4/15/2021

PREÇO DO TIJOLO DISPARA EM IMPERATRIZ E PREJUDICA CONSTRUÇÃO CIVIL

Esta semana o produto sofreu mais um aumento.  O milheiro já chegou ao preço de  R$ 800 reais.  Construtores pretendem levar o caso ao Ministério Público*

 

São no  Brasil inteiro as denúncias e reclamações sobre aumentos abusivos de preços, sem nenhuma motivação convincente, de produtos e serviços. A pandemia tem sido a desculpa para a desonestidade moral de diversos segmentos econômicos. Em Estados como São Paulo e Minas Gerais, o Ministério Público baixou cartilhas educativas com orientações sobre como o consumidor deve agir nesses casos. Se há, ainda não foi tomada pública inciativa similar no Maranhão.

Do combustível ao alimento, do serviço ao material de construção, País afora, não houve respeito, nem consideração, a esse período de retração econômica pelo qual passa o Brasil, por conta pandemia do coronavírus.   Aumentou geral!!



A situação é tão preocupante que no congresso já tramita um projeto de lei que pretende criminalizar o aumento abusivo de preços em períodos de calamidade pública, mas o projeto ainda   não tem data para ser votado. Enquanto isso, a população clama pela intervenção estatal em algumas situações consideradas gritantes.  É o caso, por exemplo, de itens da construção civil.

Em Imperatriz o grande vilão dos itens da construção civil, no momento é o tijolo.  Construtores informam que em pleno período de pandemia o produto pulou de 350 reais para 800 reais.

O aumento no preço do tijolo atingiu em cheio um dos setores que mais geram postos de trabalho em Imperatriz: a construção civil.

Na cidade construtores   têm feito reuniões no sentido de encontrar uma saída para a crise que se avizinha provocada pelo que consideram um abuso. Entendem que não há um motivo justo para um aumento tão exagerado nos preços praticados por esse mercado.

Tendo como luzes o Código de Defesa do Consumidor, a lei dos crimes contra a economia popular, e a lei que disciplina os crimes contra a economia popular, a associação que congrega os pequenos construtores decidiu que vai até ao Ministério Público pedir "socorro".

"Acreditamos que nessa situação o MP possa intervir para conter os abusos, e proteger o setor que mais gera emprego na cidade bem como   a população, que de modo geral tem sido muito prejudicada com esses aumentos sem nenhuma fundamentação ",  assinalou  o empresário Humberto Brito, presidente da Associação de apoio à  Construção Civil do Maranhão.

 

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