1/03/2009
Matadouro de Imperatriz tem péssima condição de higiene
Não há dúvida: qualquer mortal que for visitar o matadouro de Imperatriz e testemunhar como os animais são abatidos e se aperceber das condições de salubridade do local, vai pensar duas vezes antes de consumir a carne saída dali e distribuída no comércio local. O pior, é que "os amantes da carne" não têm escolha pois 100% do produto vendido na cidade é origário do matadouro municipal.
O choque visual começa na forma do abate. Os bovinos são mortos a golpes de machado e, antes mesmo de morrerem são "escalpelados". A cena é dantesca.
Em matadouros modernos o abate não é tão cruel assim. É quase certo que o local não resitiria a uma visita da Vigilância Sanitária ou do Ministério Público.
O matadouro é público, mas até hoje nenhum prefeito deu conta de organizá-lo. Em que pese grande parte dos funcionários serem pago pela Prefeitura funciona como se fosse propriedade privada. Trata-se de mais um desafio para o recém empossado prefeito Sebastião Madeira.
Pelo que o blogue apurou, diariamente são abatidos no matadouro algo em torno de 100 cabeças de gado.
A cidade conta com um moderno Frigorico (Grupo Arantes) mas todo o abate, estimado em 600 cabeças, é vendido para outros municípios e até outros Estados.
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