12/25/2008

Drogas e assassinatos


Há muito que o tráfico de drogas tomou conta de Imperatriz. Antes, era apenas a maconha; depois veio o crack, um sub-produto da cocaína altamente letal; em seguida, em pequena monta, até porque é cara, chegou a cocaína, consumida por quem tem um maior poder aquisitivo.
As consequências do avanço do consumo de drogas já são sentidas: não são poucos os conflitos familiares em função de seu largo consumo.Sem falar no aumento do número de assaltos a mão armada. Dificilmente, ao ser preso, numa investigação mais profunda, não se descobre que o "paciente" é viciado em algum tipo de entorpecente.
Na edição deste 25 de Dezembro de do Jornal O Progresso, uma outra triste constatação tendo como fonte o combativo comandante do Terceiro BPM, tenente-coronel Marco Antônio Alves: maioria dos assassinatos ocorridos em 2007 tem sua gênesis no consumo ou tráfico de drogas. Abaixo, a integra da matéria.

O Progresso- Edição de 25 de Dezembro

Tráfico de drogas e acerto de contas são
as causas da maioria dos assassinatos


Essa constatação foi feita ontem pelo comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar em Imperatriz, Tenente Coronel Marco Antonio Alves, em entrevista concedida à imprensa.

"A maioria dos assassinatos tem relação com o tráfico de drogas e acertos de contas entre bandidos", avaliou.

O comandante Alves informou que, até ontem, 98 pessoas haviam sido assassinadas em Imperatriz. Entretanto, de acordo com levantamentos feitos pelo Instituto Médico Legal (IML), até ontem haviam sido registrados 119 assassinados em Imperatriz este ano. Há, portanto, uma diferença entre as estatísticas da Polícia Militar e do IML.

A PM, através do Coronel Alves, informou que neste mês aconteceram 11 assassinatos, mas - de acordo com os números registrados pelo IML - já foram 14, com os três assassinatos praticados no último fim de semana.

Esse número do IML é apenas de assassinatos ocorridos em Imperatriz, e não com a inclusão de outros municípios.

Até ontem, a Polícia Militar conduziu para a Polícia Civil 559 pessoas, a maioria, segundo o Tenente Coronel Alves, traficantes de drogas. Também foram retiradas de circulação 209 armas de fogo e efetuadas 119 apreensões de drogas, tais como crack, cocaína, maconha e até axixe.

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