo de carreira, fazendo de tudo um pouco. Literalmente, teve de correr atrás das notícias.
Costa amadureceu. Produziu trabalho sólido e veio contribuir com o processo de consolidação da imprensa imperatrizense, ainda embrionária do ponto de vista do jornal impresso diário, saindo as ruas todos os dias, com os fatos inerentes aos diversos segmentos, informando leitores ávidos pelos acontecimentos cotidianos, notadamente políticos e policiais.
O jornalista chegou a Imperatriz em 1983, como correspondente do antigo Jornal Hoje, da capital, época em veio a trabalhar também no Departamento de Jornalismo da extinta TVE (TV Educativa), ao lado do amigo e também jornalista Marcelo Rodrigues Cardoso.
Costa foi editor-chefe do Jornal O PROGRESSO por vários anos e um dos mais destacados jornalistas de sua época. Em 2009, depois de exercer a profissão em Palmas, no Estado Tocantins, Costa voltou a Imperatriz, tendo encerrado sua carreira se dedicando a escrever contos e algumas memórias.
Há um ano, morava com o filho mais velho, o jornalista e advogado Daniel Pereira de Souza, na cidade de São José de Ribamar, Maranhão. Antônio Costa deixa viúva Geralda Pereira de Souza, e órfãos Daniel, Danilson, Marcos, Samuel, Ismael e Márcia.
Costa foi pioneiro. Também teve de aprender o ofício de jornalismo nos difíceis tempos de imprensa. Na capital, São Luís, percorreu redações. Foi "foca", como é denominado o jornalista no começo de carreira, fazendo de tudo um pouco. Literalmente, teve de correr atrás das notícias.
Costa amadureceu. Produziu trabalho sólido e veio contribuir com o processo de consolidação da imprensa imperatrizense, ainda embrionária do ponto de vista do jornal impresso diário, saindo as ruas todos os dias, com os fatos inerentes aos diversos segmentos, informando leitores ávidos pelos acontecimentos cotidianos, notadamente políticos e policiais.
O QUE DISSERAM SOBRE COSTA
Jornalistas de vários veículos, inclusive alguns que trabalharam com Costa, lamentaram a morte do colega. "O viver apresenta natureza de missão e, missão dada, para quem tem essa consciência, é missão cumprida", disse Elson Araújo.
"Antônio Costa visivelmente tinha essa consciência. Foram várias missões recebidas e todas cumpridas com louvor. Trabalhei com o Costa, aprendi muito com ele. Por trás daquela cara de durão - e era quando era preciso -, um ser humano de um coração gigante", complementou Elson, que foi repórter de O PROGRESSO.
O jornalista, escritor, pesquisador e palestrante Edmilson Sanches, ressaltou a reportagem ter sido Costa "profissional de larga experiência e competência", acrescentando que "trabalhamos juntos, ele diretor de Redação e eu colaborador".
"Nos contatos pela Internet e redes sociais, costumava comentar meus textos, sempre com uma palavra de reconhecimento e apoio. Fez escola - mas sobretudo - fez boas amizades e filhos que o orgulham. Se Deus quiser, terá nos Céus um novo redator para Sua Palavra. Paz e Luz, amigo Antônio Costa", concluiu Sanches.
O repórter cinematográfico e produtor de televisão, Roflins Tobias, destacou que foi "um grande amigo, vai deixar muitas saudades. Era um profissional muito exigente, gostava das coisas bem feitas. Tive o prazer de trabalhar com ele na TV Capital, do saudoso amigo Conor Farias".
A morte de Costa também ganhou o noticiário da TVI, afiliada em Imperatriz da Rede Bandeirantes de Televisão, Canal 4. "Fizemos material que foi divulgado no horário do almoço, no nosso noticiário do horário", destacou o produtor Denis Lopes, externando pêsames aos familiares e amigos.
Para o produtor cultural Axel Brito, da Fundação Cultural de Imperatriz (FCI), Costa deixa uma grande lacuna no jornalismo imperatrizense e regional. "Uma grande perda para nossa cidade, pela referência, que percebemos em tudo que empreendeu no âmbito jornalístico, participando, de forma atuante e destacada, na construção da imprensa local e na representatividade de laços fortes, ao empreender em nossa cidade, repassando o legado da ativa construção política e cultural".
O empresário Francisco da Silva Almeida também falou sobre a morte de Antônio Costa. "Com certeza, uma grande perda para a nossa imprensa. Trata-se de um profissional que trabalho com esmero, sempre primando pela ética. A nossa imprensa perda um grande profissional".
Diretor para Assuntos da Microempresa da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII), o empresário Manoel Marcone Marques disse que o "vazio deixado por Costa será lembrado por muitas pessoas, principalmente pelos colegas que, com ele, viveram durante anos".
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