Esta semana o produto sofreu
mais um aumento. O milheiro já chegou ao
preço de R$ 800 reais. Construtores pretendem levar o caso ao
Ministério Público*
São no Brasil inteiro as denúncias e reclamações
sobre aumentos abusivos de preços, sem nenhuma motivação convincente, de
produtos e serviços. A pandemia tem sido a desculpa para a desonestidade moral
de diversos segmentos econômicos. Em Estados como São Paulo e Minas Gerais, o
Ministério Público baixou cartilhas educativas com orientações sobre como o
consumidor deve agir nesses casos. Se há, ainda não foi tomada pública
inciativa similar no Maranhão.
Do combustível ao alimento, do
serviço ao material de construção, País afora, não houve respeito, nem consideração,
a esse período de retração econômica pelo qual passa o Brasil, por conta pandemia
do coronavírus. Aumentou geral!!
A situação é tão preocupante
que no congresso já tramita um projeto de lei que pretende criminalizar o
aumento abusivo de preços em períodos de calamidade pública, mas o projeto
ainda não tem data para ser votado. Enquanto isso, a população
clama pela intervenção estatal em algumas situações consideradas
gritantes. É o caso, por exemplo, de itens da construção civil.
Em Imperatriz o grande
vilão dos itens da construção civil, no momento é o
tijolo. Construtores informam que em pleno período de pandemia o produto
pulou de 350 reais para 800 reais.
O aumento no preço do tijolo
atingiu em cheio um dos setores que mais geram postos de trabalho em
Imperatriz: a construção civil.
Na cidade construtores
têm feito reuniões no sentido de encontrar uma saída para a crise que se avizinha provocada
pelo que consideram um abuso. Entendem que não há um motivo justo para um
aumento tão exagerado nos preços praticados por esse mercado.
Tendo como luzes o Código de
Defesa do Consumidor, a lei dos crimes contra a economia popular, e a lei
que disciplina os crimes contra a economia popular, a associação que congrega
os pequenos construtores decidiu que vai até ao Ministério Público pedir
"socorro".
"Acreditamos que nessa
situação o MP possa intervir para conter os abusos, e proteger o setor que mais
gera emprego na cidade bem como a população, que de modo geral tem sido muito
prejudicada com esses aumentos sem nenhuma fundamentação ",
assinalou o empresário Humberto Brito,
presidente da Associação de apoio à
Construção Civil do Maranhão.